terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

ÚLTIMAS MENSAGENS POSTADAS EM 26.02.2013

ÚLTIMAS MENSAGENS POSTADAS 26 02 2013
* ANIMAIS ABELHAS SEM AS ABELHAS NÃO HAVERÁ RAÇA HUMANA *
ANIMAIS ABELHAS APERFEIÇOARAM MECANISMO PARA CRIAR FÊMEAS
ANIMAIS ABELHAS DANÇA IMITA CONEXÕES NEURAIS
ANIMAIS ABELHAS DOMESTICAS MAIS ANTIGAS DO MUNDO
ANIMAIS ABELHAS ENXERGAM CORES 3 VEZES MAIS RÁPIDO QUE HUMANOS
ANIMAIS ABELHAS ESCOLHEM NOVA CASA DE FORMA DEMOCRÁTICA
ANIMAIS ABELHAS FLOR GIRASSÓIS DE VAN GOGH ATRAEM ABELHAS
ANIMAIS ABELHAS FLORES CÉLULAS POSSUEM COBERTURA PEGAJOSA
ANIMAIS ABELHAS FLORES SE COMUNICAM POR SINAIS ELÉTRICOS
ANIMAIS ABELHAS FLORES SIMBIOSE
ANIMAIS ABELHAS FRANCESAS PRODUZEM MEL AZUL
ANIMAIS ABELHAS IMAGENS CARREGANDO POLEN
ANIMAIS ABELHAS IMAGENS COLMEIA
ANIMAIS ABELHAS IMAGENS COM EXPRESSÃO HUMANA
ANIMAIS ABELHAS IMAGENS CONSTRUINDO COLMEIA
ANIMAIS ABELHAS IMAGENS FAVOS DE MEL
ANIMAIS ABELHAS IMAGENS FERRÃO
ANIMAIS ABELHAS IMAGENS JATAI CONSTRUINDO COLMEIA
ANIMAIS ABELHAS IMAGENS RAINHA
ANIMAIS ABELHAS IMAGENS VOANDO EM DIREÇÃO Á FLOR
ANIMAIS ABELHAS CÉREBROS INSPIRAM INTELIGÊNCIA DE DRONES
ANIMAIS ABELHAS INTELIGÊNCIA NATA
ANIMAIS ABELHAS INTELIGÊNCIA AJUDA ENTENDER EVOLUÇÃO HUMANA
ANIMAIS ABELHAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS ALTERAM CICLO REPRODUTIVO
ANIMAIS ABELHAS OPERÁRIA POLICIAL ELIMINA OVOS DAS OPERÁRIAS
ANIMAIS ABELHAS PESTICIDAS MATAM E PREJUDICAM POLINIZAÇÃO
ANIMAIS ABELHAS PODEM TER PERSONALIDADE
ANIMAIS ABELHAS PRÓPOLIS PARA FAZER AUTOMEDICAÇÃO
ANIMAIS ABELHAS SE ORIENTAM TENDO O SOL COMO REFERÊNCIA
ANIMAIS ABELHAS SUPERORGANISMO COMPORTAMENTO
ANIMAIS ABELHAS VÔO ALIMENTAÇÃO E DANÇA
ANIMAIS ABELHAS VÔO ÓPERÁRIAS APRENDE  IR VOLTAR Á COLMEIA
ANIMAIS MARIPOSA DIRIGE ROBÔ PARA DETECTAR VAZAMENTOS DE GÁS
ECOLOGIA ANTROPOCENO CIENTISTAS PROPÕE NOVA ERA GEOLÓGICA
CIDADANIA CIRANDANDO BRASIL ASSOCIAÇÃO SONS DO BEM
INTERNET REDE SOCIAL ALERTA VIDEO
INTERNET REDE SOCIAL CARTILHA GRATUITA DÁ DICAS DE SEGURANÇA
INTERNET TECNOLOGIA SOBREPÕE À HUMANIDADE
INTERNET TERCEIRA GUERRA MUNDIAL
MATERIAL RECICLADO PNEUS BORRACHA DE PLANTAS ALTERNATIVAS
MEIO AMBIENTE CALOR É MANIPULADO COMO SE FOSSE LUZ
MEIO AMBIENTE FLOCOS DE NEVE FORMATOS INTRIGANTES
MEIO AMBIENTE MAPA MUNDI DIGITAL
MEIO AMBIENTE PREDIO TECIDO INTELIGENTE CONTRA ARROMBAMENTO
MEIO AMBIENTE PREDIOS TREPADEIRAS DIMINUI POLUIÇÃO EM 30%
MEIO AMBIENTE TEMPESTADE SOLAR MAIS FORTE ATÉ AGORA EM 2013
PLÁSTICO BIODEGRADÁVEL INSTITUTO IDEAIS

http://www.youtube.com/watch?v=BLqxRmw942M

http://www.youtube.com:80/watch?v=yS5cfNtNxAM

http://www.youtube.com/watch?v=VDzDecm3nDY

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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

SEM AS ABELHAS NÃO HAVERÁ RAÇA HUMANA


Albert Einstein

"SE AS ABELHAS DESAPARECEREM DA FACE DA TERRA, A HUMANIDADE TERÁ APENAS MAIS QUATRO ANOS DE EXISTÊNCIA. SEM ABELHAS NÃO HÁ POLINIZAÇÃO, NÃO HÁ REPRODUÇÃO DA FLORA, SEM FLORA NÃO HÁ ANIMAIS, SEM ANIMAIS NÃO HAVERÁ RAÇA HUMANA".

Site O Pensador

MUDANÇAS CLIMÁTICAS ALTERAM CICLO REPRODUTIVO DE ABELHAS

Os ciclos de reprodução de abelhas e plantas sofreram mudanças nos últimos 130 anos – mais pronunciadas de 1970 para cá, segundo um estudo publicado nesta segunda-feira (5) pela revista da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, a “PNAS”. A causa, segundo os pesquisadores, está nas mudanças climáticas.

A equipe de Ignasi Bartomeus, da Universidade Rutgers, nos EUA, estudou dados atuais e de museus para fazer a análise.

Segundo o estudo, as abelhas têm começado a fase reprodutiva cerca de 10 dias antes a cada primavera. A abertura das flores também têm sofrido um adiantamento parecido.

O medo dos cientistas é que essas mudanças comecem a ocorrer fora de sintonia no futuro, se as mudanças climáticas continuarem acontecendo. Isso pode fazer com que abelhas e flores acabem se desencontrando.

G1

CÉLULAS DE FLORES POSSUEM COBERTURA PEGAJOSA PARA ABELHAS


Há muito tempo os cientistas tem conhecimento de que as pétalas da maioria das plantas com flores (angiospermas) possuem células de formato cônico que não são encontradas em nenhuma outra parte da planta.

Pesquisadores agora relatam que esse cenário de montanhas em miniatura funciona como uma superfície de velcro, à qual as abelhas polinizadoras aderem. Essa característica é particularmente útil no momento em que o vento começa a soprar com mais força.

“A abelha possui garras afiadas nas patas e conseguem se fixar nos espaços entre as células”, afirmou Beverley Glover, botânica da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, e uma das autoras do novo estudo, publicado no periódico Functional Ecology.

Eles colocaram as abelhas em gaiolas e estudaram o seu comportamento em relação a petúnias que possuem células cônicas e em relação a petúnias mutantes, cujas células são mais planas.


No início, as abelhas demonstraram apenas uma pequena preferência pelas flores com células cônicas.

“Então, nós lembramos que as flores ficam sobre talos e que o vento as balança’”, afirmou Glover.

Assim, para simular o efeito do vento, os pesquisadores colocaram as flores sobre uma plataforma vibratória e, quanto mais ela vibrava, mais as abelhas pareciam preferir as petúnias com células cônicas.

Aproximadamente 20 por cento das angiospermas não possuem células cônicas em absoluto e Glover pretende estudar em breve a relação entre essas flores e abelhas e outros insetos.

Portal iG

COMPORTAMENTO DE ABELHAS TRANSFORMA COLMÉIA EM SUPERORGANISMO

Uma colméia é muito mais que uma sociedade perfeita. Na verdade, é um superorganismo, como se as abelhas fossem um mamífero “distribuído” em muitos corpos diferentes trabalhando juntos. Sem que haja um centro de comando claro, elas conseguem um grau de organização e complexidade que, em certos aspectos, rivaliza ou até ultrapassa o da nossa espécie.

Esses insetos sociais parecem ter “inventado” o saneamento básico, as creches, o aquecimento central e o ar-condicionado, As descobertas mais recentes estão em “The Buzz about Bees – Biology of a Superorganism” (algo como “O quente sobre as abelhas – A biologia de um superorganismo”), de Jürgen Tautz, pesquisador da Universidade de Würzburg.

Com a ajuda de fotos espetaculares de abelhas domésticas (ou Apis mellifera, como se diz em latim científico) em ação, o texto de Tautz explica que comparar as colméias a cidades, apesar de tentador, não é muito correto.

As colméias, diz ele, estão mais para um único grande organismo, cujos “braços”, “pernas” e “estômago” são as abelhas operárias e cujos órgãos sexuais são as rainhas e os zangões – únicos indivíduos que chegam a se reproduzir em toda aquela massa de dezenas de milhares de zumbidoras. Na verdade, o superorganismo reproduz por divisão simples: quando chega ao limite de sua capacidade de crescimento, milhares de operárias, lideradas pela rainha, simplesmente migram para outro local, recriando uma cópia da antiga colônia. Desse ponto de vista, pode-se dizer que as colméias são imortais.

As irmãs por parte de mãe só compartilham, em média, 50% dos genes maternos. Fazendo as contas, descobrimos que as operárias deveriam ter em comum 75% dos genes com suas irmãs. E qual seria o parentesco delas com suas filhas, supondo que elas as tivessem? “Apenas” 50%. Ou seja, a operária interessada em propagar ao máximo seu próprio DNA deveria fazer de tudo para que a rainha produzisse multidões de irmãs trabalhadoras e desencanaria de botar seus próprios ovos.

O biólogo alemão especula que as outras vantagens da vida na colméia acabam compensando o parentesco relativamente baixo entre as operárias.

Tecnologia avançada –  Uma das principais funções das operárias é manter estável a temperatura das larvas, suas irmãzinhas em desenvolvimento, por volta dos 36 graus Celsius. Para aquecer o ninho, as abelhas se deitam em cima dos favos em forma de hexágono, ou então entram num deles, e vibram rapidamente os músculos das asas, até esquentar os “bebês”; o corpo de outras abelhas, que esperam sua vez de atuar como condicionador de ar vivo, ajuda no isolamento térmico. Se a coisa esquenta demais, outras abelhas espalham gotículas de água pelo recinto e espalham o vapor resultante batendo as asas.

Para manter o lar sempre habitável, elas também removem abelhas mortas e intrusos e usam o própolis, obtido de vegetais, como antibiótico. E, por meio de uma linguagem rudimentar, a famosa dança das abelhas, comunicam com relativa precisão onde estão boas fontes de néctar e pólen. Ao vibrar o corpo, os bichinhos informam a distância (pela quantidade de vibrações) e a direção (pela orientação do corpo) das flores mais carregadas.

O mais surpreendente é que tudo isso ocorre sem uma “autoridade” central: é o comportamento individual de cada abelha, comunicando-se com os demais, que leva a colméia a atingir objetivos sofisticados sem ter consciência direta disso. Para Tautz, entender detalhadamente como isso acontece pode inspirar novas tecnologias, e até formas mais avançadas de inteligência artificial.

Reinaldo José Lopes/ G1

PESTICIDAS AGRÍCOLAS MATAM ABELHAS E PREJUDICAM POLINIZAÇÃO

Pesticidas agrícolas estão matando zangões e prejudicando a habilidade deles para se alimentar. Assim, colônias vitais para a polinização das plantas podem vir a não desempenhar as suas tarefas, de acordo com estudo publicado na revista científica “Nature”.

A pesquisa feita por cientistas da Universidade de Londres, no Reino Unido, expôs colônias de 40 zangões, abelhas maiores do que as mais comuns, aos pesticidas neonicotinoide e piretroide durante quatro semanas, em níveis semelhantes aos que se dão nos campos.

Os neonicotinoides são produtos químicos semelhantes à nicotina usados para proteger uma série de culturas de gafanhotos, pulgões e outras pragas. Análise feita pelos pesquisadores afirma que a exposição aumentou a mortalidade e reduziu o desenvolvimento e o sucesso da colônia. Além disso, o estudo diz que a exposição a uma combinação de dois pesticidas “aumenta as chances da colônia fracassar”.

Zangões formam colônias de algumas dúzias, enquanto outras abelhas formam colônias de milhares. “Efeitos em uma abelha podem ter uma importante repercussão na colônia. Essa é a novidade do estudo”, declarou o principal autor da pesquisa, Richard Gill.

Estimativa da Organização das Nações Unidas (ONU) é que um terço de toda a alimentação baseada em vegetais depende da polinização das abelhas. Porém, a redução da quantidade de abelhas, principalmente na América do Norte e na Europa, tem assustado os cientistas.

Relatório feito pela ONU em 2011 estimou que as abelhas e outros polinizadores, como besouros e pássaros, realizam um trabalho que valeria 153 bilhões de euros por ano. “Acho que o declínio das abelhas é como um quebra-cabeças, com provavelmente um monte de peças para serem encaixadas. Essa é provavelmente uma peça muito importante”, disse Gill.

Em comentário sobre a pesquisa feito pela pesquisadora Juliet Osborne, da Universidade britânica Exeter, afirma que o estudo apontou a necessidade de se entender todos os fatores que podem contribuir para prejudicar as abelhas e suas colônias.

Ela usa como exemplo a falta de uma demonstração convincente dos efeitos relativos dos pesticidas nas colônias em comparação com os efeitos dos parasitas.

Richard Gill apoiou a recomendação da autoridade europeia de segurança alimentar para a realização de mais testes em diferentes espécies. De acordo com ele, estudos anteriores examinaram o impacto de pesticidas nas abelhas em si, e não nas colônias. 

 G1

GIRASSÓIS DE VAN GOGH ATRAEM ABELHAS


As abelhas preferem as pinturas com flores, mesmo que elas nunca tenham visto uma flor antes, revela uma pesquisa realizada por cientistas em Londres.

Pesquisadores da Faculdade Queen Mary da Universidade de Londres colocaram quatro quadros (dois de flores) na trajetória de vôo das abelhas e acompanharam o local de sua aterrissagem. Elas pousaram sobre os dois quadros que exibiam mais flores. O favorito foi Girassóis do pintor holandês Van Gogh, um dos mais renomados artistas impressionistas.

Publicado na revista Optics and Laser Technology, o estudo foi feito com três colônias de abelhas criadas em cativeiro, que jamais tinham visto flores.

Aproximadamente 11% das aproximações das abelhas aos quadros com flores terminaram em pouso, quase o triplo da taxa de 4% registrada nas outras pinturas.

Além de Girassóis, os cientistas mostraram às abelhas os quadros Um vaso de flores, de Gauguin, Cerâmica, de Patrick Caulfield, e Natureza morta com uma caneca de cerveja, de Fernand Léger.

“Os resultados mostram que as pinturas com flores capturaram a essência das características florais de um ponto de vista das abelhas, e que estes aspectos são reconhecidos por abelhas que nunca tinham sido expostas a uma flor anteriormente”, disse o professor Lars Chittka, um dos envolvidos na pesquisa.

Azul – Segundo Chittka, “as flores contêm todos os ingredientes que uma abelha precisa para desenvolver – pólen e néctar – e as abelhas têm ´preferências estéticas´ por aquelas flores que oferecem a melhor fonte de riqueza”.

Associada com flores ricas em néctar, o azul é a cor predileta das abelhas, acrescentou o pesquisador. Isso pode explicar por que as abelhas foram fortemente atraídas pela assinatura em azul de “Vincent” no quadros de Van Gogh, assim como os botões azuis de Um vaso de flores, e um quadrado azul claro em Natureza morta com uma caneca de cerveja.

BBC Brasil

ABELHAS FRANCESAS PRODUZEM MEL AZUL


Os apicultores da pequena cidade francesa de Ribeauville, na região da Alsácia, têm se deparado com algo insusitado: as abelhas estão produzindo mel nas cores azul e verde. Alarmados, os produtores iniciaram uma investigação que os conduziu para um único lugar: uma fábrica de processamento de resíduos da produção de M&Ms.

Localizada a cerca de quatro quilômetros do apiário, próximo da área onde as abelhas coolhem néctar, a fábrica converte os resíduos da guloseima de chocolate em biogás. De acordo com a agência Reuters, as abelhas teriam encontrado nas casquinhas multicoloridas e açucaradas uma fonte de alimento, o que explica a coloração final do mel.

Em nota enviada ao sindicato de apicultores e publicada pelo jornal francês Le Monde, a empresa Agrivalor, que opera a usina de biogás, diz que as instalações da fábrica seguem critérios consistentes com a autorização de funcionamento emitida pela prefeitura local e que nunca “imaginou que a presença de sub-produtos açucarados dentro dos limites da fábrica afetaria de alguma forma a produção das colmeias”.

A empresa diz ainda que, por precaução, iria limpar seus contêineres e acomodar os resíduos em recipientes hermeticamente fechados, fora do alcance das abelhas. Segundo os apicultores, a produção de mel “colorida” não tem possibilidade de ser comercializada. Agora, eles aguardam a primavera de 2013, para ver se as abelhas deixaram de se alimentar dos resíduos.

Exame.abril

ABELHAS ESCOLHEM NOVA CASA DE FORMA DEMOCRÁTICA


Quando abelhas produtoras de mel procuram por uma nova casa, escolhem o melhor lugar por meio de um processo democrático, segundo pesquisa de Thomas Seeley, biólogo da Universidade de Cornell, Estados Unidos. As informações são do site ScienceDaily.

Quando uma colmeia está superlotada, dois terços das abelhas operárias e a abelha rainha deixam-na e passam a procurar um novo lar. Durante dias, milhares de abelhas procuram entre 10 a 20 potenciais locais para a abelha rainha morar. Cada lugar ganha uma apresentação em forma de dança feita pelas abelhas.

Segundo Seeley, em entrevista ao site, “a duração da dança depende da qualidade do lugar”. Os melhores ganham danças mais elaboradas e longas. “As abelhas possuem habilidade de construção que as permite julgar a qualidade, e sempre são honestas. Se o lugar é ruim, não irá fazer grande propaganda”, completou.

Os lugares mais populares são escolhidos quando as abelhas visitam os locais que lhes foram mostrados. O local mais visitado é o escolhido como melhor e será a nova casa.

Portal Terra

ABELHAS E FLORES SE COMUNICAM POR SINAIS ELÉTRICOS


Abelhas e flores se comunicam usando sinais elétricos, aponta um novo estudo feito pela Universidade de Bristol, na Inglaterra, e publicado na edição online da revista “Science”.

Pela primeira vez, uma pesquisa mostrou que as flores emitem impulsos elétricos – equivalente a um sinal de neon – aos insetos polinizadores, como as abelhas, que são capazes de distingui-los de outros campos e encontrar as reservas de pólen e néctar.

Esse “poder de publicidade” das flores atua em conjunto com outras formas de atração delas, como as cores vivas e a fragrância que elas exalam, destaca o professor Daniel Robert, da Faculdade de Ciências Biológicas de Bristol, que participou do estudo, liderado por Dominic Clarke.

De acordo com os autores, as plantas têm geralmente uma carga negativa e emitem fracos campos elétricos. Já as abelhas são carregadas positivamente – até 200 volts – enquanto voam. Nenhuma faísca é produzida quando ambas se encontram, mas uma pequena força elétrica se acumula e é capaz de transmitir informações entre as duas partes.

Ao pôr eletrodos nas hastes de petúnias (Petunia integrifolia), os cientistas observaram que, quando uma abelha pousa, o potencial elétrico das flores muda e permanece assim por alguns minutos.

Além disso, esses insetos conseguem diferenciar melhor duas cores quando os sinais das plantas estão disponíveis. Os animais também são capazes de registrar os mínimos detalhes dos campos elétricos das flores, como seus níveis, padrões e estruturas. Isso tudo parece melhorar a memória das abelhas e as ajuda a lembrar da localização das flores ricas em néctar.

A forma como esses insetos detectam os campos elétricos ainda não é conhecida pelos pesquisadores, mas eles acreditam que os pelos delas se arrepiam com a força eletrostática, da mesma forma que faz o cabelo humano em frente a uma televisão antiga.

Segundo Robert, a coevolução de abelhas e flores tem uma longa e benéfica história. Por isso, não é de todo surpreendente que a ciência ainda esteja descobrindo quão sofisticada é essa comunicação.

G1

ABELHAS APERFEIÇOARAM MECANISMO PARA CRIAR FÊMEAS

 
Se você achava complicado decorar que, entre os seres humanos, quem tem dois cromossomos X é mulher e quem tem um X e um Y é homem, é porque nunca viu o sistema de determinação sexual das abelhas. Uma equipe internacional de pesquisadores, incluindo um brasileiro, parece finalmente ter matado essa charada. As abelhas domésticas (Apis mellifera) usam dois genes, um dos quais surgiu há pouco tempo em termos evolutivos e age sobre o outro, para criar as “meninas” ou “meninos” da espécie.

A descoberta está na edição desta semana da revista científica “Nature”, num artigo coordenado por Martin Hasselmann, da Universidade Henrich Heine em Dusseldorf (Alemanha). Também participaram do trabalho cientistas dinamarqueses e o biólogo Carlos Gustavo Nunes-Silva, que fez seu doutorado no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) e na Alemanha e hoje é professor do Centro Universitário Nilton Lins, em Manaus.

Costuma-se dizer que as fêmeas de abelha têm duas cópias de seu material genético, enquanto os machos têm só uma. Isso ocorre porque os zangões desenvolvem-se a partir de ovos não-fecundados, sem contribuição de um pai. Mas é uma meia-verdade, explica Nunes Silva. “Existem machos diplóides (ou seja, com duas cópias de material genético), mas eles nascem com dificuldades, não são capazes de se reproduzir e acabam sendo mortos pelas próprias abelhas operárias”, contou o pesquisador ao G1.

O normal, portanto, é que os zangões sejam haplóides (com uma só cópia de DNA). Recentemente, os pesquisadores descobriram um gene conhecido como csd é o responsável pelas diferenças entre os sexos nas abelhas diplóides. Existem pelo menos 15 formas variantes do csd na população. Basta que a abelha herde uma versão da mãe e uma outra versão diferente do pai para ser fêmea. Por outro lado, se tiver o azar de herdar versões iguais do pai e da mãe, vira macho diplóide – e morre sem ter filhos.

Mais complicado – O que o pesquisador brasileiro e seus colegas descobriram, no entanto, é que a situação é ainda mais complicada. Na verdade, o csd funciona como uma espécie de gatilho, ou interruptor, que ativa outro gene, que eles batizaram de fem (de “feminizador”).

Eles fizeram experimentos precisos de biologia molecular para elucidar a interação entre um gene e outro. Uma técnica conhecida como interferência de RNA, aplicada de forma específica sobre o csd, impediu que o gene servisse como “receita” para fabricar proteínas que realmente tivessem uma função no organismo. Sem a influência da proteína codificada pelo csd, é como se as instruções fornecidas pelo fem voltassem à “forma-padrão” de macho. Na prática, o gene passa a ser “lido” como se tivesse uma mensagem de “parada de produção” – e os indivíduos se tornam machos.

Os pesquisadores também examinaram a ocorrência desses genes em vários parentes, próximos e distantes, das abelhas domésticas, além de estudar a seqüência de “letras” de DNA que compõem o csd e o fem. A surpresa é que eles são tão parecidos em sua seqüência que provavelmente, há milhões de anos, eram o mesmo gene, que teria sido duplicado e seguido trajetórias diferentes mais tarde. E o fem provavelmente é o gene original, porque também aparece na jupará (Melipona compressipes), uma abelhinha brasileira sem ferrão cuja linhagem se separou do subgrupo da abelha doméstica há um bocado de tempo.

Seleção natural – A análise genética também revelou que o novo arranjo de interação entre os genes foi favorecido pela seleção natural, provavelmente pela necessidade de manter a variabilidade que impede o nascimento de machos diplóides. “Essa parece ter sido a solução que a natureza encontrou”, afirma Nunes-Silva.

O pesquisador está estudando como o fenômeno se dá entre as abelhas nativas do Brasil. Há sinais de mais de 30 versões diferentes do precursor do fem e do csd entre elas, conta Nunes-Silva. O desmatamento na Amazônia, no entanto, pode fragilizar a resistência genética dos insetos. É que as populações de abelhas nativas podem ficar isoladas em fragmentos de mata, ilhados em meio a áreas desmatadas. Com isso, existem menos variantes do gene disponíveis para cruzamento, o que leva a uma maior proporção de machos estéreis – uma ameaça à sobrevivência dessas populações.

Reinaldo José Lopes/ G1

ABELHAS AJUDAM A ENTENDER A EVOLUÇÃO DA INTELIGÊNCIA HUMANA

 
O dr. John Hoffecker é arqueólogo e especializado em paleoecologia, sendo pesquisador associado da Universidade do Colorado. Seus estudos baseiam-se em como se deu a evolução humana mediante a adaptação em ambientes frios durante o período Quaternário. Agora, seu foco principal é correlacionar a evolução da inteligência humana, analisando o comportamento de abelhas, para o dr. Hoffecker, um dos principais focos da evolução da inteligência dos seres humanos está em como a linguagem foi se construindo.  
 
Muitos animais apresentam alguma forma de linguagem rudimentar, mas nada semelhante à nossa linguagem e maneira de abstrair ideias e transformá-las em frases orais, bem como nos expressarmos através dos diversos tipos de artes e tecnologia.   Para podermos usar de pensamento abstrato é necessário um bom desenvolvimento cerebral, mas não é só isso. Qualquer um pode curtir um barato e ter visões doidonas de diversas formas. O problema está em traduzir estes pensamentos em comunicação oral, de forma que outros possam entender. Traduzir isso em formas materiais é mais difícil ainda. mesmo porque, é preciso usar ferramentas que não se tinha a priori. Sendo assim, precisa-se primeiro criar ferramentas (um pedaço de osso, por exemplo) de forma a fazer a forma aparecer para os outros amiguinhos das cavernas.
 
Temos sempre problemas assim para resolver quando precisamos descrever um objeto fora de nosso uso comum.   De acordo com o pesquisador, a formação do "super-cérebro" foi consequência de uma rara capacidade de compartilhar pensamentos complexos entre os cérebros individuais.
 
Entre outras criaturas na Terra, as abelhas podem ser o melhor exemplo de um organismo que tem dominado o truque de comunicação de informações complexas – incluindo mapas dos locais de alimentos e informações sobre locais de nidificação em potencial de um cérebro para outro.  
 
Para Hoffecker, a dispersão dos humanos modernos da África para a Europa cerca de 50.000 a 60.000 anos atrás, fornece uma "data mínima" para o desenvolvimento da linguagem. Seu argumento é que todas as línguas têm basicamente a mesma estrutura e seria inconcebível que eles poderiam ter evoluído de forma independente em diferentes épocas e lugares. Assim, os primeiros idiomas estariam intimamente relacionados.   Obviamente, não somos como as abelhas em termos sociais, mas nos aproximamos.
 
Ainda assim, o modo de pensar de forma coletiva nos garantiu vitória sobre o ambiente inóspito e aqueles que não conseguiam se comunicar acabavam perecendo, pois não trocavam informações, não conseguiam melhorar suas ferramentas e utensílios.
 
Esta união em pensamentos moldaram o que conheciam em termos de cooperação, vendo que assim conseguiam superar os obstáculos. Com maiores informações para trabalhar, o cérebro criava novas sinapses, o que levou ao nosso atual sistema nervoso, que fica nervoso em ver como atualmente pode ter gente tão retardada e incapaz de entender textos com mais de 2 linhas. Exemplos entre comentaristas do Cet.net é o que não falta.
  
www.lume.ufrgs.br

A INTELIGÊNCIA NATA DAS ABELHAS


Estava a ler uma reportagem do Space.com ontem e deliciei-me ao saber de algumas características desta verdadeira sociedade que as abelhas compõem. Vou deixar aqui alguns fatos que me chamaram a atenção:

● As abelhas podem voar a até 10 Km de distância da colmeia para procurar por pólen,o que equivaleria a uma pessoa voar de San Francisco até Denver.

● Uma colher de chá de mel equivale ao trabalho durante o período de vida de 6 abelhas.

● As abelhas são o único ser vivo, fora os humanos,conhecidos até à presente data que conseguem ter uma linguagem simbólica;ou seja,elas conseguem representar algo que não está presente no momento,tais como a localização de flores,e a relação das mesmas em relação ao sol para permitir que outras abelahs vão atrás do pólen.

● As abelhas “dançam” na colméia para explicar ás outras sobre a localização de novas fontes de pólen,se eventualmente na colméia houver duas abelhas a disputar a atenção pelas fontes de pólen a decisão sobre qual ir em primeiro lugar é decidida democraticamente,até que os votos sejam unanimes.

Agora o mais interessante de todos:

● Uma experiência realizada por alunos de uma universidade dos EUA estava a testar o sistema de navegação das abelhas e consistia em colocar um pote de nétcar perto da colméia e aumentar esta distância dia após dia em 25%. Este experimento exigiria uma grande abilidade das abelhas para encontrar o pote,uma vez que ele cada vez estava mais distante.

Ocorreu que numa manhã,e isto após vários dias de experimento,o pote por acidente não pôde ser mudado de lugar,e quando eles chegaram ao lugar que corresponderia aos 25% daquele dia as abelhas estavam todas lá à espera.Ou seja,elas foram não só capazes de entender a lógica de mudança do pote(25% todos os dias),mas também demonstraram ter imaginação de projetar o futuro!!!

deforma.wordpress.com

AS ABELHAS PODEM TER PERSONALIDADE



A colmeia não é formada apenas por abelhas trabalhadoras, dispostas a realizar qualquer atividade para servir à rainha e ficar perto da colmeia. Algumas delas desejam viver aventuras e procuram um pouco de emoção, de acordo com estudo publicado na última semana na revista científica “Science”. Isto seria um indício de que os insetos também têm personalidade, afirma a pesquisa.

A descoberta foi feita por cientistas da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, que verificaram que o desejo e a disposição para realizar tarefas específicas diferem entre as abelhas. Eles se dedicaram a dois tipos de comportamento que parecem estar relacionados com a busca por novidades: a procura por novos abrigos e a realização de trajetos mais longos e mais afastados da colmeia para encontrar alimento.

Quando a colmeia cresce muito e ultrapassa seus limites, o grupo se divide e parte dele precisa buscar um novo lar. Apenas cerca de 5% das abelhas assumem esta responsabilidade e, segundo os cientistas, elas são três vezes mais propensas a se tornarem caçadoras de alimento em longas distâncias. Elas foram chamadas de escoteiras. Já outras abelhas apresentam tendência de ficar mais próximas da colmeia e a não deixar o grupo.

“Nos seres humanos, as diferenças na busca por novidades são um componente da personalidade”, disse Gene Robinson, que coordenou a pesquisa, em material de divulgação.

Atividade cerebral – Estas diferenças se manifestam inclusive na atividade genética cerebral, apontam os pesquisadores. “Nós esperávamos encontrar alguma diferença, mas a magnitude foi surpreendente, já que tanto as escoteiras quanto as não escoteiras são forrageiras [ou seja, saem do ninho para buscar alimentos]“.

Para testar a hipótese, os cientistas submeteram grupos de abelhas a tratamentos que aumentavam ou inibiam substâncias químicas no cérebro. O resultado foi que alguns insetos escoteiros assumiram características mais pacatas, enquanto outros que ficavam mais na colmeia começaram a buscar novidades.

“Os resultados apontam que a busca por novidade em humanos e outros vertebrados tem paralelos com os insetos”, comparou Robinson. “Parece que os mesmos caminhos moleculares têm sido usados na evolução para dar origem a diferenças individuais em busca de novidades”.

Globo Natureza

AS ABELHAS SE ORIENTAM TENDO O SOL COMO REFERÊNCIA

A direção é indicada pela Sol: a inclinação vertical da dança
é igual ao ângulo horizontal, entre a comida e o sol.

A distância é dada pela velocidade da dança: se a dança
é mais rápida, a fonte de alimento está por perto

As abelhas são insetos sociais que vivem em colônias. Elas são conhecidas há mais de 40.000 anos e as que mais prestam para a polinização, ajudando enormemente a agricultura, produção de mel, geléia real, cera, própolis e pólen, são as abelhas pertencentes ao gênero Apis.

Inseto disciplinado, a abelha convive num sistema de extraordinária organização: em cada colméia existem cerca de 60.000 abelhas e cada colônia é constituída por uma única rainha, dezenas de zangões e milhares de operárias.

As abelhas são dotadas de processo de orientação excepcional, que é baseado, principalmente, tendo o sol como referência. As abelhas utilizam o mesmo sistema de orientação, para guiar suas companheiras em relação às fontes de alimentos recém-descobertas.

É a personagem mais importante da colméia, pois dela depende a harmonia dos trabalhos da colônia e a reprodução da espécie. A rainha é quase duas vezes maior do que as operárias e vive cerca de três a seis anos. Biologicamente, a única função da rainha na colméia é a postura de ovos, pois é a única abelha capaz de reproduzir.

Socialmente, a abelha rainha é responsável pela manutenção da harmonia e ordenação dos trabalhos da colônia. Este estado de harmonia depende da segregação de uma substância especial - o feromônio, que a partir de suas glândulas mandibulares é distribuída para todas as abelhas da colméia. Esta substância além de informar a colônia a presença e atividade da rainha na colméia, também impede o desenvolvimento dos órgãos sexuais femininos das operárias, impossibilitando-as de se reproduzirem.

A rainha é criada numa cápsula denominada de realeira, na qual é alimentada pelas operárias com a geléia real, produto riquíssimo em proteínas, vitaminas e hormônios sexuais. A geléia real é o único e exclusivo alimento da abelha rainha, durante toda a sua vida. A abelha rainha leva de 15 a 16 dias para nascer. Após o quinto dia de vida, a rainha começa a fazer vôos de reconhecimento em torno da colméia.

Para atrair os zangões de todas as colméias próximas, a rainha libera, em pleno vôo, um feromônio sexual que é captado pelos machos a quilômetros de distância, como voar em alta velocidade e em grandes altitudes, somente os machos mais fortes e rápidos conseguem seguí-la. Quando finalmente os zangões conseguem alcançá-la, há o momento da cópula nupcial, onde a rainha prende o testículo do zangão, que morre após fecundá-la. A rainha recebe milhões de espermatozóides do zangão, que ficaram em um reservatório de sêmen de seu organismo, chamado espermateca.

Nesta fase a rainha fica na condição de hermafrodita (fêmea e macho ao mesmo tempo) fecundada para o resto de sua vida. O vôo nupcial que a rainha faz é o único em sua vida. Ela jamais saíra novamente da colméia, a não ser para acompanhar uma enxameação.

Ao retornar à colméia, a rainha passa a ser tratada com atenção especial por parte das operárias, que a alimentam com geléia real, limpam seus excrementos, cuidam de sua higiene. Assim, ela não tem outra preocupação senão a da postura de ovos.

Em condições favoráveis de clima e alimento (florada), uma rainha pode botar cerca de três mil ovos por dia. Caso a rainha morra ou seja removida da colméia, toda a colônia imediatamente perceberá sua ausência, justamente pela interrupção da produção do feromônio que induz as abelhas ao trabalho e que informa da presença da rainha na colméia.

Três dias após ser fecundada, a abelha rainha começa a desovar, botando um ovo em cada alvéolo. Os ovos são formados nos dois ovários da rainha e, ao passarem pelo oviduto, podem ou não ser fertilizados pelos espermatozóides armazenados na espermateca. Os ovos fertilizados dão origem às abelhas operárias e dos não fertilizados nascerão zangões a partir de ovos não fecundados - é conhecido como partenogênese. Portanto nasce sempre puro de raça, por originar-se de ovo não fecundado.

A rainha é que determina quais são os ovos que serão fertilizados, dando origem aos zangões e operárias. As abelhas constroem alvéolos de dois tamanhos: um menor, destinado à criação de larvas de operárias, e outro maior, onde nascerão os zangões. Antes de ovular, a abelha rainha mede as dimensões do alvéolo com suas patas dianteiras.

Se a rainha tem como única obrigação a postura de ovos, a única função dos zangões é a fecundação das rainhas virgens.

O zangão é o único macho da colméia, não possui ferrão e nasce de ovos não fecundados depositados pela rainha. O zangão não possui órgãos para o trabalho, então sai para voar atrás de uma rainha virgem para fecundá-la.

Os zangões nascem em 24 dias após a postura do ovo e atingem a maturidade sexual aos 12 dias de vida. Vivem de 80 a 90 dias e dependem única e exclusivamente das abelhas operárias para sobreviver: são alimentados por elas, e por elas expulsos da colméia nos períodos de falta de alimento - normalmente no outono e no inverno - morrendo de fome ou frio.

A cópula entre o zangão e a rainha virgem ocorre em pleno vôo, o que acontece sempre acima de 11 metros de altura. Após a cópula, seu órgão genital é rompido, ficando preso à câmara do ferrão da rainha. Logo após o zangão morre.

A abelha operária é responsável por todo o trabalho realizado no interior da colméia, exceção à postura de ovos, atividade exclusiva da rainha.

As abelhas operárias encarregam-se da higiene da colméia, garentem o alimento e a água de que a colônia necessita coletando pólen e néctar, produzem a cera, com a qual constroem os favos, alimentam a rainha, os zangões, as larvas por nascer e cuidam da defesa da família.

As abelhas operárias mantêm uma temperatura estável, entre 33° e 36°C, no interior da colméia, produzem e estocam o mel que assegura a alimentação da colônia, aquecem as larvas com o próprio corpo, em dias frios e elaboram a própolis, substância processada a partir de resinas vegetais, utilizada para desinfetar favos e paredes, vedar frestas e fixar peças.

As operárias nascem 21 dias após a postura do ovo e podem viver até seis meses. Seu ciclo de vida normal não ultrapassa os 60 dias. A partir do 21 dia de vida, as operárias passam por nova transformação: elas abandonam os trabalhos internos na colméia e se dedicam à coleta de água, néctar, pólen e própolis, e à defesa da colônia. Nesta fase, que é a última de sua existência, as operárias são conhecidas como campeiras.

Como as abelhas trazem o alimento - elas colhem o néctar das flores com suas compridas línguas. O produto é armazenado em sua vesícula melífera (papo de mel), que também transporta água coletada.

Quando retornam à colméia, as campeiras transferem o néctar que colheram às engenheiras, que vão retirar o excesso de umidade e transformá-lo em mel.

As campeiras também trazem o pólen que é um importante alimento para a colméia, que também é estocado nos favos. As campeiras coletam o pólen com auxílio de suas penugens, e armazenam o material em suas cestas de pólen, situadas nas tíbias das patas traseiras. As campeiras coletam a resina que será transformada em própolis com o auxílio de suas mandíbulas e penugens.

O mel é o único produto doce que contém proteínas, diversos sais minerais e vitaminas essenciais à saúde. É um alimento de alto potencial energético e de conhecidas propriedades medicinais. O mel é um dos poucos alimentos com ação bactericida, que contém em porções equilibradas: fermentos, vitaminas, minerais, ácidos e aminoácidos. É um alimento de fácil digestão sendo uma ótima fonte energética.

A composição do mel varia em função da florada a partir da qual foi elaborado e das condições do clima da região e ou do apiário. Basicamente, o mel é constituído de água, açúcares, sais minerais, vitaminas, enzimas, hormônios, proteínas, etc. Cerca de cem gramas de mel contém 17,2% de água, 0,4 a 0,8 de proteínas (aminoácidos), 81,3% de açúcares compostos de: 38,19% de frutose; 31,28% de glucose; 5% de sacarose, 6,83% de maltose e outros dissacarídeos; e o restante de amido e outros polissacarídeos. A eles se agregam 3,21% de vitaminas, sais minerais, oligoelementos (nutrientes).

O mel contém ainda proteínas e sais minerais essenciais à nossa saúde, como potássio, ferro, cobre, manganês, silício, cloro, cálcio, sódio, fósforo, alumínio, magnésio, enxofre, iodo entre outros. Dependendo do teor de água, o mel fornece cerca de 3.150 a 3.350 calorias por quilo, além de conter vitaminas, como B1, B2, B5, B6, E, K, A e C.

O mel é um produto processado a partir do néctar das flores, o mel tem sua cor e sabor diretamente relacionados com a predominância da florada. Com relação à coloração, há basicamente, os méis claros e os méis escuros. Os méis de coloração mais claras são os mais consumidos, de aroma e sabor mais suaves. Os méis de coloração mais escuras possuem mais proteínas e sais minerais, assim sendo mais nutritivos.

A constituição do mel é ainda mais complexa, além de proteínas possui enzimas, homônios, partículas de pólen e de cera, aminoácidos, dextrinas e um grande número de ácidos (devido o alto teor de ácidos o pH do mel é de 3,9).

Quando o mel é puro, genuíno, acaba cristalizando-se com o tempo. Mas esta transformação não altera o valor energético do mel. Para descristalizar o mel, basta colocá-lo exposto ao sol pelo tempo necessário.

O mel é um produto de reconhecidas propriedades bactericidas, é capaz de neutralizar a ação de germes e bactérias. Em razão do alto teor nutritivo e bactericidade, o mel é empregado topicamente como curativo para ferimentos e queimaduras, no tratamento de afecções das vias respiratórias, resfriados, gripes, distúrbios cardíacos e intestinais, doenças de pele e vários outros casos, como doenças hepáticas , renais e distúrbios do sistema nervoso.

O pólen é um produto riquíssimo em proteínas, vitaminas e hormônios de crescimento, encerrando todos os elementos indispensáveis à vida dos organismos vivos. É empregado como produto medicinal, eficaz nos casos de anemia, funcionamento dos intestinos, falta de apetite, disposição para o trabalho, baixa a tensão arterial e aumenta a taxa de hemoglobina do sangue.

A cera é produzida pelas abelhas engenheiras de mel e pólen, sendo muito utilizada nas colméias para construção dos favos da colônia.

Economicamente, a cera é utilizada como matéria-prima para confecção de velas, muitos produtos industriais cosméticos e medicinais.

Na composição da cera entram substâncias químicas de natureza variada, como alcoóis gordurosos, matéria corante, ceroleína, vitamina A e substâncias com ação bacteriostática. Estas substâncias conferem a cera propriedades emolientes, cicatrizantes, antiinflamatórias, no tratamento de feridas infectadas e em doenças da pele.

A geléia real é um produto natural, secretado pelas abelhas jovens e contém notáveis quantidades de proteínas, lipídeos, carboidratos, vitaminas, hormônios, enzimas, substâncias minerais, fatores vitais específicos, substâncias biocatalisadoras nos processos de regeneração celular, desenvolvendo uma importante ação fisiológica.

Na colméia, é utilizada na alimentação das larvas de abelhas operárias até o terceiro dia de vida, e das larvas dos zangões, mas por excelência é o principal alimento da rainha, que biologicamente falando é superior às operárias.

Para o ser humano a geléia real tem ação vitalizadora e estimulante do organismo, aumenta o apetite e tem comprovado efeito antigripal. A geléia real tem efeitos no crescimento, longevidade e reprodução das espécies.

O própolis é constituída de resinas vegetais, que as abelhas coletam de determinadas árvores, cera, pólen, ácidos e gorduras. A própolis é uma substância que as abelhas processam para fechar frestas da colméia, soldar peças e componentes móveis da sua morada, diminuir a entrada de ar frio, impermeabilizar e envernizar as paredes da colméia. Além disso, qualquer corpo estranho que não consiga remover para fora da colméia - como pequenos animais mortos - é capado com uma camada de própolis, para impedir ou retardar o processo de putrefação.

Para o ser humano é de grande importância medicinal, pois possui ação antibiótica, antisséptica, imunológica, anestésica, cicatrizante e antiinflamatória. A própolis tem sido usada no tratamento de doenças como a faringite, câncer de garganta, pulmão e infecções gerais.

Quando aplicada em grandes quantidades, o veneno da abelha ao homem é fatal, porém é paradoxal, pois é um consagrado medicamento contra diversos distúrbios, afecções, reumatismos. Mas apitoxina, como é conhecido o veneno, é empregada com sucesso em tratamentos contra nevrites e nevralgias, afecções cutâneas, doenças oftálmicas, na redução da taxa de colesterol do sangue e contra a hipertensão arterial.

Quando uma abelha penetra numa flor para sugar o néctar, os grãos de pólen aderem ao seu corpo e ao visitar, na seqüência, uma outra flor, o pólen colado no corpo da abelha é depositado no estigma, a parte feminina da segunda flor. Este processo, chamado polinização, é o que fertiliza a flor.

Ambiente Brasil

DANÇA DAS ABELHAS IMITA CONEXÕES NEURAIS

As abelhas fazem uma dança para se comunicar entre si que imita as conexões neurais no cérebro ao decidir algo, o que pode lançar uma luz sobre o mecanismo de tomada de decisões especialmente em primatas, informaram cientistas. "Os mecanismos de tomada de decisões nos sistemas nervosos e nas sociedades de insetos são muito similares", destacou o estudo, publicado na edição de quinta-feira da revista Science Express.

Estudos anteriores com macacos mostraram que tomar uma decisão requer a ativação de muitos neurônios no cérebro. Mas certas células nervosas têm a tarefa de "parar" outras. No final, a alternativa escolhida é a que tem o menor número de sinais negativos.

Partindo desta premissa, uma equipe britânico-americana de cientistas chefiada por Thomas Seeley, da Universidade de Cornell, no estado de Nova York (norte), demostrou que as abelhas, enquanto dançam, "imitam" estes movimentos dos neurônios para se comunicar entre si acerca de onde vão formar sua colmeia.

Os cientistas transferiram um enxame de abelhas para uma ilha em frentre à costa do estado do Maine (nordeste), onde não há lugares naturais para nidificar e puseram duas caixas idênticas onde podiam instalar sua colmeia. Em seguida, observaram como as abelhas exploradoras descobriram as duas caixas. O vídeo deste processo foi usado para analisar a dança das abelhas exploradoras, que serve para descrever o restante de suas descobertas.

Ao gravar os sons desta dança, eles se deram conta de que o sinal de "parar" era uma batida de cabeça, acompanhado de um leve zumbido. Os cientistas determinaram qual abelha havia escolhido qual caixa, marcando-as com as cores rosa ou amarela. Desta forma, estabeleceram que os sinais de "parar" eram emitidos pelas abelhas exploradoras que haviam visitado uma caixa e indicavam a abelha bailarina que não se mostrava entusiasmada porque outro local poderia valer a pena, explicou P. Kirk Visscher, da Universidade da Califórnia em Riverside (oeste), coautor do estudo.

Ao deixar uma colmeia lotada em busca de um novo lar, o enxame leva consigo a abelha rainha. As exploradoras vão em busca de novos locais potenciais para construir a colmeia e voltam para comunicar ao grupo sua descoberta, que no geral se mantém perto da colmeia original até que um novo destino seja encontrado.

Visto que todas as abelhas buscam escolher o melhor lugar disponível, os cientistas acreditam que este processo ajude o grupo a tomar uma decisão, mesmo que as opções sejam quase as mesmas. "Estas conexões inibidoras ajudam a garantir que só se escolherá uma das alternativas e pode permitir uma tomada de decisões estatisticamente ótima", destacou o estudo.

Portal Terra

CÉREBROS DE ABELHA INSPIRAM INTELIGÊNCIA DE PEQUENOS DRONES



Sons de abelhas zumbindo esvoaçando de flor a flor podem eventualmente transformar-se no zumbido de abelhas robóticas preguiçosas a fazer a mesma coisa. O "cérebro verde" visa preparar o caminho para os primeiros robôs capazes de voar, sentir e se comportar como abelhas reais.

As abelhas robóticas podem entrar em espaços apertados para procurar sobreviventes de terremotos e outros desastres, perscrutar edifícios inimigos antes dos soldados humanos, ou mesmo garantir a polinização de culturas e flores silvestres. Tais robôs canalizam os recursos intelectuais do cérebro de uma abelha, que tem 100.000 vezes menos células cerebrais comparativamente ao ser humano - pequeno o suficiente para os investigadores conseguirem construir uma inteligência artificial de abelhas, mas também capaz de tomar decisões sofisticadas.

"Este pequeno tamanho significa que é realmente viável para começar a pensar numa simulação do cérebro inteiro sem espirrar para fora um supercomputador do tamanho de um armazém", disse James Marshall, um cientista de computação da Universidade de Sheffield, no Reino Unido. Marshall e seus colegas do Reino Unido receberam 1,6 milhões de dólares (1.000.000 €) para começar a criar simulações do cérebro de uma abelha ao longo dos próximos três anos.

As abelhas têm apenas 1 milhão de células cerebrais, chamadas neurónios em comparação com 100 milhões dos ratos, ou 100 biliões dos seres humanos. Mas especialistas em abelhas e neurocientistas descobriram que os cérebros de abelhas pequenas ainda têm a capacidade de muitos cérebros maiores, disse Marshall.

"As abelhas podem saber que um odor particular, detectar na entrada de um labirinto prevê o odor a seguir dentro do labirinto a fim de encontrar comida", disse Marshall. "Então, sem nenhuma formação contínua, as abelhas podem aplicar a mesma regra, mas desta vez seguindo padrões visuais que eles nunca encontraram antes nesse contexto."

Um robô voador pode navegar em novos ambientes e "aprender" por conta própria, facto que representaria um grande salto para a inteligência artificial e para os robôs. A equipa espera simular áreas do cérebro da abelha que lidam com a visão, o cheiro e o comportamento durante o seu projecto de três anos, mesmo que simular um cérebro de abelha inteira possa ainda levar décadas.

Felizmente, os pesquisadores não têm de esperar por um supercomputador livre para começar. A NVIDIA Corporation doou a unidade de processamento gráfico (GPU) para criar uma poderosa rede de computadores desktop padrão. Tal GPUs têm tipicamente gerado os gráficos 3D para PCs domésticos e consolas de jogos de vídeo, mas um número crescente de cientistas começaram a aproveitar o seu poder de computação para a pesquisa.

Um acelerador de GPU único poderia substituir o equivalente a 20 computadores tradicionais, disse Thomas Nowotny, um pesquisador sénior da Universidade de Sussex, no Reino Unido e um colaborador no projeto. Ele acrescentou que os aceleradores GPU poderiam ajudar o software do cérebro da abelha a funcionar de 10 a 100 vezes mais rapidamente do que um núcleo único de computador tradicional.

"Como uma estimativa aproximada, usando os computadores tradicionais, pensamos que seria necessário cerca de 100 núcleos para simular o tipo de modelo que temos em mente em tempo real", disse Nowotny.

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ABELHAS DOMESTICAS MAIS ANTIGAS DO MUNDO


Para a Bíblia, Israel é “a terra onde corre leite e mel”. Não era só força de expressão: arqueólogos anunciaram ontem a descoberta das mais antigas colmeias com abelhas domésticas do mundo, no território israelense. A pesquisa está na revista científica “PNAS”.

A equipe liderada por Amihai Mazar, da Universidade Hebraica de Jerusalém, já tinha forte suspeitas de que os cilindros de argila achados em Tel Rehov (norte do país), no vale do rio Jordão, tinham servido para criar abelhas. Uma pequena abertura de um lado e uma tampa do outro sugeriam locais para a entrada dos insetos e para a manipulação dos favos.

Mas foi só agora, com a ajuda de um biólogo brasileiro, que a equipe conseguiu estudar em detalhe os restos de abelhas achados dentro de duas das colmeias. Tiago Francoy, professor da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP, explica que foi procurado pelos israelenses graças à sua colaboração com outro autor do estudo, o alemão Stefan Fuchs.

“Eu fiz parte do meu doutorado na Alemanha e desenvolvi um método para identificar espécies de abelhas com base apenas em pedacinhos da asa”, conta. As nervuras que dão sustentação às asas dos insetos formam um desenho típico, que é único de cada tipo de abelha, diz Francoy. “Como eles tinham esses fósseis, deram uma busca na literatura e viram que eu podia ajudar na identificação”, afirma o biólogo, que fez o trabalho usando fotos. “É uma pena, infelizmente não pude ir até lá para o trabalho”, brinca.

Com pouco menos de 3.000 anos de idade, as colmeias podem datar da época em que o rei Salomão governava as tribos israelitas ou ser um pouco mais recentes, quando o país tinha se dividido nos reinos rivais de Judá (no sul) e Israel (no norte). Apesar de antigas, elas sugerem que a criação de abelhas no Oriente Próximo pode ter uma origem ainda mais remota que a apicultura em Tel Rehov.

Isso porque Francoy usou o programa de computador que desenvolveu para identificar a subespécie de abelha criada lá, e os pesquisadores perceberam que o bicho provavelmente não era a subespécie nativa de Israel (a Apis mellifera syriaca), mas sim a que existe hoje na Turquia (a Apis mellifera anatoliaca).

“Pode ser que a distribuição das subespécies fosse diferente no passado, ou então a abelha criada lá foi trazida originalmente da Turquia”, diz ele. O transporte de longa distância da subespécie turca faz sentido porque ela é menos agressiva e produz mais mel do que a variante de Israel. Além do mais, os apicultores de Tel Rehov montavam suas colmeias no meio da cidade, provavelmente para proteger um recurso valioso, o que poderia causar problemas se os bichos saíssem do controle.

“Na verdade, não seria tão difícil transportar as abelhas. Não sabemos se, na época, eles sabiam que a rainha era a responsável por manter a colmeia funcionando. Nesse caso, poderiam transportar só a rainha. Também seria possível fazer algo que ainda é comum hoje: de noite, fecha-se a entrada da colmeia com um pano, para permitir a ventilação, e aí dá para carregar a colmeia por até uma semana”, afirma ele.

Ou seja, é provável que a domesticação tenha acontecido antes, talvez na própria Turquia. E mais: talvez houvesse um comércio constantes de rainhas ou colmeias de um lugar para o outro. Isso porque as rainhas turcas, caso se acasalassem com zangões de Israel, teriam menos chance de transmitir sua docilidade e produtividade às descendentes. Valeria a pena, portanto, continuar trazendo animais de fora.

Reinaldo José Lopes/ Folha.com

ABELHAS ENXERGAM CORES 3 VEZES MAIS RÁPIDO QUE HUMANOS

As abelhas enxergam as cores com uma velocidade três vezes maior do que os seres humanos, segundo um novo estudo divulgado pela Universidade de Londres, em Queen Mary, na Inglaterra. Apesar da habilidade de enxergar rapidamente ser comum para insetos voadores, os cientistas ainda não tinham conhecimento de que as abelhas eram tão velozes para enxergar o colorido. As informações são do site científico Live Science.

A pesquisa é a primeira a alcançar resultados significativos ao comparar a velocidade da visão colorida dos insetos com a monocromática (preto e branco), utilizada para controlar os movimentos. Segundo os pesquisadores Peter Skorupski e Lars Chittka, que coordenaram a investigação, uma visão rápida em cores é extremamente importante na vida das abelhas. “Ela ajuda o animal a manter o controle em locais com luz fraca e facilita o deslocamento entre os arbustos na busca por comida”, explicaram Skorupski e Chittka.

A velocidade com que um organismo enxerga depende da forma como as células do olho capturam imagens e as transmitem para o cérebro. Por exemplo, insetos voadores como as moscas possuem uma visão rápida, o que explica por que os humanos sentem dificuldade para esmagá-los. Por meio dessa visão especial, além de escapar dos predadores, os insetos também conseguem identificar seus pares.

As abelhas utilizam essa habilidade especial de várias maneiras: desviam de objetos, identificam buracos e pequenas entradas, como os das colmeias, e localizam flores essenciais para se alimentar. Os resultados do estudo saíram em artigo noticiado pela revista científica Journal of Neuroscience.

Portal Terra