sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

BÍBLIA ÊXODO 15:20-25 MORINGA OLEÍFERA MILAGRE DA NATUREZA FARMÁCIA NATURAL

Moringa Oleífera (Moringáceae), planta originária da Índia é considerada por botânicos e biólogos, um milagre da natureza. Uma esperança para o combate da fome no mundo. Rica em vitaminas e sais minerais, ela tem, segundo os estudos mais recentes:  

07 vezes mais vitamina C que a laranja
04 vezes mais cálcio que o leite
04 vezes mais vitamina A que a cenoura
03 vezes mais potássio que a banana
02 vezes mais proteína que o leite, 
27% de proteína
Mais ferro que o espinafre
Vitaminas A, B (tiamina, riboflavina, niacina), C, E, e beta caroteno

Minerais presentes: Fósforo, Ferro, Selênio e Zinco

Pesquisa na internet, mostrará centenas de referências. É considerada medicinal. Estudos demonstraram sua eficiência em dezenas de doenças: é anti-diarréica, anti-inflamatória, anti-microbiana, anti-espasmódica, anti-diabética, diurética, vermífuga (flores e sementes).

De sua semente se extrai um óleo similar em qualidade ao azeite de oliva. Por ser a única planta conhecida que floresce todo o ano, é, também, considerada melífera, própria para a criação de abelhas. Seu mel é considerado medicinal e alcança elevado valor no mercado europeu. Pela produção intensiva de flores e sementes, estudos recentes recomendam seu plantio para extração de biodiesel de suas sementes.

As sementes verdes podem ser cozidas, iguala feijão branco, soja, etc., e servidas na forma de salada.

Suas folhas e flores são comestíveis, para humanos e animais. Vem sendo utilizadas para alimentação de ovinos, caprinos, galinhas caipiras, coelhos e vacas leiteiras. A associação brasileira de caprinocultores a recomenda.


Das flores se faz um prato apreciado na Indonésia e Timor Leste, chamado makansufa, As flores são fritas em óleo de coco, e imersas em leite de coco, sendo comidas com arroz ou milho. As folhas e flores podem, também, ser consumidas em vitaminas ou sucos com outros legumes, como beterraba, cenoura, ou frutas como a laranja, maçã, melão, mamão, caju, abacaxi. etc.

As flores tambem poderao ser utilizada em um chá medicinal, recomendado para resfriados, de uso popular em vários países.O suco das flores ou folhas, pode compor caldos ou molhos, na sua forma natural para preservar vitaminas e sais minerais. É excelente no tratamento para redução de peso, e por ser rica em nutrientes, facilita uma reeducação alimentar sem agressão ao corpo e ao metabolismo.

As suas flores são muito utilizadas para alimentação de abelhas tipo Europa (Apis) ou as nativas sem ferrão. Produzem muito nectar para a alimentação das abelhas, florescendo o ano todo.De suas folhas, flores ou sementes, se pode extrair um produto, utilizado como decantador no tratamento de água para consumo humano, similar aos produtos aos químicos utilizados pelas companhias de tratamento de água. As folhas maceradas em poças de água barrenta provocam rápida limpeza. Se não estiver contaminada, fica própria para o consumo. No Nordeste brasileiro esta planta já está sendo utilizada para este fim.

As vagens novas podem ser cozidas, iguala aspargos ou vagens de feijão. E bastante utilizada desta forma no Haiti.


De suas cascas se faz artesanato, pois são muito maleáveis e proprias para moldar e fazer cestos, trançados, etc.. Pode ser processada para extrair uma fibra, para produzir tapetes. Sua seiva tem gosto adocicado. A casca e a resina, tem tanino, que é utiulizado para o curtimento de couros para a fabricação de calçados, bolsas, vestuário, etc.

Pode-se planta-la em canteiros, como uma hortaliça, e quando a planta atinge cerca de 30 centímetros, arranca-se o pé e se extrai uma batata para consumo alimentar. Tem gosto de rábano, próximo do rabanete, A seiva e a batata, tem todas as vitaminas da plantas em concentração. Essa batata pode ser comida em saladas ou refogados. Ou mesmo em sucos de frutas ou legumes. Após esse período de 30 dias a batata desaparece e transforma-se na raiz da planta.

Em muitos países se planta a Moringa como ornamental pois ela produz flores o ano inteiro, sendo a única planta conhecida com essa capacidade. Sua madeira é mole, mas é excelente para produzir celulose para fabricação de papel.

Por suas propriedades alimentícias, pode ser utilizada em tratamentos de desnutrição, pois é rica em proteína, vitaminas e sais minerais. Também pode ser utilizada no combate à obesidade e ao colesterol elevado, substituindo com nutrição equivalente, mas com muito mais vitaminas e sais minerais, a carne e vários outros alimentos que engordam ou que são ricos em gorduras saturadas.

Pode, ainda, ser plantada como forrageira, para alimentar carneiros, cabritos, coelhos, galinhas caipiras, vacas leiteiras. Planta-se as sementes a cada 80 centimetros. Quando a planta atinge 80 centimetros de altura, corta-se os ponteiros. Após nova brotação, vão surgir vários brotos. Quando eles atingirem 30 centimentos, corta-se novamente todos os ponteiros, para que haja uma nova brotação. Assim a planta fica mais encorpada. Após essa segunda quebra de ponteiros, pode-se cortar os brotos e retirar as folhas para servir como alimento. Pela sua concentração de vitaminas e sais minerais, é um alimento nobre que ajuda a reduzir o custo da criação.

A planta produz efeito renovador das células epiteliais, dos órgãos sexuais e do cérebro. Estudos demonstraram sua eficiência em dezenas de doenças: é anti-diarréica, anti-inflamatória, anti-microbiana, anti-espasmódica, anti-diabética, diurética, vermífuga (flores e sementes).

Existe citação do uso dessa planta com essa finalidade na bíblia, em Êxodo 15:20-25. Ela é considerada um milagre da natureza, uma verdadeira farmácia natural.

O apoio da ONU/UNICEF ocorre em campanhas para o seu plantio e uso. No Senegal foi instalada uma indústria para extração de produtos, com compromisso de compra das sementes, preço em dólar. A campanha resultou no plantio de oito milhões de arvores, em algumas semanas.

Como as terras do Brasil são, em geral, muito férteis, a tendência da planta é crescer muito rapidamente e produzir um tronco alto. Para aumentar o potencial de folhas e flores, seja para alimentação humana, animal ou aumentar a produção de flores parra as abelhas, pode-se utilizar a seguinte estratégia:

Quando a planta atingir 80 cm, quebre o ponteiro, para ela soltar múltipla brotação no tronco; Deixe os novos brotos crescerem mais uns 40 cm e quebre as pontas de todos eles, como fez da primeira vez. O objetivo é multiplicar, novamente a brotação, para que a árvore forme uma copa mais ampla.

Quando os novos brotos atingirem outros 40 cm, quebre as pontas destes também, com o mesmo objetivo. A partir daí poderá colher as folhas que nascerem e os brotos novos que surgirem. Eles serão repostos pela planta.

Este procedimento ajudará a planta a formar uma copa mais ampla. Posteriormente, poderão ser tomados alguns cuidados, como cortar as pontas mais altas quando crescerem, para a planta permanecer numa altura mais baixa e desenvolver galhos laterais, o que aumenta o potencial e produção de folhas e flores, que são os principais objetivos.

www.granjaparaiso.com.br › Plantas Supervitaminadas

MORINGA OLEÍFERA [VÍDEOS]

Moringa Oleifera "A árvore da vida"
 
Propiedades de la Moringa
 
Moringa - A Semente da Vida (Jornal Nacional)
 
Como preparar o chá de MORINGA OLEIFERA
 
Vídeo de Abertura - Moringa Oleifera
 
Comparativo do Chá de Moringa e o respectivo Pó da Folha de Moringa
 
Moringa Oleífera Uma visualização de algumas propriedades
 
Água barrenta é purificada com sementes de moringa no Piauí

ÁGUA DA AMAZÔNIA PODE SER COMERCIALIZADA EM ESCALA INTERNACIONAL

As águas da Amazônia podem ser comercializadas em escala internacional a exemplo do que acontece com o barril de petróleo. Quanto custaria o barril de água? Esta é uma pergunta que os cientistas, especialmente os especialistas em água, como os hidrólogos, se fazem.

Com 20% das águas correntes do planeta, das quais 14% em solo brasileiro, a Amazônia continental pode ser considerada muito mais rica do que os poços de petróleo do Oriente Médio, palco de guerras em decorrência do seu “ouro negro”.

Foi com o intuito de valorizar cientificamente, socialmente, ambientalmente, politicamente e economicamente o potencial hídrico da região, que um grupo de trabalho formado por dez especialistas – Marco Antonio de Oliveira (CPRM), Naziano Filizola (Ufam), Emílio Soares (Ufam), Júlio Tota (UEA), Ingo Wahnfried (USP), Jaci Saraiva (Sipam), Eurides de Oliveira (ANA), Oswaldo Calisto Acosta (Aneel), Andrea Bartorelli (geólogo) e Ennio Candotti (Físico-Museu da Amazônia/Musa) – desenvolveram um estudo conjunto sobre o estado da água de superfície, subterrânea e aérea da região.

O dossiê foi entregue ontem ao secretário geral do Ministério de Ciência e Tecnologia, Luiz Antônio Elias, em Brasília, em reunião que contou com a presença do presidente do Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Marco Antônio Raupp, e do professor Ennio Candotti, na Esplanada dos Ministérios, no Distrito Federal.

Entre as sugestões contidas no documento para as autoridades brasileiras observa-se “a criação do crédito de água para um serviço ambiental semelhante ao do crédito de carbono a ser utilizado no incentivo da conservação dos mananciais, das águas superficiais e subterrâneas. Estes créditos poderiam financiar comunidades propiciando a conservação – evitando e inibindo fontes contaminantes, bem como contribuir para a realização de estudos e ações.

Sempre com o objetivo de comprender e preservar os ciclos hidrológicos na Amazônia e no planeta, e os biomas que dependem dele e interagem com ele. Caminhos para a determinação de um valor de mercado do barril de água deverão ser estudados para consolidar este item-conceito”.

Os especialistas também apontam “a necessidade da criação de um Instituto Multidisciplinar das Águas da Amazônia, com a finalidade de promover estudos e projetos, a cooperação internacional e a colaboração entre as diferentes instituições e agências voltadas a conhecer e monitorar o papel climático e ambiental do ciclo hidrológico na Bacia Amazônica”, a maior e mais importante do mundo pelas características orgânicas, biológicas e de preservação da biodiversidade do planeta.

O Grupo de Trabalho responsável pelo documento aponta a necessidade urgente de um levantamento científico do estado da qualidade da água oferecida à população nas cidades de Manaus e Parintins, especialmente as oriundas dos poços artesianos.

Em determinado trecho do documento consta que “20% do abastecimento público de Manaus de água é feito a partir do Aquífero Alter do Chão, e apenas 8% das casas são atendidas por rede de coleta de esgotos. Isso gera contaminação por fossas sépticas. Um estudo avaliou a água de 120 poços particulares na cidade e constatou que 75% estavam contaminados por coliformes fecais. Em Parintins, todo o abastecimento de água é feito a partir do Aquífero Alter do Chão.

Um estudo mostrou que dos 18 poços que compõem o sistema de abastecimento, apenas quatro não apresentaram contaminação oriunda de fossas sépticas. Não há rede de coleta de esgotos na cidade”. Em face do cenário apresentado pelo dossiê e da necessidade de políticas públicas emergenciais para a área, o secretário-geral do Ministério de Ciência e Tecnologia, Luiz Antônio Elias, encaminhou o documento como uma das prioridades da nova gestão do ministério que assumirá com a posse da presidente Dilma Rousseff.

Fonte: A Crítica/ AM

POLÍTICA NACIONAL DE RESIDUOS SÓLIDOS MULTA AO CONSUMIDOR

Política Nacional de Resíduos Sólidos entra em vigor prevendo multa ao consumidor. 

Para Idec, serão necessárias mais ações de educação para o consumo sustentável. Com responsabilidade compartilhada, multa aplicada aos consumidores após advertência pode chegar a R$ 500

Os consumidores que não tratarem o lixo de maneira adequada poderão sofrer advertências e multas que variam entre R$ 50 e R$ 500. Isso é o que está previsto no decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que entrou em vigor na última quinta-feira (23), regulamentando a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), instituída em agosto deste ano.

A multa será aplicada apenas em casos de reincidência e pode ser convertida em serviços de preservação, melhoria e recuperação da qualidade do meio ambiente.

As punições seguem o princípio da responsabilidade compartilhada, pelos quais não apenas fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes e o governo (por meio dos serviços públicos de limpeza urbana), mas também os consumidores têm suas obrigações quanto à destinação adequada do lixo.

De acordo com a lei, "os consumidores são obrigados, sempre que estabelecido sistema de coleta seletiva pelo plano municipal (.) ou quando instituídos sistemas de logística reversa, a acondicionar adequadamente e de forma diferenciada os resíduos sólidos gerados e disponibilizar adequadamente os resíduos sólidos reutilizáveis e recicláveis para coleta ou devolução".

Para o Idec, a responsabilidade compartilhada é um avanço. Porém, para que o consumidor possa fazer a sua parte, o setor produtivo e os governos precisam dar condições para tal. É necessário que o caminho para descarte e reciclagem seja tão acessível ao consumidor quanto a compra dos produtos.

"Essa acessibilidade está relacionada à educação para o consumo sustentável. Todos os elos terão de redobrar os esforços nesse sentido", declarou a pesquisadora do Idec, Adriana Charoux. "Não basta ampliar os postos de coleta e punir os consumidores senão houver um amplo processo de sensibilização que mostre a importância de uma gestão responsável e compartilhada dos resíduos que geramos", acrescentou.

Entre outros aspectos positivos da lei, destacam-se:

Afirmação do conceito de ciclo de vida do produto, no qual se considera
todas as etapas da cadeia de produção, desde o seu desenho e a escolha
das matérias-primas  até as formas de reciclagem e disposição final;

Determinação de que as embalagens devem ser fabricadas com materiais que propiciem a reutilização ou a reciclagem e sejam restritas em volume e peso;

Obrigação aos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de estabelecerem sistema de retorno pós-consumo independente do serviço de limpeza pública para embalagens de agrotóxicos, pilhas e baterias, pneus, óleos lubrificantes, lâmpadas fluorescentes, produtos eletroeletrônicos e seus componentes;

Estabelecimento de uma ordem de prioridade para a gestão dos resíduos sólidos: não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos;

Incentivo à criação e desenvolvimento de cooperativas de catadores de materiais recicláveis.

A lei também prevê multas para infrações ambientais, como a importação de resíduos sólidos perigosos, cujo valor pode chegar a R$ 10 milhões.

IDEC   

POLÍTICA NACIONAL DE RESIDUOS SÓLIDOS VIDEO

RECICLAGEM DE PLÁSTICO



Buscando uma forma de minimizar os efeitos ambientais negativos do excesso de plástico descartado, pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ) desenvolveram uma nova técnica de reciclagem desse material.

Testes realizados no Laboratório de Modelagem, Simulação e Controle de Processos da instituição mostraram que é possível criar resinas plásticas produzidas a partir do reaproveitamento de até 40% de material plástico já utilizado.

O método escolhido pela equipe foi a reciclagem com produção in situ, que possibilita incorporar materiais plásticos usados a plásticos virgens no próprio ambiente da reação química. Por meio da polimerização em suspensão, foram realizadas misturas moleculares de poliestireno reciclado e de poliestireno virgem, usando copos descartáveis.
"A técnica é simples. Basicamente dissolvemos o plástico usado numa solução com reagentes e depois adicionamos o material direto no reator para fazer mais plástico", diz o professor José Carlos Pinto, responsável pelo projeto.

Ao contrário de outras técnicas de reciclagem, como a mecânica, esse método mantém a qualidade do produto final, pois a adição de plásticos reciclados não interfere no andamento da reação química de polimerização.

"O plástico usado foi reincorporado como matéria-prima do processo sem grandes transformações químicas. As propriedades finais do produto são similares às propriedades dos polímeros não-reciclados", assinala.

Além de copos descartáveis, a técnica pode ser empregada com outras famílias de materiais à base de poliestireno, de poliacrilatos, de polimetacrilatos e de poliacetatos, como aqueles utilizados para fabricar capas de CD, isopor, interiores de geladeira e carcaças de televisão, entre outros produtos.

"O próximo passo é testar a técnica com cargas de isopor recicladas. O isopor não é biodegradável, mas pode ser facilmente reciclado e utilizado para fabricar isopor novo", adianta José Carlos.

A Coppe já encaminhou ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) a solicitação de patente para a nova técnica, que poderia ser facilmente incorporada ao setor produtivo para uso em escala industrial, devido ao seu baixo custo. "Para as fábricas se adaptarem a essa tecnologia, precisariam apenas fazer pequenos ajustes, como adicionar na linha de produção um recipiente para misturar o plástico reciclado com os reagentes", explica.

De acordo com o professor José Carlos Pinto, a reciclagem é a melhor resposta diante do debate sobre usar ou não usar o plástico. "A questão maior não é se devemos usar ou não o plástico, mas o que devemos fazer com ele depois do seu ciclo de uso", destaca o engenheiro químico, lembrando que o plástico deve ser tratado como uma matéria-prima potencialmente reutilizável, e não como lixo.

O professor ressalta os impactos ambientais positivos da transformação de plástico em plástico. "A reciclagem contribui para reduzir a quantidade de material descartado no meio ambiente, pois o utiliza como matéria-prima para produzir novos materiais plásticos. Ao ser reciclado, se economiza o petróleo que seria utilizado para fazer plástico novo e isso certamente contribui para a redução da emissão de carbono na atmosfera", diz.

A reciclagem do plástico também pode resultar em consideráveis impactos econômicos e sociais. "A reciclagem pode estimular a valorização econômica dos resíduos plásticos. Eles têm baixo valor agregado, apesar de serem derivados do petróleo, e por isso são facilmente descartados pela população", avalia. "Ela também pode gerar empregos por incentivar a coleta seletiva de plástico por cooperativas de catadores de lixo".

Plásticos são materiais formados pela união de grandes cadeias moleculares chamadas polímeros, que por sua vez são formadas por moléculas menores, chamadas monômeros.

Estima-se que no Brasil pelo menos 2,2 milhões de toneladas de plástico pós-consumo (descartados após o uso) se acumulam anualmente, segundo dados da Plastivida Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos - entidade que representa institucionalmente a cadeia produtiva do setor para divulgar a importância dos plásticos na vida moderna e promover sua utilização ambientalmente correta.

Faperj

PAPELÃO É ALTERNATIVA RÁPIDA E LIMPA NA CONSTRUÇÃO CIVIL

O uso do papelão na construção civil pode representar uma alternativa que proporciona mais rapidez na obra, e com um processo mais leve e salubre.

Se não diretamente para moradias, o material oferece uma solução rápida e segura para construções de apoio nos canteiros de obras, pequenos depósitos e outros "puxadinhos".

A utilidade e a segurança do papelão para a construção civil estão sendo demonstradas por pesquisas que estão sendo realizadas no Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC), da USP.

De acordo com a pesquisadora Gerusa Salado, os estudos com o papelão já vêm sendo desenvolvidos no Japão. "No Brasil, esse tipo de pesquisa ainda é inédito," afirma.

A escolha do papelão levou em conta critérios como reciclagem e produção de celulose e do próprio papelão, matérias-primas abundantes no Brasil.

"O papelão, além do fato de poder ser reciclado várias vezes, não precisa de um grande processo de transformação para a reciclagem. Basta triturá-lo e misturar com água", descreve Gerusa.

Para testar a eficácia do uso do papelão na construção civil, os pesquisadores construíram uma célula-teste. Esta "construção experimental", como foi denominada, possui o formato de um cubo medindo cerca de 3x3x3 metros (m), equivalente a um volume de 27 metros cúbicos (m3). Em uma de suas paredes há uma janela. Na outra, uma porta.

Gerusa explica que as outras duas paredes são "paredes cegas", ou seja, sem qualquer tipo de abertura. Inicialmente, a pesquisadora desenvolveu na célula-teste as vedações, que são o objeto principal de sua pesquisa.

Gerusa conseguiu construir uma parede de 1 m linear, com tubos de 10 cm de diâmetro, sem resina ou impermeabilizantes. A estrutura, segundo ela, resistiu até 5,0 toneladas. Utilizando a resina impermeabilizante, a mesma estrutura teve sua resistência aumentada, suportando até 6,0 toneladas.

Esta mesma resina também torna o material resistente às chuvas e à umidade. "Nossa construção experimental tem resistido a todas as fortes chuvas desses últimos tempos", conta a pesquisadora.

Em relação ao fogo, ela alerta que o material ainda precisa ser avaliado em relação ao tempo que o papelão pode levar para ser incinerado e se o fogo pode se extinguir sozinho - estes testes são realizados em laboratório e seguem normas técnicas nacionais e/ou internacionais. "Sabemos que todos os materiais de construção são suscetíveis ao fogo, mas neste caso, precisamos averiguar se o tempo de propagação de um incêndio acidental possibilita que os usuários desocupem a edificação", diz Gerusa.

Os estudos realizados já têm dado frutos, segundo a pesquisadora. "Já é certeza que a estrutura poderá ser aplicada em edificações térreas".

O intuito das pesquisas, segundo Gerusa, é que a estrutura possa vir a ser utilizada para habitações ou não, além de outros tipos de construções como edifícios, como uma possibilidade de substituição de materiais de alvenaria.

Entre as principais vantagens na utilização do papelão na construção civil, Gerusa destaca o uso de uma fundação apenas superficial e não subterrânea, pois a construção é leve. A construção de imóveis com este material é bem mais rápida do que os métodos convencionais porque é feita num sistema construtivo pré-fabricado.

"Além disso, os tubos de papelão são ocos, facilitando a instalação dos sistemas hidráulicos e elétricos, não havendo necessidade de quebrar paredes. Todo o processo é limpo e salubre podendo ser desmontado e remontado a qualquer tempo", garante a pesquisadora.

O custo de uma parede de papelão em relação à de alvenaria convencional por enquanto é proporcional, mas Gerusa lembra de alguns fatores que podem torná-lo um potencial material concorrente à alvenaria, como impostos adequados a construção civil, produção não só dos tubos, mas também de módulos pré-fabricados em larga escala.

Agência USP

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

CÂMARA DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL


A Câmara Federal de Compensação Ambiental, formada por representantes do Governo e da sociedade civil, realizou nesta sexta-feira (17), em Brasília, sua primeira reunião ordinária. O órgão do Ministério do Meio Ambiente é responsável por estabelecer prioridades e diretrizes para a aplicação dos recursos gerados por obras e empreendimentos que produzam impactos ambientais significativos.

Os recursos da compensação ambiental, que agora devem ser previstos nos Estudos de Impactos Ambientais (EIA), fazem parte das condicionantes do licenciamento e são aplicados prioritariamente na regularização fundiária das Unidades de Conservação federais, estaduais e municipais. Podem, ainda, ser investidos na infraestrutura de gestão das áreas protegidas e na conservação da biodiversidade.

Para a ministra Izabella Teixeira, “a compensação ambiental traz uma nova dinâmica ao licenciamento”. O papel da Câmara será, segundo ela, fazer a articulação entre Governo Federal, estados e municípios para conciliar as estratégias de conservação da biodiversidade. Izabella cobrou dos integrantes da CFCA que promovam o engajamento da sociedade no uso sustentável das unidades de conservação. “Quanto mais se usa, mais se conserva”, salientou.

De acordo com a ministra, “a sociedade tem que aderir aos resultados da compensação ambiental”. Mesmo com prioridade para a regularização fundiária, são esperados investimentos na estruturação dos parques, principalmente os que têm potencial de uso para o turismo, lazer e educação ambiental. (Fonte: Paulenir Constâncio/ MMA)

Portal Ambiente Brasil

INVENTÁRIO DAS FLORESTAS BRASILEIRAS

As florestas brasileiras terão uma atenção a mais a partir de agora. O Governo Federal vai começar a inventariar a qualidade, quantidade e as regiões florestais em todo o País, e os dados atualizados servirão como informações precisas para a elaboração de políticas públicas de uso e conservação destes recursos naturais.

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e o diretor-geral do Serviço Florestal Brasileiro, Antônio Carlos Hummel, anunciaram nesta quinta-feira (16), no Jardim Botânico de Brasília, o ínicio das atividades para a realização do Inventário Florestal Nacional. A iniciativa vai levantar dados que vão subsidiar também as ações do Brasil em fóruns internacionais, em especial nos eventos sobre mudanças climáticas e conservação da biodiversidade.

De acordo com a ministra Izabella, o inventário será um instrumento de base técnica científica que fornecerá dados precisos nos processos de negociação e análise para um planejamento ambiental adequado e eficiente. ” A sociedade brasileira não tem informação suficiente sobre as florestas do País, e esse trabalho vai subsidiar também o debate sobre conservação da biodiversidade e mudanças climáticas. Com isso, poderemos convencer tomadores de decisão de diferentes setores a disponibilizar recursos permanentes para as florestas, entre outras medidas”, disse.

O Inventário Florestal contará com cerca de 20 mil pontos amostrais distribuídos por todo o País, que estarão localizados a 20 quilômetros uns dos outros. Em cada local, equipes buscarão informações como número, altura, diâmetro e espécies de árvores, tipo de solo, estoque de carbono e biomassa. Também será feito um levantamento socioambiental para conhecer a relação das populações locais com a floresta.

Para Antônio Carlos Hummel, esta será uma oportunidade única de mostrar o real estado das florestas nacionais. Ele ressaltou que, apesar de já haver um monitoramento via satélite, o trabalho de campo bem planejado e com metodologia integrada entre os estados da Federação permitirá que haja
dados pertinentes. Assim, poderemos ter uma atuação mais
consistente no que se refere à conservação destes recursos
naturais”, afirma.

As florestas brasileiras ocupam 516 milhões de hectares, cerca de 60% da áreas do País, mas ainda não existem informações amplas e sistematizadas sobre esse patrimônio natural. O Inventário Florestal Nacional será o marco zero deste levantamento e servirá como referência para analisar mudanças na distribuição e composição das florestas e na relação das populações que habitam nestas regiões.

As equipes responsáveis pela coleta de dados vão visitar todos os estados da federação e verificar também aspectos como a condição fitossanitária (saúde) das árvores, quantidade de matéria orgânica morta e vestígios de exploração florestal. O Amazonas terá o maior número de pontos amostrais (3.906), e o estado de Sergipe o menor (55).

Uma equipe da Universidade de Brasília (UnB) fez uma demonstração da medição de uma área do Jardim Botânico. A UnB será parceira do Serviço Florestal no levantamento de informações de 67 pontos amostrais do Distrito Federal.

No dia 17 de dezembro, o Serviço Florestal também vai promover o 1º Encontro do Sistema Nacional de Informações Florestais no Centro Nacional de Apoio ao Manejo Florestal (Cenaflor). Serão lançados ainda o Portal Nacional da Gestão Florestal e o livro de bolso “Florestas do Brasil em Resumo 2010″, e haverá a apresentação do status do Sistema Nacional de Informações Florestais. (Fonte: Carine Correa/ MMA)

Portal Ambiente Brasil

domingo, 26 de dezembro de 2010

LIVROS DIGITALIZADOS GOOGLE BOOKS

O Google Books funciona como um ''armazém digital'' com 500 bilhões de palavras pertencentes a livros publicados entre 1800 e 2000 em inglês, francês, espanhol, alemão, chinês, russo e hebraico

Sem muito alarde, o Google fez uma base de dados gigantesca reunida a partir de quase 5,2 milhões de livros digitalizados disponíveis para o público baixar gratuitamente ou realizar buscas online, abrindo toda uma gama de possibilidades para pesquisa e educação em ciências humanas.

O armazém digital -- que contém palavras e frases curtas, bem como uma contagem da frequência com que elas aparecem ano a ano -- é uma das primeiras iniciativas em que um conjunto de dados dessa magnitude e com ferramentas de busca fica à disposição dos acadêmicos, estudantes e qualquer um que goste de passar tempo na frente de uma tela pequena

O público alvo é o acadêmico, mas uma simples ferramenta online também permite que qualquer pessoa com um computador entre com uma sequência de cinco palavras e veja um gráfico que demonstra o uso da frase ao longo do tempo – uma diversão que pode se tornar tão viciante quanto o videogame “Angry Birds”.

Com um clique você pode ver que a palavra “women” [“mulher”] em comparação à palavra “men” [“homem”], raramente é mencionada até o início dos anos 70, quando o feminismo ganhou terreno. As duas linhas, movendo-se em direções opostas, finalmente se cruzam por volta de 1986.

Mickey Mouse e Marilyn Monroe não receberam nem de longe a mesma atenção que Jimmy Carter no mundo impresso; pode comparar o número de referências a “Tiananmen Square” [praça Tiananmen] depois de 1989, que é muito maior em inglês do que em chinês; ou acompanhar como a palavra “grelhar” começou a crescer no final dos anos 90 até que ultrapassou “assar” e “fritar” em 2004.

O objetivo é dar a uma criança de oito anos a capacidade de acompanhar as tendências culturais durante a história, tal como foram registradas nos livros”, diz Erez Lieberman Aiden, associado júnior da Society of Fellows em Harvard.

Lieberman Aiden e Jean-Baptiste Michel, um acadêmico com pós-doutorado de Harvard, reuniram o conjunto de informações com o Google e iniciaram um projeto de pesquisa para demonstrar o quanto as bases de dados podem transformar nossa compreensão da linguagem, da cultura e do fluxo das ideias.

O estudo, que será publicado na revista Science na sexta-feira (17), oferece uma degustação instigante da riqueza do cardápio de oportunidades de pesquisa agora abertas para os professores de literatura, história e artes que talvez tenham evitado a análise quantitativa até agora. A ciência está dando um passo incomum ao tornar o papel disponível online para não assinantes.

“Queremos mostrar o que é possível quando você aplica uma análise de dados poderosa às questões das ciências humanas”, disse Lieberman Aiden, que tem formação em matemática aplicada e genoma. Ele chama o método de
 “culturomics”. O conjunto de dados pode ser baixado, e os usuários
podem construir suas próprias ferramentas de busca.

Trabalhando com uma versão do conjunto de dados que inclui a língua hebraica e começou em 1800, os pesquisadores mediram a duração da fama das pessoas, descobrindo que as referências sobre celebridades desapareciam duas vezes mais rápido em meados do século 20 do que no início do século 19.“No futuro todos serão famosos por 7,5 minutos”, escrevem.

Analisando as invenções, eles descobriram que os avanços tecnológicos levaram, em média, 66 anos para ser adotados pela cultura de massa no começo do século 19 e apenas 27 anos no período entre 1880 e 1920.

Eles rastrearam como verbos excêntricos em inglês que não recebiam o final “ed” no passado (por exemplo, “learnt”, ou aprendeu) evoluíram para entrar no padrão comum (“learned”). Eles descobriram que o léxico inglês cresceu 70% para mais de 1 milhão de palavras nos últimos 50 anos e demonstraram como os dicionários podem ser atualizados bem mais rapidamente ao identificar palavras novas e populares e também palavras obsoletas.

Steven Pinker, linguista de Harvard que colaborou na seção de evolução da linguagem para o artigo da Science, vem estudando as mudanças na gramática e nas formas verbais de passado há 20 anos. “Quando eu vi essa base de dados, fiquei muito entusiasmado”, disse ele. “Há tanta ignorância. Nós tínhamos que especular o que aconteceu com a linguagem.”

A informação sobre as mudanças verbais “torna os resultados mais convincentes e mais completos”, acrescentou Pinker. “O que relatamos nesse artigo é apenas o início.”

Apesar da resistência frequente à análise quantitativa em alguns redutos das ciências humanas, Pinker diz que está confiante de que o uso dessa ferramente e outras similares se “tornará universal”. As reações de acadêmicos de ciências humanas que fizeram uma revisão rápida do artigo não foram tão entusiásticas.

“No geral é uma ótima coisa para ter”, disse Louis Menand, professor de inglês em Harvard, principalmente para os linguistas. Mas ele alertou que no domínio da história cultural, “obviamente algumas das ideias são um pouco exageradas.”Ele também acha estranho que, entre os 13 autores que assinam o artigo, não haja nenhum de ciências humanas. “Não há nem mesmo um historiador dos livros ligado ao projeto”, observou Menand.

Alan Brinkley, ex-professor-chefe da Universidade de Columbia e professor de história americana, disse que é muito cedo para dizer qual é o impacto das buscas de palavras e frases. “Posso imaginar muitos usos interessantes, só não sei o suficiente sobre o que eles estão tentando fazer estatisticamente”, diz ele.

Consciente das questões levantadas pelos humanistas, de que a essência de sua arte é uma busca por significado, tanto Michel quanto Lieberman Aiden enfatizaram que a culturomics simplesmente fornece informações. A interpretação continua sendo essencial.

“Não quero que os humanistas aceitem nenhuma afirmação específica – estamos apenas jogando muitas peças interessantes sobre a mesa”, disse Lieberman Aiden. “A questão é: você está disposto a analisar esses dados?”

Michel e Lieberman Aiden começaram sua pesquisa em 2004 sobre verbos irregulares. O Google Books não existia na época, e eles tiveram que investigar pilhas de textos anglo-saxãos página por página. “Nós ficamos exaustos”, disse Lieberman Aiden. O projeto “foi uma verdadeira via sacra; nós poderíamos ter coletado esse conjunto de dados e não ter provado nada.”

Então eles ficaram sabendo dos planos do Google para criar uma biblioteca digital e guardar todos os livros já publicados e reconheceram que isso poderia revolucionar sua pesquisa. Eles contataram Peter Norvig, diretor de pesquisa do Google, sobre usar a coleção para fazer análises estatísticas.

“Ele percebeu que era uma grande oportunidade para a ciência e para o Google”, disse Michel. “Passamos os quatro anos seguintes lidando com os muitos problemas complicados que surgiram”, incluindo complicações legais e restrições computacionais. (Um acordo de direitos autorais e indenizações de classe proposto por escritores e editoras por causa da digitalização feita pelo Google ainda está tramitando nos tribunais.)

O Google diz que o projeto culturomics não esbarra na questão dos direitos autorais porque os próprios livros ou partes deles não podem ser lidos. Até agora, o Google escaneou mais de 11% de todo o corpus de livros publicados, cerca de 2 trilhões de palavras. Os dados analisados no artigo da Science contêm cerca de 4% do corpus.

O compêndio gigante de palavras torna possível analisar estatisticamente as influências culturais de uma forma que não era possível antes. As referências culturais tendem a aparecer impressas com bem menos frequência do que palavras cotidianas, diz Michel, que é da área de matemática aplicada e biologia dos sistemas.

Para ter certeza de que você tem um quadro fiel, precisa de uma amostra muito grande. Checar se a palavra “Sasquatch” [Pé Grande] se infiltrou na cultura exige um depósito de pelo menos 1 bilhão de palavras por ano, diz ele. E quanto à palavra culturomics? Daqui a 20 anos, digite a palavra numa versão atualizada dessa base de dados e você verá o que acontece. T

The New York Times

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

DALAI LAMA MUDANÇA CLIMÁTICA É MAIS GRAVE DO QUE CRISE NO TIBETE


O Dalai Lama afirmou no ano passado a diplomatas americanos que a comunidade internacional deveria dar prioridade à mudança climática em vez de ao problema político no Tibete. A recomendação foi dada pelo líder espiritual ao embaixador americano na Índia, Timothy Roemer, segundo indicam documentos do Governo dos Estados Unidos vazados pelo site WikiLeaks e divulgados nesta sexta-feira (17) pelo jornal britânico The Guardian.

O Dalai Lama considerou que a “agenda política deveria ficar à margem por cinco ou dez anos e a comunidade internacional deveria mudar seu foco para a mudança climática no planalto tibetano”. “A fusão das geleiras, o desmatamento e o aumento dos casos de água contaminada pelas mineradoras são problemas que não podem esperar. No entanto, os tibetanos podem aguardar cinco ou dez anos por uma solução política”, diz a mensagem diplomática.

Segundo comenta o The Guardian, apesar de o Dalai Lama abordar com frequência questões ambientais, nunca sugeriu publicamente que os assuntos políticos deveriam ficar em segundo plano.

Na reunião que o embaixador realizou com o Dalai Lama, o líder budista criticou a política energética da China, ao dizer que a construção de uma represa no Tibete deslocou milhares de pessoas e deixou templos e mosteiros embaixo d’água.

Portal Terra

LIXO ESPACIAL ORBITANDO AO REDOR DA TERRA

É estarrecedor e inacreditável até onde a civilização humana terrestre consegue espalhar sua poluição! E imagine tudo isso caindo sobre nossas cabeças!... Ainda bem que a maioria queima quando entra na atmosfera terrestre!...

Imagem gerada por computador, apresentada pela Agência Espacial Européia, mostra lixo espacial orbitando ao redor da Terra. Existem mais de 12.000 objetos em órbita sendo monitorados. 11.500 destes objetos estão orbitando entre 800 e 1.500 km do planeta, e, são na sua maioria, pedaços de satélites comerciais, militares, científicos e navegacionais. Nesta órbita os objetos podem ficar à deriva por décadas e então queimar durante entrada na atmosfera.

pergaminhosdeumaperegrina.blogspot

domingo, 19 de dezembro de 2010

MAPA OCEÂNICO DO GOOGLE DESCOBRIU LOCALIZAÇÃO DE ATLANTIDA

Esta é a surpreendente imagem que pode mostrar a fabulosa cidade perdida de Atlântida. A imagem mostra um retângulo perfeito do tamanho do País de Gales no fundo do Oceano Atlântico há quase seis quilômetros de profundidade. São linhas que sugerem o mapa de uma metrópole imensa submersa no oceano.
As linhas parecem grandes e bastante organizadas para terem sido feitas de forma natural. Geólogos e Oceanógrafos pensaram na possibilidade de uma descoberta extraordinária ontem à noite quando estas linhas foram descobertas.

O local fica a 998 km ao longo da costa oeste da África, perto das Ilhas Canárias — um local sugerido pelo filósofo Platão para a antiga cidade de Atlântida. Ele acreditava que Atlântida era uma civilização que vivia numa ilha que teria afundado no oceano devido a um terremoto e inundações que ocorreram no nosso planeta há 12.000 anos.

As linhas apareceram no mapa oceânico do Google que utiliza uma
combinação de imagens de satélites e pesquisas marinhas para a
sua elaboração.

O Dr. Charles Orser, profundo estudioso de arqueologia histórica da
Universidade do Estado de New York, e uma das maiores autoridades mundiais no estudo para a tentativa da redescoberta de Atlântida considerou este achado como fascinante.

Ele disse: “O local é um dos lugares mais propícios para o reaparecimento de Atlântida, como descrito por Platão. Mesmo que não seja uma redescoberta efetiva, este fato merece uma investigação mais detalhada.

A lenda de Atlântida chamou a atenção de estudiosos durante séculos. E nos anos setenta gerou uma série de TV que ficou conhecida como "O Homem de Atlântida" onde o ator Patrick Duffy representou um herói que podia viver debaixo d'água.

Situado numa área conhecida como o Plano Abissal da Madeira, as linhas foram identificadas pelo engenheiro aeronáutico Bernie Bamford quando ele observava o mapa do Google.   Bernie, que tem 38 anos de idade, e que mora em Chester, disse: “Parece com um mapa aéreo de Milton Keynes. Pode ser artificial.” O Google afirmou que as linhas são oriundas de dados de um sonar de embarcações especializadas em traçar mapas do chão dos oceanos.   O Google afirmou que as partes em branco dentro das linhas não puderam ser explicadas ainda. Um porta-voz disse: Os dados de um terreno no chão do mar são coletados freqüentemente por barcos que usam um sonar para identificá-los.   “As linhas refletem o caminho do barco durante a coleta dos dados". “A verdade é que existem manchas em branco entre cada uma destas linhas o que é um sinal de que nós sabemos ainda muito pouco sobre o mundo oceânico.”   Bernie evidencia "Já vi mapas dos oceanos pertencentes à Marinha para se pensar que o que acharemos agora é algo fora do comum.  

www.cubbrasil.net/index.php?option

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

BALEIAS E GOLFINHOS SÃO INTELIGENTES

CONSTELAÇÃO DOS GOLFINHOS 

http://www.youtube.com/watch?v=W9VFsly_Wvk
Canto das Baleias

http://www.youtube.com/watch?v=sV-VPhbKtWM
Canto dos Golfinhos

Durante muitos anos os seres humanos carregaram consigo a ilusão de que eram a única espécie inteligente do planeta. Os achados da ciência têm demonstrado que animais marinhos, como golfinhos e baleias podem ter uma inteligência diferente da nossa, mas ainda assim brilhante.

A descoberta mais recente foi de que os golfinhos chamam uns aos outros por nomes próprios. Cientistas da Universidade de St. Andrews, na Escócia, gravaram os chamados dos golfinhos e alteraram o timbre por computador. Depois colocaram o chamado na água. Dos 14 animais pesquisados, 9 responderam ao chamado. Isso siginfica que eles reconhecem não só o timbre da mensagem, mas também seu conteúdo, no caso, seu nome.

Uma pesquisa anterior, de 2001, realizada na Universidade Columbia, nos EUA, descobriu que os golfinhos também são capazes de reconhecer seu reflexo no espelho.

Essa imagem dos golfinhos como seres inteligentes remonta à antiguidade clássica. No livro Ecologia e Biomidiologia, Flávio Calazans conta que Ulisses, o herói grego que idealizou o cavalo de tróia tinha como brasão um golfinho, o que demonstra que para os helênicos esses animais representavam a inteligência e a esperteza.

Foi também entre os gregos que surgiu o primeiro relato de um homem salvo pelos golfinhos. Airion estava em um navio, indo de Corinto à Sicília quando marinheiros roubaram seu ouro e o jogaram no mar. Um golfinho o levou nas costas até a praia, salvando sua vida.

Existem diversos relatos a respeito de golfinhos que enfrentaram tubarões para salvar humanos e na Amazônia fala-se que durante os naufrágios os botos aparecem para ajudar a salvar as vítimas.

O filósofo grego Aristóteles fez várias observações empíricas desses animais e concluiu que eles têm uma linguagem verbal semelhante à humana

Não só a inteligência, mas também a bondade dos golfinhos tem sido reconhecida ao longo do tempo. Os primeiros cristãos, para representar Cristo usava a figura de um golfinho. Só tempos depois é que o golfinho foi substituído pelo peixe e, posteriormente, pela cruz.

O neurologista norte-americano John Lilly realizou diversas pesquisas com golfinhos e ensinou um casal a falar 30 palavras em inglês, combinando verbos, pronomes e substantivos. Em uma das experiências, Lili falou para o macho: "Joe, fundo piscina, disco plástico, trazer caixa boiando". Joe desceu e escolheu um entre os dois discos plásticos e o colocou na caixa que boaiva.

Lilly descobriu que esses animais também têm uma ética e um sentimento de grupo avançados. Quando um golfinho é ferido, todo o grupo retarda a velocidade e alimenta o ferido até que ele fique curado.

Outros animais que parecem ter uma inteligência apurada são as baleias. O cientista Carl Sagan descobriu que elas cantam longos cânticos ritmados que ele deduziu serem poemas épicos.

Além disso, as baleias sabem contar os meses do ano da mesma forma que nós. Em janeiro elas, em meio a um de suas canções, emitem um silvo característico. Em fevereiro são dois silvos. Em março três e assim sucessivamente até o final do ano, quando o ciclo que reinicia. Se Sagan estiver certo, as baleias contam o tempo e fazem observações astronômicas.

O mesmo pode ser dito dos golfinhos. No livro "Golfinho, a nova mitologia", Boris Sai conta que cientistas que haviam se deslocado para a costa do México para observar um eclipse encontraram lá milhares de golfinhos, que pareciam estar lá justamente para observar o fenômeno [o que nos faz concluir que eles são capazes de fazer cálculos astronômicos].

Em uma das conferências de John Lilly uma pessoa da platéia fez um pergunta relevante: se golfinhos e baleias são tão inteligentes, por que não dominam o mundo? A resposta de Lilly foi: "Talvez eles sejam tão inteligentes que não queiram isso, dominar o mundo é só uma tentativa frustada de dominar a sua própria insegurança interna".

Nesse sentido, talvez golfinhos e baleias sejam muito mais inteligentes que nós, que  destruimos aos poucos o mundo que nos abriga.

http://www.mundocultural.com.br/index.asp