sexta-feira, 30 de abril de 2010

ÁGUA REFLETE A NOSSA CONSCIÊNCIA


O trabalho do pesquisador japonês Masaru Emoto, 59 anos, é surpreendente. Durante oito anos ele e sua equipe cristalizaram e fotografaram moléculas de água das mais variadas partes do mundo.

As amostras foram retiradas de rios, lagos, chuva, neve e submetidas às vibrações de pensamentos, sentimentos, palavras, idéias e músicas. O mais admirável é que foi possível registrar em imagens a reação das moléculas de água a esses estímulos - tanto os considerados positivos quanto os negativos.

Assim surgiram desenhos maravilhosos, esculpidos como se fossem jóias na estrutura molecular da água quando a amostra fora exposta às palavras Love and Gratitude.

Da mesma forma belas imagens - ou clusters - surgiram quando a água fora submetida à vibração da palavra Thank You ou ao nome de alguém já falecido como Madre Teresa de Calcutá. Mais espantoso ainda é o fato de que os desenhos geométricos não se formaram quando a vibração escolhida fora desagregadora. A imagem revelou-se disforme.

Dr. Masaru Emoto e sua equipe provaram desta forma que a estrutura molecular da água se transforma de acordo com o ambiente. E a maior repercussão desse trabalho é o fato de que temos a possibilidade de mudar as percepções de nós mesmos e do nosso planeta. A cura por meio da escolha dos pensamentos e da forma como colocamos esses pensamentos em ação está agora bem mais próxima.

Admirar a beleza de uma imagem geométrica impressa numa gota de água congelada é impressionante. Mas nada se compara ao fato de saber que aquele desenho formou-se na água porque ela sentiu a vibração de uma palavra de amor, de uma música suave ou de um bonito pensamento.

O japonês Masaru Emoto provavelmente sabia que o impacto dessa notícia seria enorme porque as descobertas envolviam tudo que está em volta do ser humano, inclusive ele mesmo.

Durante 8 anos, Masaru Emoto e sua equipe realizaram experiências em águas de rios, lagos, chuvas, neves de todas as partes do mundo. Com equipamento sofisticado e rigor científico, o professor submeteu a água à música, palavras faladas, escritas, preces e os mais variados tipos de sentimento.

Em seguida cristalizou e fotografou as moléculas de água na busca da comprovação dessa "sensibilidade". Na maioria dos casos as águas foram fotografadas antes e depois da exposição. O resultado desse trabalho está no livro A Mensagem da Água, publicado em 1999 em japonês e inglês, divulgado em todo o mundo. Ele exibe 161 fotos que mostram a resposta da água aos vários estímulos. A pesquisa pioneira é considerada por especialistas como um dos mais extraordinários trabalhos sobre o tema que se tem conhecimento

A vida humana está conectada diretamente à qualidade de nossa água, dentro e em torno de nós. O corpo humano é como uma esponja com trilhões de camadas, chamadas células, que comportam líquido. Ele é composto por 70% de água - assim como o nosso planeta.

A água é a fonte de toda a vida na Terra e a qualidade e a integridade são vitalmente importantes a todas as formas de vida. A possibilidade de o pensamento afetar tudo o que nos cerca nos leva a repensar a própria condição humana.

O mérito do Dr. Masaru foi comprovar por meio das fotos que as energias vibracionais humanas (pensamentos, palavras, idéias e músicas) afetam a estrutura molecular da água. A água é uma substância muito maleável. Sua forma física adapta-se facilmente ao ambiente que a contém. Mas a aparência física não é a única coisa que muda, a sua estrutura molecular também muda.

O Dr. Masaru congelou gotas de água e examinou-as sob um microscópio de campo escuro dotado de recursos fotográficos. A nascente de água pura que jorra da montanha mostra maravilhosos desenhos geométricos em seus padrões cristalinos. Águas poluídas e tóxicas de áreas industriais e povoadas, águas estagnadas das tubulações e represadas mostram estruturas cristalinas definitivamente distorcidas e formadas aleatoriamente.

Para observar o efeito da música na estrutura da água ele colocou uma água destilada entre dois alto-falantes por diversas horas (experiência com Beethoven e Heavy Metal) e fotografou então os cristais que se formaram depois que a água foi congelada.

Após ter visto como a água reagia às circunstâncias ambientais, poluição e música, o Dr. Masaru e seus colegas decidiram observar como os pensamentos e as palavras afetavam a formação das águas destiladas não tratadas e águas puras, usando palavras datilografadas em papel por um processador de texto coladas nos frascos de vidro durante a noite ("amor e admiração", "obrigado", "você me faz mal. Eu vou matar você"). O mesmo procedimento foi executado usando nomes de pessoas falecidas (Hitler e Madre Teresa). As águas foram então congeladas e fotografadas. Os resultados podem ser vistos nas fotos e são surpreendentes.

Dr. Masaru Emoto iniciou a pesquisa sobre o tema em 1984, depois de um encontro com o bioquímico Dr. Lorezen, o inventor da "microcluster eater", uma água energizada para efeitos terapêuticos. Hoje, artigos e entrevistas do Dr. Masaru, traduzidos em vários idiomas, estão nos sites da Internet. Eles se referem principalmente ao seu livro "A Mensagem da Água" com 148 páginas e 161 fotos, publicado em 1999.

Com o título Uma Ecologia Espiritual para o Terceiro Milênio o site italiano auraweb http://www.auraweb.it/  publicou em novembro de 2001 uma entrevista com o Dr. Masaru Emoto e referiu-se a ele como "aquele que soube conversar com a água". Logo na abertura a autora, Roberta Piliego, observa que "a água contém em si um número infinito de respostas, mas a questão não está na sua capacidade de responder, mas sim na demanda."Uma outra entrevista interessantíssima realizada por Reiko Myamoto foi publicada no site The Spirit of Ma'at. Nela o professor falou, por exemplo, sobre a diferença entre o efeito da prece de uma única pessoa e de um grupo de pessoas sobre as moléculas de água.

Se uma pessoa ora com um profundo senso de clareza e pureza, a estrutura da molécula será cristalina e pura porque o resultado é o reflexo da sua intenção e energia. No caso do grupo, se a intenção não for coesa, o resultado será compatível com essa falta de coesão. Mas se todos estiverem unidos na mesma intenção, o resultado é um desenho claro e lindo como o criado pela oração sincera de uma única pessoa.

O professor conta ainda uma de suas mais interessantes experiências. Numa mesa foi colocada uma vasilha com um pouco de água. Dezessete participantes formaram um círculo em volta da mesa e deram-se as mãos. Cada um deles escolheu uma palavra sobre o sentimento de amor e amizade para pronunciar. A água foi fotografada antes e depois dessa experiência. Os resultados, segundo o Dr. Masaru, foram algumas das mais lindas estruturas cristalinas. Em seu tour pela Europa o professor divulgou esse trabalho com uma farta documentação em slides.

A linguagem da vibração é um dos pontos destacados pelo professor. "A palavra falada tem vibração. A palavra escrita também tem vibração. Todas as coisas na existência têm vibração. Se eu fizer um círculo, a vibração do círculo será criada. Se eu escrever as letras LOVE então essas letras vibrarão amor. A água pode ser impressa com essas vibrações. Bonitas palavras têm bonitas e claras vibrações. Palavras negativas não formam 'clusters' (as estruturas geométricas e harmoniosas), produzem vibrações incoerentes, feias e desarmoniosas."

Há um registro no livro Principles of Vibrational Healing de Claire G. Harvey e Amanda Cochrane publicado em 1998 pela Harper Collins Publishers Ltda., sobre um médico alemão de nome Ernst Chaldni que no século18 fez algumas experiências para provar que as vibrações sonoras afetavam a matéria. Ele espalhou areia sobre discos de aço e gravou de que forma ela se movia quando notas diferentes eram tocadas por um violino. Ele conseguiu a formação de bonitos padrões de desenhos e que podiam ser reproduzidos. Um outro cientista inspirado nesse trabalho, o Dr. Hans Jennr, de Zurique, expandiu esses experimentos usando uma aparelhagem sofisticada.

Ele espalhou líquidos, aparas de plástico, limalhas e pó sobre discos e então passou diferentes freqüências vibratórias através deles. Ele descobriu que à medida que tocava a escala musical, os padrões iam se alterando e surgiam uma variedade de formas muito semelhantes às encontradas na natureza. Surgiam desenhos hexagonais dos casulos de abelhas, anéis concêntricos dos troncos de árvores, formatos dos flocos de neve, estrelas do mar, etc. Com o desenvolvimento do seu trabalho, o cientista conseguiu transferir as notas tocadas num microfone para uma forma visual projetada numa tela. Ele descobriu ainda que o mantra hindu OM produz formas geométricas magníficas.  http://www.caminhosdeluz.org/

PRODUTORES PAGA PELA ÁGUA E ACHA JUSTO

O citricultor paulista Mauro Silveira
paga pela água, e acha justo

Se há produtores que recebem pela proteção de mananciais, há também aqueles que pagam pela água captada. O citricultor paulista Mauro Silveira, da fazenda São José da Gruta, em Limeira, é um deles. No último mês, ele pagou cerca de R$ 840 pela captação de 35 milímetros diários de água para irrigar os 60 hectares de suas plantações. Há quatro anos, Silveira e outros 1629 produtores e empresários instalados na bacia hidrográfica do PCJ (formada pelos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí, abrangendo 62 municípios paulistas e mineiros) habituaram-se a receber uma conta que ainda não foi muito bem aceita por alguns agricultores do país. Não é o caso de Mauro, que só tem críticas à estimativa do volume consumido. 'A lavoura tem sistemas que monitoram a água do solo, por isso não irrigo sempre na mesma quantidade', defende-se.

Apesar disso, o citricultor concorda que o dinheiro arrecadado na bacia, de cerca de R$ 40 milhões, é baixo perto do passivo ambiental de R$ 11 bilhões, estimados pelo governo para sua total recuperação. 'O pagamento é importante para que se possam implantar programas ambientais', afirma. Silveira é da opinião de que as colheitas deveriam ser melhor remuneradas, já que os agricultores também têm a função de 'cultivadores' de água. Afinal, as propriedades rurais se constituem no maior abastecedor de água para o próprio campo e para as as áreas urbanas. Globo Rural

PRODUTORES PROTEGEM MINAS DE ÁGUA

Na última semana de janeiro, dona Cassilda Matias Massambani, que possui 12 hectares na zona rural de Apucarana, no Norte do Paraná, foi até a cidade para receber o primeiro de 12 cheques de R$ 113 pela entrega da 'safra'. Ela não precisou plantar para obter esse produto, de grande procura e mercado garantido, um gênero de primeira necessidade, mas que, até pouco tempo atrás, não lhe trazia nenhum rendimento. Muito pelo contrário, aliás. Como ela gosta de frisar, só fazia a renda do sitiozinho dedicado à cultura de soja e milho safrinha cair diante de exigências como recompor matas ciliares e regularizar a reserva legal, que acabaram lhe tirando mais de 2 hectares de terras produtivas. Assim, o valor recebido, que em um ano garantirá uma renda extra de R$ 1.356 à sitiante, não podia ter vindo de uma atividade para ela tão inusitada: a de conservar três minas d'água que nascem em sua propriedade e que correm para um rio da região.

A produtora não foi a única a estar na fila do recebimento. Outros 63 agricultores, com propriedades nessa bacia hidrográfica, também puseram a mão em cheques com valores entre R$ 98,30 e R$ 562,80 pelo mesmo - e importante - motivo: a proteção das minas que brotam dentro de suas terras. Tal remuneração incomum, que passa a ser mensal por quatro anos, é resultado do Projeto Oásis, lançado em abril de 2009 pela Prefeitura Municipal de Apucarana com o objetivo de melhorar a quantidade e qualidade da água dos rios que cortam o município e contribuir com a qualidade de vida dos moradores da região. Os proprietários de terra estão sendo incentivados, por meio do apoio financeiro, a proteger as suas áreas com florestas e nascentes, a aumentar a cobertura vegetal de suas terras, adotar ações de saneamento ambiental e promover práticas conservacionistas de solo e recuperação de áreas degradadas.

De acordo com o coordenador técnico do projeto, Satio Kayukawa, a ideia surgiu em 2005, quando algumas autoridades municipais passaram a ficar inconformadas com as exigências da Promotoria do Meio Ambiente e do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) para que os produtores rurais do município - minifundiários, em sua grande maioria - estivessem totalmente de acordo com a legislação ambiental, ainda que às custas de perda de renda e dificuldades econômicas. 'Decidimos premiar com dinheiro aqueles que faziam tudo direitinho e que mantinham a propriedade de forma ambientalmente correta'.
A iniciativa paranaense soma-se a outras semelhantes que surgem ainda timidamente pelo Brasil. Em nível nacional, o tema já é discutido pela Agência Nacional de Águas (ANA), que no ano passado lançou o Programa Produtor de Água, e do Congresso Nacional, que analisa um projeto de lei criando a Política Nacional de Serviços Ambientais. A nova legislação prevê mecanismos de pagamento às ações conservacionistas realizadas por particulares, inclusive usando os royalties que virão do petróleo, o que poderá estimular outras cidades a seguir os exemplos não só de Apucarana, como do município mineiro de Extrema - pioneiro na questão; de Balneário Camboriú, SC; Rio Claro, RJ; e da capital paulista; que já remuneram os chamados 'cultivadores' de água.

No caso paranaense, a presença dos 'cultivadores' de água se revela realmente importante à medida que Apucarana é uma das poucas cidades no país com seu território inserido dentro de três bacias hidrográficas, sendo contemplada com milhares de nascentes. Elas são utilizadas no abastecimento de água tratada, não só dos 122 mil moradores locais, mas também do de habitantes de algumas das principais cidades do norte do Paraná, como Maringá e Londrina. 'Sabemos que, quanto maior a poluição, maior é o custo para tratar a água que vai para as cidades. Queremos água limpa com quantidade e qualidade, por isto estamos valorizando quem realmente protege os mananciais', declara João Batista Beltrame, secretário municipal de Meio Ambiente e idealizador do Projeto Oásis.

No Paraná, produtores receberão R$ 143 mil pela conservação de recursos hídricos
A principal fonte de recursos do projeto hoje tem sido o Fundo Municipal de Meio Ambiente (FMMP), formado sobretudo com os repasses mensais de 1% do que a Sanepar - a empresa estadual de saneamento básico - fatura na cidade com a prestação dos serviços de tratamento de água e esgoto, com um valor acumulado em 2009 de quase R$ 650 mil.

Conforme Kayukawa, durante 2010, o fundo permitirá o pagamento de R$ 143 mil reais a produtores já inscritos, mas será preciso buscar outras fontes de recursos para agregar ao projeto nesta primeira fase mais 486 produtores presentes na bacia do Rio Pirapó e outros 950 espalhados pelas bacias dos rios Tibagi e Ivaí até 2012. As alternativas estudadas até o momento são a obtenção de dinheiro federal instituindo-se Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN), já que há muitas manchas de matas nativas na região, e a reversão para o fundo das multas ambientais aplicadas no município.

Enquanto se organiza internamente, o trabalho externo visa orientar os produtores sobre adequações necessárias nas propriedades para que possam receber o benefício. Os requisitos não são poucos, a começar pela regularização fundiária e averbação da reserva legal, passando pela existência de matas ciliares às margens dos mananciais e pela adoção de técnicas de conservação de solo, como curvas de nível, terraceamento, carreadores com caixas de contenção da água da chuva e uso de plantio direto nas lavouras de grãos.

A propriedade não pode ter pontos de lançamentos de resíduos animais, como dejetos da criação de suínos ou de aves, e deve fazer a correta destinação do lixo produzido, principalmente das embalagens de agroquímicos. Por último, deverá concordar com a fiscalização periódica e com as medições anuais da vazão das minas d'água. O atendimento ou não desses e de outros parâmetros acaba determinando os valores a serem recebidos. Globo Rural

PRESERVAÇÃO DOS MANANCIAIS E NASCENTES

Riacho em Extrema, MG,
palco de projeto pioneiro de preservação de mananciais

A água tornou-se um ativo tão precioso quanto a pecuária e as lavouras. Na última década, vários projetos surgiram no país com o intuito de remunerar o produtor rural pela conservação das nascentes em suas propriedades. O município mineiro de Extrema, que faz divisa com São Paulo, foi um dos primeiros a aderirem a tais programas de compensação financeira, também encontrados em outros lugares, como Espírito Santo, Rio de Janeiro e Paraná. Há três anos, a secretaria do Meio Ambiente de Extrema elaborou um plano para recuperar o Rio Jaguari, que corta a região, e o dividiu em sete sub-bacias, para facilitar os trabalhos. A ideia foi começar logo pelo mais difícil: restaurar a vegetação da sub-bacia de Posses, a mais degradada do município, com uma área bastante fragmentada e menos de 10% da cobertura vegetal. Agora, na segunda fase, os trabalhos se concentram na sub-bacia do Salto, onde vive José de Oliveira Bastos, mais conhecido por Zé Moisés.

O agricultor sabia que as nove nascentes do Sítio Bela Vista eram valiosas. Para isso, ele havia cercado boa parte delas com mourões para o gado não pisotear e causar a erosão do solo. Segundo dados da Agência Nacional de Águas (ANA), a taxa de corrosão da terra é de 15 a 20 toneladas por hectare no Brasil. O índice aceitável está entre nove e 12 toneladas. Zé Moisés tomou essa cautela por conhecimento próprio, pois já viu as cabeceiras d´água desaparecerem na propriedade do pai, quando criança. "A terra era arada e gradeada sem nenhuma proteção", relembra. Portanto, quando o programa conservador das águas do município bateu a sua porta, "já estava lá na frente", orgulha-se. Para viabilizar o plano, a prefeitura de Extrema incluiu como prioridade um orçamento anual para o pagamento pelos serviços ambientais aos 70 produtores cadastrados - hoje calculado em 300 mil reais. O programa conta também com o apoio técnico de parceiros como a ANA, a ONG The Nature Conservancy (TNC) e o Instituto Estadual Florestal (IEF).

Os pequenos agricultores mineiros, que em sua maioria vivem da pecuária, recebem em torno de 176 reais por hectare, ao ano, para terem suas terras preservadas. Cabe a eles abrirem mão de atividades agrícolas em áreas de nascentes, e a equipe da prefeitura se encarrega de cercar áreas, plantar mudas e monitorar o trabalho. Na prática, o projeto paga para que a legislação ambiental seja cumprida. O Código Florestal determina que nascentes, matas ciliares e mananciais sejam Áreas de Preservação Permanente (APP) e que se mantenha 20% da propriedade com cobertura vegetal (Reserva Legal). Segundo Paulo Henrique Pereira, diretor da secretaria, recompensar economicamente foi uma necessidade. "Só é possível reverter a degradação com apoio financeiro aos produtores", analisa.

Globo Rural

quinta-feira, 29 de abril de 2010

ÁGUA AQUÍFERO GUARANI


Um imenso depósito de água embaixo de nossos pés. Com uma extensão de 1,2 milhão de quilômetros quadrados e capacidade para armazenar até 160 trilhões de litros de água, o Sistema Aquífero Guarani (SAG) é o maior reservatório transfronteiriço da América do Sul, situado entre Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. A maior parte está no Brasil, onde ocupa uma área subterrânea de 840 quilômetros quadrados. Cerca de 15 milhões de pessoas vivem sobre os locais de influência do aquífero.

Pesquisas da Embrapa Meio Ambiente apontam que os 40 trilhões de litros utilizáveis do Guarani (porção que pode ser obtida com segurança e para a qual já há tecnologia de extração disponível) seriam suficientes para abastecer, por um ano, duas vezes e meia a população brasileira, a um consumo médio diário per capita de 250 litros d'água - dobro da quantidade sugerida pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

O principal uso do Guarani atualmente é o abastecimento das cidades. Mas alguns setores da indústria e da agricultura também têm o reservatório como fonte de fornecimento, com a vantagem de que a água não precisa de tratamento. Na região de Ribeirão Preto, SP, por exemplo, a citricultura é irrigada pelo aquífero, demandando cerca de 400 mil litros d'água por hora.

No Brasil, o aquífero atinge os estados de São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais e Goiás. São Paulo é o maior consumidor. Cerca de 17% da demanda por água do estado é feito pelo Guarani. As principais cidades do norte, noroeste e oeste do estado utilizam suas águas, com destaque para Ribeirão Preto (100% abastecida por ele), São Carlos, Bauru e Araraquara.

Qualquer pessoa pode usufruir da riqueza do sistema Guarani. Não existe no Brasil um órgão regulador único que fiscalize a exploração. O controle é feito pelos estados, que têm uma legislação específica. "A legislação pode ser diferente, mas há normas gerais quanto ao monitoramento e à classificação da água subterrânea", diz Fernando Roberto de Oliveira, gerente de águas subterrâneas da Agência Nacional de Águas (ANA).

Para explorar esse recurso hídrico, é necessário que o departamento que administra as questões da água em cada estado conceda a outorga para perfuração de poços. Mas o controle interestadual tem gerado polêmica entre pesquisadores, justamente porque o aquífero abrange áreas que ultrapassam as fronteiras nacionais, por isso seria necessário ter uma legislação que regulamente o uso para que não haja excessos e para que a exploração seja feita de forma sustentável nos quatro países abrangidos pelo Guarani. "Pode ser que no futuro haja alguma intervenção da União, uma vez que o aquífero é de abrangência continental e de caráter transfronteiriço", diz Marco Antônio Ferreira Gomes, pesquisador da Embrapa Meio Ambiente, de Jaguariúna, SP.

O Departamento de Águas e Energia Elétrica (Daee) de Ribeirão Preto, SP, estima que existam cerca de 150 mil poços regularmente explorados em todo o sistema. Não há limite de exploração, mas o órgão avalia a quantidade de água necessária ao tipo de atividade exercida.

Cerca de 90% da água do aquífero está confinada, ou seja, protegida por rochas, e 10% está em áreas de afloramento. Essas últimas estão mais suscetíveis à poluição. De acordo com especialistas, não é possível falar em uma ameaça em curto prazo. As camadas de rocha basálticas e arenitos que separam a água da superfície dificultam a penetração desses poluentes. Porém, para o diretor do Daee de Ribeirão Preto, Carlos Alencastre, a existência de cemitérios e lixões próximos às áreas de recarga pode causar um escoamento de substâncias danosas à qualidade da água do reservatório.

Já a sustentabilidade do Guarani está em perigo pela extração em excesso. "Em Ribeirão Preto, por exemplo, extrai-se 13 vezes mais do que a capacidade de recarga", diz Alencastre, informando que a superexploração pode provocar um afundamento da área. Ele conta que, há algum tempo, pesquisas da Embrapa Meio Ambiente constataram contaminação por substâncias utilizadas na agricultura, um dos riscos a que as áreas de afloramento estão suscetíveis. Mas ressalva que a coleta foi feita em áreas de água rasa, assim, não há como confirmar a poluição, pois o reservatório é profundo (pode chegar a 1.500 metros de profundidade). "Não existe informação segura sobre contaminação, até porque os produtos químicos, agrotóxicos e fertilizantes, usados apresentam degradação rápida no ambiente", esclarece o pesquisador.

O Guarani, segundo ele, tem grande potencial estratégico, tratando-se de uma reserva que poderá ser utilizada pelas gerações futuras de todos os países que o compõem. "O aquífero tem um valor inestimável. Mas, se não tomarmos cuidado, isso poderá se perder", diz.

Globo Rural

AQUÍFERO AMAZONAS SUA EXTENSÃO É DE 3 MILHÕES DE QUILÔMETROS QUADRADOS


Uma nova e recente descoberta vem ampliar ainda mais o poder brasileiro quando o assunto é disponibilidade de água. Trata-se do Aquífero Amazonas, um reservatório transfronteiriço de água subterrânea, que o Brasil divide com o Equador, Venezuela, Bolívia, Colômbia e Peru.

Sua extensão é de 3,9 milhões de quilômetros quadrados, e é constituído pelas formações dos aquíferos Solimões, Içá e Alter do Chão. Com uma extensão três vezes maior que o aquífero Guarani, o Amazonas é uma conexão hidrogeológica, com grande potencialidade hídrica, mas ainda pouco conhecida.

Segundo dados da Gerência de Apoio ao Sistema de Água Subterrânea do Ministério do Meio Ambiente, a formação Alter do Chão participa no abastecimento das cidades brasileiras de Manaus, Belém, Santarém e da Ilha de Marajó. A utilização do Solimões é principalmente para o abastecimento doméstico, sendo fonte importante para a cidade de Rio Branco, no Acre. A formação Içá abastece a cidade de Caracaraí, no sul de Roraima.

Os estudos até agora realizados atestam que a qualidade química da água do Sistema Aquífero Amazonas é boa. Entretanto, vem correndo risco de contaminação devido ao fato de, em alguns locais, o nível da água ser raso e pelo alto potencial de contaminação provocada por poços mal construídos, ausência e inadequação de proteção sanitária e carência de saneamento básico.

Cada vez mais, o Brasil vem se apresentando como a grande potência ambiental da humanidade e um local onde a natureza não economizou em nada. O País é dono da maior biodiversidade do planeta, possui a maior floresta tropical do mundo, o maior rio em volume de água e dispõe também da maior quantidade de água doce. Somos donos de 11% de toda água doce disponível no mundo. E, para completar, temos ainda o Pantanal, considerado a maior planície de inundação.

Para gerir toda essa riqueza natural, o Brasil criou e vem implementando o Plano Nacional de Recursos Hidricos, que define diretrizes para o uso racional da água e orienta políticas que tenham interação com a gestão de recursos hídricos. O objetivo é melhorar a oferta de água em quantidade e qualidade. 

Globo Rural

ÁGUA DA NÉVOA ÁRVORES-FONTES

Uma idéia simples que poderia, segundo garantem os seus promotores, garantir o acesso de água para um grande número de comunidades rurais que vivem em regiões áridas. Quando a chuva não cai em quantidade suficiente, os homens podem capturar as gotinhas das nuvens utilizando dispositivos que levam o nome portico de captadores de nevoa. A ferramenta é elementar: redes móveis de malha de plástico ou de aço são afixadas em estacas de aço inox, de dois a três metros de altura. Elas devem ser colocadas de frente para os ventos, que transportam nuvens e nevoa.

As gotinhas em suspensas no no ar, que formam a neblina, são interceptadas pelas redes, nas quais elas se agregam e acabam formando um fio de água que pode ser transportado ou armazenado. O rendimento médio é de 20 litros de água por dia e por metro quadrado de rede. O sistema é comercializado pela Natural Aqua, uma pequena empresa instalada nas ilhas Canárias.

A técnica na qual esses captadores são inspirados é ancestral. "A existência de árvores-fontes foi mencionada pela primeira vez no século 15, por ocasião da conquista das Canárias pelos conquistadores da Castela", explica Alain Gioda, um historiador do clima instalado no Peru, membro da unidade das ciências das águas no Instituto de Pesquisas e de Desenvolvimento (cuja sigla em francês é IRD). Ele estudou esta técnica e contribuiu para difundi-la. "Na ocasão, os conquistadores constataram que os indigenas utilizavam árvores plantadas na frente de paredes rochosas para recolherem água". O método perdurou. Inumeras espécies diferentes podem ser utilizadas; o que importa é a localização adequada da árvore, pois esta que garante o rendimento em água.

As primeiras redes de plástico inspiradas nesta técnica apareceram durante os anos 1960, mas elas se deterioravam facilmente. As malhas que foram elaboradas pela Natural Aqua tm uma duração de vida de cinco anos, enquanto as estacas de aço inox aguentam cerca de dez anos no terreno. Segundo Alain Gioda, as vantagens dos captadores de bruma são numerosas: eles permitem alimentar em água de boa qualidade aldeias isoladas, e dispensam a construção de infra-estruturas caras.

Elas podem igualmente servir para o reflorestamento de áreas desertificadas. "Cada rede colocada atrás de cada árvore proporciona um acrescimo em água importante", explica o pesquisador. O custo é limitado (algumas centenas de euros para um aparelho simples). O captor, que não requer nenhuma manutenção importante, é silencioso e não consome energia alguma. "O principal perigo que nós enfrentamos é o vandalismo", prossegue Alain Gioda. Além disso, ventos muito violentos tambem poderiam destruir o dispositivo.

As zonas propicias para a instalação de captadores são as orlas ocidentais dos continentes e as ilhas brumosas, porém carentes de chuvas. A pequena empresa Aqua Natural comercializa a técnica nos países desenvolvidos. Uma fundação batizada de Agua sin Fronteras, que acaba de ser criada, permitirá difundir os captadores nos países em desenvolvimento, fornecendo gratuitamente as plantas para as comunidades interessadas.

almacollins.zip.net

segunda-feira, 26 de abril de 2010

ÁGUA SAGRADA DESENVOLVIDA PELOS REINOS ANGÉLICOS

Existem informações diferentes para a Água Sagrada. O conceito para a Água Sagrada foi desenvolvido pelos Reinos Angélicos há mais de um milhão de anos atrás em antecipação dos tempos presentes. Os Anjos deram as informações de como formular esta Água para um grupo específico de pessoas espiritualmente conscientes.

A água que foi criada por estes místicos, na Turquia, tem mostrado, nos estudos em laboratórios científicos, que ela rompe fusões químicas não naturais (criadas pelo homem) e, assim, liberando os componentes para serem usados para outros fins. A única água disponível, atualmente, é a água para uso interno chamada de Água de Meditação.

A função desta Água não é para limpar rios, lagos etc. existem várias categorias para o uso desta Água Sagrada que são: para o meio ambiente. setor agrícola, biomedicina
meditação

Cada uma delas tem uma formulação diferente com efeitos e propósitos distintos. Não é pertinente pensar que esta Água Sagrada se propaga e fornece suprimentos infinitos.

Esta não é uma água conhecida como água aglomerada (clustered water). Ela tem mais elétrons que a água normal e, por isto, é chamada de água superionizada. Uma molécula da Água Sagrada tem a metade de uma molécula da água normal, fazendo, assim, com que se torne mais permeável para as células e tecidos permitindo que o corpo assimile essa água melhor do que a normal. Essa Água (para uso inteno de meditação) é usada para energizar o corpo e clarear a mente. Não foi formulada para curar doenças. 

A Água superionizada para uso do meio ambiente iria ser divulgada para o público pela empresa Perfect Science da Turquia em meados de setembro, mas devido ao terremoto o seminário que trataria deste tema foi adiado para o final de outubro ou novembro. http://www.eurooscar.com/

PROPORÇÃO DE ÁGUA NO CORPO HUMANO É IGUAL NO PLANETA TERRA

Distribuição da água no corpo humano

Cérebro    75%
 Pulmões   86%
 Fígado      86%
 Músculo   75%
Coração   75%
 Rins           83%
 Sangue      81% 

Há 2.000 anos, a população mundial correspondia a 3% da população atual,
enquanto a disponibilidade de água permanece a mesma? A partir de 1950 o
consumo de água, em todo o mundo, triplicou? O consumo médio de água,
por habitante, foi ampliado em cerca de 50%?

Para cada 1.000 litros de água utilizada pelo homem resultam 10.000 litros de
água poluída (ONU, 1993)

No Brasil, mais de 90% dos esgotos domésticos, cerca de 70% dos efluentes industriais não tratados são lançados nos corpos d'água?

O ser humano pode passar até 28 dias sem comer
Mas apenas 3 dias sem água 
Gotejando, uma torneira chega a um desperdício de 46 litros por dia. Isto
é, 1.380 litros por mês, ou seja, mais de um metro cúbico por mês

O que significa uma conta mais alta?
Um filete de mais ou menos 2 milímetros
totaliza 4.140 litros num mês

Um filete de 4 milímetros,
13.260 litros por mês

Um buraco de 2 milímetros no encanamento
pode causar um desperdício de 3.200 litros por dia,
 isto é, mais de tres caixas d'água

BENEFÍCO VITAL DA ÁGUA DE UM RIO

O rio penetra no interior do monastério na medida permitida pelo muro que o cerca; passa primeiro através do moinho de grãos, onde suas águas são utilizadas para a moagem sob o peso da mó e para manobrar a fina peneira que separa a farinha do farelo; em seguida, as águas confluem para um edifico contíguo e enchem a caldeira, na qual se fermenta a cerveja para os monges, caso seja necessário, em período de escassez de vinho.

Depois disso, o rio ainda não terminou sua tarefa e deve passar pelas máquinas de apisoamento que estão instaladas depois do moinho de grãos e, se antes o rio realizava sua obra para a preparação do alimento dos confrades, agora lhes serve na produção dos tecidos, obedecendo docilmente.

Ergue e abaixa os pesados blocos de madeira das máquinas de apisoamento [ou pisões, ou se preferirem, martelos, ou ainda pés de madeira: este último nome parece mais adequado, pois os apisoadores socam com os pés, saltando de modo rítmico].

De fato, quantos dorsos de cavalo, quantos braços humanos a faina do apisoamento teria arrasado! Mas desta faina nos liberta o rio e dela nos faz dádiva; ademais, sem o rio, como poderíamos algum dia nos vestir e matar a fome? O rio põe tudo em comum e, por seu trabalho, realizado sob o sol escaldante, não pede outra recompensa senão a permissão de seguir adiante, depois de ter cumprido todas as suas tarefas com rapidez e solicitude.

Além disso, quando a energia do rio faz girarem velozmente todas as rodas, ele gera espuma e parece que moeu a si mesmo e ficou mais cansado. Depois, ele entra no curtume, ode dedica seus cuidados e seu trabalho à preparação do material necessário para os calçados dos monges; divide-se, então, em vários pequenos rios, e em sua corrida apressada passa por inúmeros compartimentos, chegando até onde os seus serviços são necessários para os mais diversos escopos: cozinhar, girar as engrenagens, fracionar, banhar, lavar, moer, suavizar, sempre oferecendo de bom grado os seus serviços; por fim, para merecer completamente os agradecimentos e para não deixar nada incompleto, transporta consigo os detritos, deixando tudo limpo.

CRIADA LIGA METÁLICA SÓLIDA APENAS COM ÁGUA

Quando se trata da água, não basta dizer que estamos cercados por ela o tempo todo; como elemento indispensável à vida, em grande medida nós somos água. Mas a nossa tão familiar H2O, além dos seus conhecidos estados líquido e sólido, na forma de gelo, quando submetida a altas pressões, pode assumir mais de 15 formas diferentes.

Agora, uma equipe de cientistas de várias instituições norte-americanas utilizou raios-X para dissociar moléculas de água sob altíssima pressão e formar uma mistura sólida - uma liga - de oxigênio e hidrogênio moleculares.

Uma pequena quantidade de água foi submetida a uma pressão de 17 Gigapascals, cerca de 170.000 vezes maior do que a pressão atmosférica ao nível do mar, no interior de uma câmara de diamante. Quando receberam uma descarga de raios-X, praticamente todas as moléculas da amostra de água se separaram e se recristalizaram em uma liga sólida de O2 e H2.

Os raios-X são a chave para a quebra das ligações O-H da água. Sem a radiação, a água permanece em uma forma de gelo conhecida como gelo VII - há pelo menos 15 variantes de gelo, formadas quando a água é submetida a alta pressão sob diferentes condições de temperatura.

"Nós conseguimos disparar os raios-X com o nível exato de energia," diz o cientista Russell Hemley. "Qualquer coisa acima, e a radiação tende a passar direto através da amostra. Qualquer coisa abaixo, e a radiação é em grande medida absorvida pelos diamantes em nosso aparato de pressão."

Essa faixa particularmente estreita de energia explica porque, em centenas de experimentos anteriores envolvendo alta pressão e raios-X, a reação de quebra das moléculas e formação da liga sólida não foi descoberta; além disso, na maioria das vezes, os cientistas utilizam raios-X de alta energia. A experiência que agora descobriu a liga sólida de água também exigiu uma irradiação de longa duração, de várias horas, o que não havia sido tentado antes. Embora a substância seja claramente um sólido cristalino, mais experimentos serão necessários para determinar com precisão sua estrutura cristalina. A liga sólida de oxigênio e hidrogênio manteve-se estável até a pressão de 1 Gigapascal, suportando todos os testes que os cientistas fizeram, envolvendo bombardeamento com mais raios-X, raios laser e alterações de temperatura. http://www.inovacaotecnologica.com.br/

ÁGUA BACIA DO RIO XINGU SERÁ MONITORADO POR TRIBOS INDIGENAS DO MATO GROSSO E PARÁ

O Instituto Socioambiental (ISA) e a Agência Nacional de Águas (ANA) firmaram um convênio de capacitação de tribos indígenas para reforçar o monitoramento da bacia hidrográfica do Rio Xingu, localizado no Mato Grosso e no Pará. Os índios farão o levantamento de dados para elaboração de planos de gestão para a conservação da bacia.

O acordo prevê a instalação de estações de observação e coleta, estudos sobre a qualidade e a quantidade da água, entre outras ações. O superintendente de administração da rede hidrometeorológica da ANA, Valdemar Guimarães, diz que o acordo será importante para que a agência possa utilizar os dados obtidos sobre a bacia hidrográfica, considerada uma das mais importantes do país.

"O ISA já está junto à comunidade e pode nos auxiliar na avaliação dos impactos que estão ocorrendo no local", explica Guimarães. O acordo foi motivado pela realização da campanha 'Y Ikatu Xingu, que tem o objetivo de proteger e recuperar as nascentes e matas ciliares do Xingu no Mato Grosso. Para o coordenador da campanha pelo ISA, Márcio Santilli, o termo de cooperação é uma oportunidade para facilitar o acesso da ANA ao cenário local."

A idéia é montar uma rede consistente que possa fazer o monitoramento da bacia como um todo e de produzir informações regulares ao longo do tempo sobre a situação da água", afirma Santilli.

De acordo com o Instituto Socioambiental, a Bacia do Xingu tem 51 milhões de hectares, sendo que 17 milhões estão situados no Mato Grosso, percorrendo 35 municípios do estado. A campanha "Y Ikatu Xingu trabalha atualmente com 18 projetos de recuperação de mata ciliar em diversos municípios no entorno do Parque Indígena do Xingu. Ecopress com informações da Agência Brasil

ÁGUA AGLOMERADA PARECE FLOCOS DE NEVE PADRÕES HEXAGONAIS

Quatorze anos atrás, surgiu um novo tipo de água na terra, chamada água aglomerada. Ao microscópio a água parece flocos de neve. Compõe-se de pequenos hexágonos, pequenos padrões hexagonais.

Esta água é encontrada em todos os bebês: bebês humanos, arvorezinhas, potrinhos. Todos os bebês são repletos de água aglomerada. Mas em pouco tempo nós a perdemos, e ela se transforma em água estruturada. E então logo logo, por causa do modo como vivemos neste mundo poluído, começa a se transformar em água não estruturada.

A pesquisa sobre água aglomerada é nova. Parece ser um definitivo passo adiante para permitir que a consciência dentro do corpo humano se manifeste mais rapidamente.

http://www.amaluz.com.br/

quinta-feira, 15 de abril de 2010

ÁGUA ESTRUTURADA


Casal Real com a filha
O que estou prestes a lhes contar hoje é uma das coisas mais excitantes que já vi neste mundo em muito tempo. É novíssima, vocês nunca me ouviram falar sobre isto e está apenas começando neste momento no planeta. Na minha opinião, nunca mais seremos os mesmos depois que isto for compreendido e realmente vivido neste mundo.

Aproximadamente seis anos atrás, eu estava em meditação com um homem chamado Chiquetet Arlich Vomalites. E, depois de um único dia, ele disse que tinha de partir, que ele e a maioria dos mestres ascensionados, nem todos, mas muitos deles, tinham de fazer uma jornada para outro universo para viver a experiência do que todos viveremos muito em breve, de forma que pudessem achar um caminho rumo a este novo mundo, esta nova maneira de ser.

Em janeiro deste ano, os anjos vieram e disseram que muitos deles estão voltando agora, durante a janela egípcia, entre 10 e 19 de janeiro. Que certo grupo deles estava voltando, trazendo consigo o conhecimento do que aprenderam nos últimos seis anos. Que, nos outros níveis dimensionais, na verdade foram centenas e centenas de milhares de anos. E que, com sua volta, novos conceitos e novas idéias que a humanidade jamais soube ou sequer concebeu, iriam agora na Terra. Idéias nas quais nunca pensamos.

Então, vou lhes passar uma destas novas idéias que...é nova, mas sempre existiu no universo. Mas jamais a vimos, nunca. E vou chamar esta palestra de Mãe Terra - A Nova Consciência e Água Sagrada.

A água é mais do que sabemos. Para falar sobre o que está se passando com a água, tenho de começar expondo alguns pontos básicos para que vocês consigam entender o contexto maior do que eu realmente estou dizendo aqui.

Então, imaginemo-nos chegando do espaço e entrando neste sistema solar pela primeira vez. Passamos por todos estes planetas diferentes, pelos planetas exteriores Plutão e Netuno. Em nosso caminho rumo ao Sol, chegamos a este planeta aqui, no qual estamos, que é único e diferente de todo os outros porque é um planeta que tem água. Praticamente toda a superfície deste planeta é água. E quando vocês descem à superfície deste planeta, os seres que vivem aqui, os humanos e todas as formas de vida que vivem aqui vieram da água, e são compostos de água. Nossos corpos são quase inteiramente água.

Como vivemos neste planeta de água, em corpos de água, somos atraídos pela água. Quando andamos por uma floresta e chegamos a um rio, nosso coração é atraído a esse lugar, porque podemos sentir a energia de vida que há ali.

A água é...viva. É mais viva do que pensamos. E estou começando a verdadeiramente entender o que os antigos disseram, que as águas são águas vivas. Houve um homem chamado Jesus Cristo que começou seu ministério com o batismo, batismo na água.

O que significa isso? O que realmente significa ser batizado na água? Para explicar isto um pouco, tenho de certo modo de entrar um pouco na matemática. Em tempos antigos, havia cinco formas, os cinco sólidos platônicos. Cada um desses cinco sólidos platônicos tinha associado a si um elemento.
Tetraedro era o fogo


Cubo era a terra
Octaedro era o ar
Icosaedro era a água
Dodecaedro era prana, ou éter


O icosaedro e o dodecaedro são ligados. Não se pode falar num sem o outro. São o que em matemática se chama duais um do outro. Pode-se criar um a partir do outro.

O icosaedro, sendo a água, era o aspecto que faltava a esta terra desde o tempo da Atlântida. Então, a Grande Fraternidade Branca, nos últimos 13 mil anos, e tudo que estas decidiram fazer é unir novamente a consciência da água e do prana. A consciência da água. Realmente é simples assim. É só o que têm feito. (Ed.: A palavra "Branca" neste caso nada tem que ver com raça, representa antes o aspecto do ser que inclui todas as cores dentro de si e, além disso, representa pureza).

Se observarmos o ADN que codifica nossas informações, é composto apenas do icosaedro e do dodecaedro. É tudo. É água e prana reunidos.

A malha crística que circunda a terra, a qual todos estamos familiarizados, através da qual a Grande Fraternidade Branca tem trabalhado há 13 mil anos, para que possamos passar à próxima consciência, é composta de um icosaedro e de um dodecaedro: água e prana.Tudo que posso dizer é que a água encerra algo muito especial, principalmente a água de certa natureza que mudará este mundo.

ÁGUA ESTRUTURADA VERSUS
ÁGUA NÃO ESTRUTURADA

Vou falar agora sobre pesquisas feitas no passado sobre água, para que vocês tenham estrutura para começar a conversar sobre o que está acontecendo agora no mundo.

Na Universidade da Geórgia, no começo dos anos de l990, descobriram que toda célula de seu corpo que estiver doente, ou que for danificada de uma maneira ou outra, é rodeada por algo chamado água não estruturada. Sempre, seja qual for a doença, ela é sempre circundada por esta água não estruturada.

Descobriram que toda célula saudável, não importa que célula seja, está sempre rodeada por água estruturada. Então, qual é a diferença? É extremamente simples. A única diferença está no número de elétrons presentes nas órbitas exteriores. É isto!
Essa água não estruturada está perdendo estes elétrons exteriores. E isso provoca doenças. E a água que apresenta estes elétrons exteriores com envoltórios íntegros é saudável.

A água que corre em rios e lagos não poluídos em situações naturais, essa água é estruturada. Porém, a água que passa por um cano, o que acontece com praticamente toda nossa água que entra em nossos corpos, é água não estruturada. É só correr alguns metros num cano sob pressão e a água não consegue girar como quer. Em vez disso, é forçada a se deslocar em anéis concêntricos. E esses anéis concêntricos arrancam os elétrons exteriores, formando água não estruturada.

Estamos fazendo mais ou menos o que fizeram muito tempo atrás em Roma...como comer em pratos de chumbo. Estamos bebendo de canos de água de alta pressão.

Desde este tempo muitas pessoas, quando descobriram isto, quando perceberam, muitos, muitos pesquisadores começaram a buscar meios de reestruturar rapidamente a água

Um deles foi Walter Baumgartner. É um gênio em questões de água e provavelmente sabe mais sobre isto do que qualquer pessoa do mundo. Foi durante muito tempo diretor da Walter Russell School. E criou um tipo de recipiente de vidro em forma de ovo, e quando se coloca água e certos minerais, minerais coloidais dentro dele, mexendo de certo modo, esta água torna-se estruturada e super viva.

Pode-se tirar uma fotografia kirlian do vidro de água antes e depois. A água, na foto tirada antes, literalmente como que brilhava com uma luz branca ao redor. Mas, depois, havia uma bola de luz branca mais ou menos deste tamanho ao redor do vidro de água. De tão brilhante, não dava nem para ver o vidro.

As pessoas estavam começando a entender a diferença entre água estruturada e não estruturada. Depois de a descobrirem, começaram a pesquisar microaglomerados e tipos diferentes de água. Ele descobriu que se ao se colocar ímãs num formato hexagonal, e fazer a água correr pelo hexágono, ele instantaneamente estruturava a água.

Então passaram a conduzir pesquisas em coisas como piscinas e banheiras de água quente. Onde se conseguia fazer correr água por estas piscinas, a água não desenvolvia bactérias, porque era mantida viva.

No entanto, na pesquisa que fizemos na água quando a vimos, e fomos capazes de colocá-la em nossas telas de computador para vê-la, a água que foi estruturada desta maneira, descobrimos que nem mesmo parecia água. Parecia ácido. E começamos a perguntar, estamos fazendo mais mal que bem? Pois éramos como bebês, tentando entender algo que mal conhecíamos. E então, um grupo de pessoas decidiu fazer com que a água se movesse em padrões rotatórios da forma como ela quer, que foi uma das chaves básicas para voltar a ser uma água viva.

Descobriram que havia 12 metais. Que se esses 12 metais fossem dispostos de certa maneira, e a água pudesse se deslocar ao redor deles, essa água imediatamente tornava-se super viva, sem essas coisas mirabolantes que Walter Baumgartner estava fazendo.

Na Califórnia foi feita uma pesquisa surpreendente num laranjal ! Escolheram um laranjal que... escolheram este pomar porque sempre tivera o mesmo rendimento todos os anos, durante dez anos seguidos. Dava duas colheitas todos os anos e o número de laranjas era quase exatamente o mesmo.

Então, eles foram para lá e instalaram pequenos irrigadores, e os puseram para alimentar cada uma das árvores. Foi a única mudança que fizeram. E, imediatamente, instantaneamente, passaram de duas colheitas para cinco. E as colheitas aumentaram 20% em relação às anteriores. Só o que fizeram foi fornecer água viva às árvores.

Muita gente tem feito pesquisas sobre isto. Não posso falar de todo mundo...tudo o que disseram e fizeram. Mas, está bem claro para pessoas que se dedicam ao estudo da água que estamos nos esquecendo de algo, ou que fizemos alguma coisa, que mudou as coisas, em relação à idéia do que é água.

Em 1996, duas pessoas vieram ter comigo, uma chamada Bob Dratch e outra Slim Spurling que tinham criado um....tinham tirado a água de uma nuvem de chuva, pouco antes de descarregar água, antes de chover...e a tinham tirado por meio de algo chamado escâner de emissão molecular, colocaram-no num software especial, e num computador, e a seguir o reprogramaram, transformando as emissões de microondas num som audível. Esse som foi então transmitido por uma antena, uma espiral feita por Slim chamada Harmonizador, que se projetaria para a atmosfera num raio de aproximadamente 56 quilômetros.

Fizeram isto em Denver, por volta do ano de 1995. Na verdade, começou em 1994 e abandonaram o projeto em 1996. Durante um único ano somente, 1995, em Denver, no qual tocaram este projeto, eles simplesmente projetaram para fora a energia de uma nuvem de chuva. Denver nunca foi tão limpa em sua história...jamais, durante um ano. No momento em que foram embora, em 1996, ficou poluída novamente.

Pediram-me que também começasse a pesquisar sobre isto. Em junho de 1996, em Phoenix, Arizona, demos início a um teste semelhante, usando algo chamado R-2, pequenas espirais combinadas de certa forma, que atuam como uma antena que irradiava qualquer forma de onda ou vibração por nós desejada.

Na época, Phoenix estava no estado mais poluído já registrado em sua história. Estavam atingindo um índice "alarmante," e o próprio governo estava estupefato, porque não sabia o que fazer. Não permitiriam que conduzíssemos a pesquisa, digamos, legalmente, então tivemos de nos valer de certas leis para realizar o trabalho sem a acolhida deles, e de um jeito ou outro o fizemos.

De 1º de setembro de 1996 até maio de 1998, o sistema permaneceu em plena atividade. Observávamos que uma cidade estava poluída, mal se conseguia respirar, não se conseguia nem mesmo enxergar além de alguns quarteirões, a situação era péssima na cidade. Em pouquíssimo tempo, a cidade ficava clara e limpa e era possível respirar novamente. Os pássaros e animais voltavam. A natureza das nuvens sobre a cidade mudava inteiramente, o mal cheiro sumia, ela ficava limpa. Foi muito emocionante. Pensei que realmente tínhamos achado uma resposta real para o mundo se livrar da poluição.

Funcionou! De 1º de setembro de 1996 até maio de 1998, Phoenix ficou mais limpa do que jamais fora em sua história conhecida. Fizemos os hidrocarbonetos do centro da cidade caírem a números unitários e muitas vezes a zero...sem registro de absolutamente nada, estava limpíssimo.

Isto foi animador, porque sabem, a partir de tudo que me dizem os Mestres Ascensionados e os reinos angélicos, não podemos partir daqui até que limpemos nossa casa. É parte de nossa consciência. Foi nossa consciência que criou a Terra do modo e no estado em que se encontra agora. E antes de partirmos, é nossa responsabilidade, como seres espirituais, com a consciência que está surgindo agora nesta Terra, limpar nosso mundo e restabelecer sua antiga saúde.

terça-feira, 13 de abril de 2010

MISTÉRIOS DA ÁGUA


Assim como o fogo, também a água tem seus mistérios, segredos, cultos. Ela pode matar e também pode curar, como na talassoterapia. As propriedades reais e lendárias da água sempre fascinaram os estudiosos. Principalmente agora que se fala na sua extinção, provocada pela destruição, cada vez maior, das áreas verdes do universo. 

Nenhum cientista ficou surpreso ao saber que Pauling pesquisava a água, fato que teria espantado provavelmente os leigos. Pauling recebeu duas vezes o Prêmio Nobel, uma vez pela paz, a segunda por seus trabalhos de químico. Ele fundou o grupo Pugwash, organização que reúne os maiores pesquisadores do mundo.  

Pauling indagava simplesmente por que a água ferve a 100" centígrados: o ponto de ebulição dos corpos varia com seu peso molecular; o propano, por exemplo, cujo peso molecular é 44, ferve a 420, e a água, com seu peso molecular de 18, deveria ferver a 260. Qual a razão dessa anomalia? Esse líquido honesto guardou durante muito tempo seu segredo.

Para Tales de Mileto e Empédocles, a água era um dos quatro elementos da natureza. Outros autores antigos afirmavam - e provavam - que ela se transformava em terra após haver fervido. Isso decorria de um pequeno erro na experiência: eles ferviam a água em recipientes de vidro, de sorte que uma quantidade ínfima de silicato alcalino se dissolvia e permanecia no fundo do frasco após a evaporação. Esse resíduo era terroso. Lavoisier apontou esse erro experimental em 1773.

Oito anos mais tarde, Cavendish obtinha água queimando o hidrogênio, e foi por essa razão que Watt imaginou que a água era uma mistura de hidrogênio e de “flogística” - uma substância hipotética que explicava. a combustão dos corpos. Finalmente, em 1783, Lavoisier descobriu que a água era uma mistura de hidrogênio e de oxigênio, embora tenha se enganado com as proporções. Guilhotinado durante a Revolução Francesa, ele não teve tempo para corrigir seus cálculos. Faltava resolver ainda o problema da ebulição anormal.

Pauling porventura sabia, ao iniciar suas pesquisas, o que iria encontrar? Esse é o segredo da pesquisa científica quando a intuição - ou quem sabe, a adivinhação - lança experiências e deduções em caminhos desconhecidos. Não entraremos nos detalhes a respeito dos trabalhos de Pauling, base de uma nova ciência. Diremos apenas que ele descobriu que as cargas - positivas e negativas - de cada molécula de água não se neutralizavam. E que cada uma das moléculas possuía dois pólos.

Pauling demonstrou ainda que as moléculas da água, pelo fato de serem bipolares, reuniam-se em “grupos”. Foi Bernal quem realizou o estudo desses grupos. Alguns anos mais tarde, os austeros membros da Academia Real de Londres ficaram um tanto surpresos quando viram seu ilustre colega subir no estrado carregando alguns barris extremamente pesados. Bernal explicou-lhes que alguns barris continham objetos em forma de triedro, de octaedro, de tetraedro etc., e que o último barril estava cheio de objetos da mesma natureza, embora de forma pentaédrica (de cinco faces). Bernal abriu em seguida os barris e os inclinou.

Os primeiros conservaram obstinadamente seu conteúdo, que escorria lentamente do barril cheio de pentaedros...  - Isso explica - disse Bernal - por que a água corre. Os “grupos” descobertos por Pauling formam sua simetria da ordem de 5, como a estrela de cinco pontas cujos cinco eixos da simetria se cortam. Esse “grupos” reúnem cinco moléculas numa pirâmide de base quadrangular...

O homem sabia, agora, como era feita a água. Mas contam que no final dessa comunicação, alguns membros da Academia Real lembraram que nosso corpo contém 60% de água, que possuímos cinco dedos, que as flores apresentam uma simetria baseada no número cinco, que a estrela-do-mar tem cinco pontas, que não existe cristal cuja simetria seja baseada no número cinco, nem de núcleo atômico estável com cinco partes. Será que essa simetria da ordem de 5, presente em alguns casos, ausente em outros, não teria um significado muito mais geral?

Foi então que os cientistas ficaram conhecendo as experiências de Piccardi. Esse pesquisador italiano, membro de importantes organizações científicas, autor de estudos muito considerados entre seus colegas, surpreendeu-se ao constatar que o resultado de numerosas experiências variava segundo a data em que eram realizadas. Isso era algo absolutamente incompreensível, cientificamente inadmissível, uma vez que em todas as datas a experiência era realizada em condições rigorosamente semelhantes.

Piccardi pesquisou durante 11 anos; realizou milhares de experiências, descobriu regularmente algumas diferenças aberrantes e formulou a seguinte hipótese de trabalho: “Uma vez que somente a data varia, é de supor que “algo” se produz em cada experiência, que uma força intervém, que não e a mesma em março e em setembro, e modifica os processos e os resultados de minhas experiências, realizadas, quanto ao mais, exatamente da mesma maneira”.

Que força podia ser essa? Piccardi lembrou-se então que a Terra gira em torno do Sol que, durante esse tempo, dirige-se para a constelação de Hércules. Uma vez que ela gira em torno de um objeto - o Sol - que por sua vez se desloca, nossa Terra descreve necessariamente um movimento helicoidal através do espaço. Ao descrever esse movimento, ela se apresenta diferentemente, em diversas datas, em relação à Via Láctea.

- Se existirem campos de força na Via Láctea - observou Piccardi - eles atingirão diferentemente a Terra em cada data, e sempre da mesma maneira todos os anos já que nosso movimento helicoidal é mais ou menos regular. A intervenção dessas forças, mais ou menos intensas, diferentes segundo o momento, explicaria as diferenças nos resultados das experiências realizadas exatamente nas mesmas condições - com exceção das datas.

A hipótese era sedutora. Mas existiriam de fato esses campos de força da Via Láctea? Antonio Giao, reunindo as experiências de Piccardi e as equações de Einstein, provou posteriormente a existência dos campos de forças galáxicas... A hipótese de Piccardi, aceita cientificamente, era de qualquer modo a única explicação possível para as diferenças encontradas nos resultados das experiências . . .

Restava saber como essas forças galáxicas operavam. Sem entrar em detalhes extremamente complexos, basta saber que de 1951 a 1960 mais de 250 mil experiências foram realizadas por diversos cientistas do mundo inteiro, que analisaram e compararam os resultados das experiências levadas a efeito de Madagascar às ilhas Kerguelen, do Japão, à Antártida, em toda parte onde operavam as forcas galáxicas recentemente descobertas... A resposta chegou finalmente: as forças galáxicas operavam por intermédio da água. Grosseiramente falando, elas fazem girar e deformam as pirâmides de cinco faces e base retangular que unem as moléculas bipolares e formadoras da água - conforme provaram as experiências de Pauling e de Bernal.  

Essa descoberta nos abre um domínio infinito. Porque nosso sangue, nosso organismo, os animais, as plantas da terra -tudo é feito de água. Se for comprovado que as moléculas dessa água onipresente se deformam em certas datas, quantos problemas novos não se apresentarão aos pesquisar.

Sem mencionar a influência hipotética das configurações astrais, devemos reconhecer que as pessoas nascidas sob o signo de Escorpião não foram influenciadas da mesma maneira pelas forças galáxicas que aquelas que nasceram sob o signo de Touro - isto é, no momento em que foram concebidas e durante a vida intra-uterina, período em que o organismo é especialmente sensível. Isso indica que os astrólogos primitivos já haviam suspeitado alguma coisa do invisível . . .

Mais concretamente, toda a física, toda a química, toda a biologia e, mais longe ainda, todo o conhecimento humano, incluindo o de suas sociedades e da política, devem ser repensados levando em conta descobertas de Pauling, Bernal, Piccardi e Giao, os quais descobriram como a água era feita, que ela serve de intermediário entre as forças galáxicas e tudo que vive na Terra, que seus grupos pentaédricos, sensíveis a essas forças, tinham a capacidade de armazenar e transmitir sua energia. Ocorreu ao Dr. Ménétrier - as pesquisas se processavam ao mesmo tempo em diversas disciplinas, como costuma acontecer - diluir na água partículas de ouro e de cobalto ionizados. A solução era composta de partículas infinitamente pequenas, imperceptíveis.

O dr. Ménétrier utilizou em seguida essa água como medicamento: ela curava! Temendo o efeito da auto-sugestão (é possível adormecer uma pessoa que sofre de insônia dizendo-lhe que a água pura que ela bebe contém um sonífero), ele recomeçou suas experiências. E constatou que os remédios que continham uma quantidade tão pequena de ouro e de cobalto ionizados, que a análise mais cuidadosa não conseguia descobrir, agiam realmente sobre o organismo!

Será que essa experiência fazia justiça finalmente a Hahnemann, o médico que foi obrigado a fugir da Alemanha por ter inventado a Homeopatia e feito concorrência a seus colegas alopatas? Faltava ainda explicar o fenômeno. Foi o que Boivin e Jacques Bergier tentaram fazer: “É provável - pensaram eles - que essas pirâmides pentaédricas da água se orientem em torno da substância diluída em quantidades ínfimas, “copiam-na”, “imitam-na” e operam como ela. Isso explicaria as curas incompreensíveis”.

Jacques Bergier realizou em seguida uma experiência para verificar sua hipótese: dissolveu substâncias fluorescentes na água, tornou a dissolvê-las e recomeçou o mesmo processo até chegar ao ponto em que a dose delas era tão fraca que pareciam inexistentes. Iluminou depois essa água com raios ultravioleta:. ela se tornou mais fluorescente do que a água de torneira ou a água destilada, que nunca tinham “visto”, essas substancias. Outras pesquisas estão sendo realizadas atualmente.

Bernal, que descobriu as pirâmides pentaédricas da água, recebeu um dia em seu laboratório a visita de Boris Deryagin, físico soviético cujos trabalhos, com seus resultados surpreendentes, tinham sido freqüentemente contestados no Ocidente. O cientista russo trazia consigo um pequeno tubo de ensaio cheio de um liquido desconhecido. Bernal analisou o conteúdo: era simplesmente água, ou antes um líquido extraído da água. Mas essa substância tinha uma densidade muito superior (40% ) à da água comum, diferente da densidade da água pesada. Era necessária uma temperatura de 200° centígrados para fazê-la ferver; seu vapor, que podia ser aquecido até 800° não dava água comum ao se estriar, e ela não se transformava nunca em gelo; ela se tornava vidrosa à temperatura de apenas menos 50° centígrados.

Bernal aprofundou sua análise: o peso molecular desta água não era 18, mas 72. Em outras palavras, cada uma de suas moléculas era a associação de quatro moléculas da água comum... Esse fato, que apaixonou os cientistas, interessa a todos nós. Sabemos que alguns cientistas estudam a possibilidade de congelar o homem, hiberná-lo à temperatura de menos 40° centígrados e, no momento propício, aquecê-lo e fazê-lo reviver . . .

Infelizmente, essa operação é irrealizável no momento, devido aos 60% de água que contém nosso organismo: ao gelar, essa água ocupa um volume maior, arrebenta os vasos capilares e mata o paciente. Ora, a água de Deryagin não gela nunca... Se fosse possível, no entanto, substituir a água de um indivíduo pela água de Deryagin, nossa congelação seria praticável, seguida de um aquecimento posterior e de uma volta à vida.

É fácil perceber os domínios que se abrem graças a essa descoberta...Abandonando essas fronteiras da pesquisa, voltemos à água comum. Sabemos que, na natureza, ela segue um circuito complicado: ao sair da terra, torna-se um filete d’água, riacho, rio, açude, lago e finalmente, oceano. O sol a aquece, seu vapor sobe na atmosfera onde ela se carrega de ozônio, volta sob a forma de chuva, de neve ou de granizo, e o ciclo recomeça. Lembremos que Leonardo da Vinci havia pressentido esse fenômeno e que a água da chuva é um verdadeiro remédio.

Mas nós vivemos hoje longe da natureza e bebemos água da torneira que não tem nada a ver com a água da chuva: é uma água regenerada, arejada, filtrada, tratada. Ela já serviu seis ou sete vezes. Foi limpa de suas substâncias tóxicas ou simplesmente nocivas e nós a absorvemos sem nos causar nenhum mal.

Convém admitir, entretanto, que as opiniões variam a esse respeito. Alguns afirmam que a água clorada é prejudicial. Mas o contrário foi provado, a menos evidentemente que a quantidade de cloro não seja exagerada... Se Marselha, por exemplo, não sucumbiu ao tifo antes de suas novas instalações de tratamento da água, foi por que a quantidade de cloro da água potável chegou ao máximo tolerável. E essa medida era necessária: a água chegava à cidade por um canal aberto onde todos os rebanhos da Provença iam beber - o que não seria muito grave - e fazer ainda outras coisas, e os amantes da pesca não conheciam melhor pesqueiro do que a saída da antiga estação de tratamento. Podem imaginar qual era o alimento das carpas pescadas nesse local! O cloro salvou Marselha de suas águas poluídas e de suas águas de poço.

Não há dúvida portanto que a água tratada das cidades é inofensiva ao organismo. Seu único inconveniente é de ordem psíquica: não são todas as pessoas que gostam de saber para que serviu a água que bebem... Um outro aspecto do problema é saber se temos necessidade de uma água quimicamente pura. Nosso organismo não necessita ingerir uma água que contenha alguns microrganismos?

Os criadores de peixes vermelhos sabem disso por experiência: eles recolhem a água da chuva, envelhecem-na em frascos colocados em cima das janelas e depois a despejam nos aquários. Os peixes delicados vivem melhor com esse tratamento. A água envelhecida, que eles engolem e respiram, possui certamente animaizinhos microscópicos, micróbios inofensivos, e talvez oxidações necessárias à sobrevivência deles.

Todo o problema de nossa civilização depende disso. Foi provado que um indivíduo que só come produtos absolutamente assépticos, que só bebe água destilada, que só respira um ar isento de impurezas, é mais sensível às doenças do que seu avô, que tomava menos precauções para comer, beber e respirar. E isso por uma razão muito simples: seu organismo não produz os anticorpos indispensáveis à luta contra os micróbios portadores de doenças...  Esse fato coloca, por sinal, um problema curioso, que foi admiravelmente exposto por Asimov no seu livro New Intelligent Manus Guide to Science, onde colhemos numerosas informações.

Foi constatado que se colocarmos uma quantidade bem pequena de fluoretos na água que bebemos, ocorre um efeito de catálise que impede as cáries dentárias. Segundo os cálculos feitos, essa garantia absoluta custaria apenas 25 cents por americano por ano. Ora, os mesmos norte-americanos gastam todos os anos 500 milhões de dólares nos seus dentistas, o que é muito, sem falar nos incômodos e no sofrimento dos tratamentos dentários.

O essencial, que é dramático, consumimos água em quantidades cada vez maiores, seja para nossas “necessidades domésticas”, seja em nossas indústrias, e muito em breve - num momento que pode ser calculado - não haverá mais água em quantidade suficiente na Terra.

É verdade que algumas obras imensas de aproveitamento da água do mar já estão sendo realizadas em alguns países, como em Israel e no Koweit, por exemplo. Mas esse processo custa terrivelmente caro...  É estranho constatar que, no momento em que o homem começou a descobrir finalmente os mistérios da água, surgem os primeiros sinais de sua falta... http://www.imagick.org.br/