A tendência científica para ver as maiores cidades do mundo como seres vivos, que respiram, consomem e excretam, está levando a uma compreensão mais profunda de como a má qualidade do ar nas megacidades pode prejudicar os moradores e também desempenhar um papel importante na mudança climática global.
Esta é a conclusão de um relatório sobre um modelo de "metabolismo urbano" das megacidades.
Charles Kolb, um dos responsáveis pela elaboração do relatório, argumenta que o conceito de metabolismo urbano já existe há décadas. Ele vê as grandes cidades como entidades vivas, que consomem energia, alimentos, água e outras matérias-primas, e libera resíduos.
Os resíduos lançados incluem o dióxido de carbono - o principal gás de efeito estufa - poluentes do ar, esgotos e outros poluentes da água e até mesmo o excesso de calor que se acumula em grandes extensões de vias pavimentadas e prédios.
Os seres humanos produzem diretamente uma parcela significativa desses resíduos, mas as emissões de indústrias, usinas de geração de energia e sistemas de transporte exalam as maiores quantidades de gases de efeito estufa e outros poluentes do ar.
Outros metabolizadores urbanos incluem sistemas de esgotos, aterros sanitários, animais domésticos e pragas, como os ratos, que em algumas cidades são mais numerosos do que as pessoas.
Durante os últimos cinco anos, este corpo de conhecimento tornou mais claros os perigos da má qualidade do ar nas megacidades, não apenas sobre as grandes populações locais, mas também sobre as aglomerações centrais, as atividades agrícolas e os ecossistemas naturais localizados a sotavento dessas áreas, afirma Kolb.
"O dióxido de carbono e outros poluentes tornam as megacidades gigantescos indutores de mudanças climáticas," disse Kolb. "Eles impactam o clima em nível regional e global porque estes gases de efeito estufa são duradouros e se dispersam ao redor do mundo.
"Mais da metade da população do mundo vive hoje nas cidades, e as maiores áreas urbanas do mundo estão crescendo rapidamente. O número de megacidades - regiões metropolitanas com população superior a 10 milhões - cresceu de apenas três em 1975 para cerca de 20 hoje.
Megacidades mais limpas, como Tóquio e Osaka, no Japão, e Nova Iorque e Los Angeles, nos Estados Unidos - todas no mundo desenvolvido - continuam tendo sérios problemas, segundo Kolb. Sebrae
Esta é a conclusão de um relatório sobre um modelo de "metabolismo urbano" das megacidades.
Charles Kolb, um dos responsáveis pela elaboração do relatório, argumenta que o conceito de metabolismo urbano já existe há décadas. Ele vê as grandes cidades como entidades vivas, que consomem energia, alimentos, água e outras matérias-primas, e libera resíduos.
Os resíduos lançados incluem o dióxido de carbono - o principal gás de efeito estufa - poluentes do ar, esgotos e outros poluentes da água e até mesmo o excesso de calor que se acumula em grandes extensões de vias pavimentadas e prédios.
Os seres humanos produzem diretamente uma parcela significativa desses resíduos, mas as emissões de indústrias, usinas de geração de energia e sistemas de transporte exalam as maiores quantidades de gases de efeito estufa e outros poluentes do ar.
Outros metabolizadores urbanos incluem sistemas de esgotos, aterros sanitários, animais domésticos e pragas, como os ratos, que em algumas cidades são mais numerosos do que as pessoas.
Durante os últimos cinco anos, este corpo de conhecimento tornou mais claros os perigos da má qualidade do ar nas megacidades, não apenas sobre as grandes populações locais, mas também sobre as aglomerações centrais, as atividades agrícolas e os ecossistemas naturais localizados a sotavento dessas áreas, afirma Kolb.
"O dióxido de carbono e outros poluentes tornam as megacidades gigantescos indutores de mudanças climáticas," disse Kolb. "Eles impactam o clima em nível regional e global porque estes gases de efeito estufa são duradouros e se dispersam ao redor do mundo.
"Mais da metade da população do mundo vive hoje nas cidades, e as maiores áreas urbanas do mundo estão crescendo rapidamente. O número de megacidades - regiões metropolitanas com população superior a 10 milhões - cresceu de apenas três em 1975 para cerca de 20 hoje.
Megacidades mais limpas, como Tóquio e Osaka, no Japão, e Nova Iorque e Los Angeles, nos Estados Unidos - todas no mundo desenvolvido - continuam tendo sérios problemas, segundo Kolb. Sebrae
Nenhum comentário:
Postar um comentário