segunda-feira, 25 de julho de 2011

ATO DE REPÚDIO COMPARAÇÕES DE SALÁRIOS NO GOVERNO BRASILEIRO

Um motorista do Senado ganha mais para dirigir um automóvel do que um oficial da Marinha para pilotar uma fragata !

Um ascensorista da Câmara Federal ganha mais para servir os elevadores da casa do que um oficial da Força Aérea que pilota um Mirage.
Um diretor que é responsável pela garagem do Senado ganha mais que um oficial-general do Exército que comanda uma Região Militar ou uma grande fração do Exército.
Um diretor sem diretoria do Senado, cujo título é só para justificar o salário, ganha o dobro do que ganha um professor universitário federal concursado, com mestrado, doutorado e prestígio internacional.
Um assessor de 3º nível de um deputado, que também tem esse título para justificar seus ganhos, mas que não passa de um "aspone" ou um mero estafeta de correspondências, ganha mais que um cientista-pesquisador da Fundação Instituto Oswaldo Cruz, com muitos anos de formado, que dedica o seu tempo buscando curas e vacinas para salvar vidas.
O SUS paga a um médico, por uma cirurgia cardíaca com abertura de peito, a importância de R$ 70,00, equivalente ao que uma diarista cobra para fazer a
faxina num apartamento de dois quartos.
Há uma medida provisória de dezembro/2010, criando Comi$$ão para gerenciar as obras do Mundial de Futebol, com 485 cargos comissionados, sendo que mais de 100 cargos com salários de R$ 22.000,00 (Mirian Leitão - CBN) .

PRECISAMOS URGENTEMENTE DE UM CHOQUE DE MORALIDADE
NOS TRÊS PODERES DA UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS,
ACABANDO COM OS OPORTUNISMOS E CABIDES DE EMPREGO.

OS RESULTADOS NÃO JUSTIFICAM O ATUAL NÚMERO
DE SENADORES, DEPUTADOS FEDERAIS,
ESTADUAIS E VEREADORES.

O PAÍS DO FUTURO
JAMAIS CHEGARÁ SEM QUE HAJA RESPONSABILIDADE SOCIAL
E COM OS GASTOS PÚBLICOS.

JÁ PERDEMOS A CAPACIDADE DE NOS INDIGNAR
PORÉM, O PIOR É ACEITARMOS ESSAS COISAS,
COMO SE TIVESSE QUE SER ASSIM MESMO,
OU QUE NADA TEM MAIS JEITO

VALE A PENA TENTAR
PARTICIPE DESTE ATO DE REPULSA
REPASSE! NÃO SEJA OMISSO

Antonio Formiga, enviou esta Mensagem

terça-feira, 19 de julho de 2011

PLÁSTICO TRANSFORMADO EM COMBUSTÍVEL

https://youtu.be/x4RBli3H4Q4
Nurit Galili, enviou esta Mensagem

sábado, 16 de julho de 2011

PARQUES NA AMAZÔNIA SERÃO REDUZIDOS POR MEDIDA PROVISÓRIA



Três unidades de conservação da Amazônia, entre elas o parque nacional mais antigo da região, terão sua área reduzida ainda neste ano para dar lugar a duas hidrelétricas. Outras cinco áreas protegidas estão na mira do governo federal.

Uma medida provisória a ser editada ainda neste mês determinará a "desafetação" (redução) do Parque Nacional da Amazônia e das florestas nacionais de Itaituba 1 e 2. As unidades serão alagadas pelos reservatórios das usinas de São Luiz e Jatobá, no rio Tapajós, no Pará.

Como a Folha adiantou em junho, as unidades serão reduzidas sem a realização de estudo prévio, após um pedido da Eletronorte.

A decisão foi comunicada no último dia 1º aos chefes das áreas protegidas pela presidência do ICMBio (Instituto Chico Mendes para a Conservação da Biodiversidade). Na mesma reunião, foram instruídos a não conversar com a imprensa sobre isso.

Todos eles se opõem à redução das áreas, como mostram documentos do ICMBio obtidos pela Folha. Segundo eles, a redução subverte o sentido das unidades.

O caso mais dramático é o do parque nacional da Amazônia, criado nos anos 1970. A zona a ser alagada é de alta prioridade para a conservação de peixes e aves, e biólogos temem que a implantação da usina de São Luiz provoque extinções locais. Em caráter emergencial, o ICMBio determinou um levantamento da fauna aquática do local em setembro.

A megausina de São Luiz do Tapajós, a principal do complexo, será a quarta maior do país, com 6.133 megawatts -quase a potência somada de Jirau e Santo Antônio, no rio Madeira. Jatobá terá 2.338 megawatts.

Os parques integram o mosaico de unidades de conservação da BR-163, criado pela União em 2005 para conter o desmatamento e a grilagem de terras na região.

É o maior conjunto de áreas protegidas do país.
A partir do ano que vem, entram em discussão as reduções de outras cinco áreas protegidas e uma terra indígena, para dar lugar a mais três usinas do chamado Complexo Tapajós, o maior projeto hidrelétrico do governo depois de Belo Monte.

Como compensação, o governo estuda criar uma estação ecológica em Maués, no Estado do Amazonas. Procurado pela Folha, o ICMBio não comentou a proposta
até o fechamento desta edição.
Jornal Folha de São Paulo

FLORESTAS ABSORVEM 1/3 DO CO2 EMITIDO NO AR


As florestas do mundo absorvem um terço de dióxido de carbono (CO2) que é oriundo da queima de combustíveis fósseis na atmosfera, segundo um estudo internacional que alerta paralelamente para as consequências dramáticas do desmatamento no contexto do aquecimento global.

"Se amanhã suspendermos o desmatamento, as florestas existentes e aquelas em estado de reconstituição absorverão a metade das emissões de combustíveis fósseis", ressaltou Pep Canadell, coautor do estudo divulgado pela revista americana "Science".

As florestas do planeta absorvem 2,4 bilhões de toneladas de carbono por ano, segundo este primeiro estudo com dados das contribuições das florestas boreais, tropicais e das regiões temperadas para o ciclo do carbono.

O desflorestamento é responsável pela emissão de 2,9 bilhões de toneladas por ano, ou seja, cerca de 26% do total das emissões. Apenas as emissões de combustíveis fósseis atingem mais 8 bilhões de toneladas por ano. 

Os dados, relativos ao período 1990-2007, foram reunidos durante dois anos por uma equipe internacional de pesquisadores especialistas em aquecimento global.

O estudo mostrou pela primeira vez que nas regiões tropicais o volume de carbono emitido devido ao desflorestamento foi contrabalançado pelo absorvido pelas florestas primárias intactas, tendo no final um balanço de carbono quase nulo.

Os pesquisadores indicaram que as emissões de CO2 durante o desflorestamento foram compensadas pela absorção de CO2 pela regeneração das florestas secundárias nas regiões onde a agricultura foi abandonada.
Segundo Canadell, duas lições principais podem ser tiradas deste estudo.

"As florestas não são apenas enormes reservatórios de carbono, mas absorvem também ativamente o CO2 produzido pelas atividades humanas. As florestas também assumem cada vez mais a dianteira em uma estratégia para proteger nosso clima," segundo ele.

A segunda lição mostra que é possível obter ganhos econômicos com uma gestão melhor das florestas, aproveitando principalmente benefícios com a redução do desflorestamento bem "maiores que o que se pensava".

Ele frisou principalmente o aspecto financeiro do mercado do carbono e as compensações previstas no mecanismo Redd+ (redução das emissões devidos ao desflorestamento e à degradação das florestas).

Esse mecanismo, adotado formalmente na conferência da ONU sobre o clima em Cancun (México) no final de 2010, tem como objetivo estimular os países que têm florestas tropicais a evitar desflorestá-las ou a administrá-las de maneira durável, obtendo compensações financeiras.
France Presse 

domingo, 10 de julho de 2011

BAN KI-MOON SECRETÁRIO GERAL DA ONU DIZ QUE DESMATAMENTO DA AMAZÔNIA É PROBLEMA GLOBAL

O secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas) afirmou  que o desmatamento da Amazônia é um problema global, e não apenas do Brasil.  Na véspera, o sul-coreano recebeu o apoio da presidente Dilma Rousseff à sua candidatura.

Em coletiva de imprensa ontem, em Brasília, o sul-coreano disse estar "muito preocupado" com o tema e citou que o desmatamento global é responsável por 20% das emissões de gases de efeito estufa.

"Eu espero que o governo brasileiro, o Congresso Nacional, todos os setores da agricultura e outras entidades ligadas à área discutam o assunto com sinceridade e seriedade, tendo em mente que esse não é uma questão do Brasil, é uma questão global" afirmou o secretário-geral das Nações Unidas.  Mais cedo, Ban Ki-moon teve encontros com as ministras Izabella Teixeira (Meio Ambiente) e Tereza Campello (Desenvolvimento Social).

Quando o secretário teve sua primeira agenda no Brasil, ele afirmou que a Rio +20, Conferência das Nações Unidas em Desenvolvimento Sustentável, "será o tema de mais alta prioridade" da ONU. O evento está marcado para maio de 2012, no Rio de Janeiro.

"Nós estamos enfrentando questões como segurança alimentar, segurança energética, escassez de água e questões de saúde. Tudo isso está interligado. Precisamos conectar os pontos e ter um olhar mais abrangente. Isso é o que espero da Rio +20", afirmou na ocasião.

Ban Ki-moon esteve na Colômbia, Argentina e Uruguai, o Conselho de Segurança da ONU recomendou sua reeleição ao cargo mais alto da entidade.
Jornal Folha de Sao Paulo

HOMEM CHORA A PERDA DE ÉGUA ATROPELADA

Cristiano Verola abraça égua Estrela
minutos antes da morte do animal, atropelado em rodovia em SP

Um homem demonstrou grande tristeza no interior de São Paulo, ao se despedir de uma égua de 13 anos de idade que precisou ser sacrificada após um acidente ocorrido entre Serrana e Altinópolis, na região de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo).

A égua, chamada Estrela, puxava uma carroça conduzida por Sebastião Verola, 58, e seu filho, Cristiano Verola, 28, quando foi atingida por trás por uma Eco Sport). O animal tombou no chão, com várias fraturas nas patas traseiras, e ali ficou até morrer.

A morte de Estrela foi o fim de uma amizade iniciada quando Cristiano tinha apenas 15 anos. "Estou muito triste, mas não tem outro jeito. É o animal de estimação lá de casa", afirmou ele, que, minutos antes de Estrela ser sacrificada, colocou a cabeça do animal sobre as pernas e a beijou.

A técnica de zoonoses Márcia Romancini Cavalheiro, 35, afirmou que não havia como manter a égua Estrela viva. “Ela ficou muito ferida. Devia estar sofrendo muito. Uma das patas estava praticamente pendurada à perna.”

A égua foi anestesiada e depois sacrificada com uma injeção de cloreto de potássio na veia. “Ela morreu sem sentir nenhuma dor.”

Márcia disse que agora o Centro de Controle de Zoonoses de Serrana vai tentar encontrar um outro animal para a família Verola. “Eles são muito humildes e precisam de outro cavalo para trabalhar e tocar a vida.”

Verola mora em Serrana e, há 20 dias, perdeu a mãe. O pai dele, Sebastião Verola, 58, está internado no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto em decorrência dos ferimentos no acidente.

Sebastião conduzia a carroça por volta das 6h30 na estrada Mário Titoto, no sentido Altinópolis-Serrana, quando foi atingido na traseira pelo Eco Sport.

Segundo o motorista do veículo, Flavio Westin, 43, de São Sebastião do Paraíso (MG), foi impossível evitar a batida porque estava escuro, e a carroça não tinha sinalização refletora. Carro e carroça ficaram destruídos com a colisão.

Jornal Folha de São Paulo

CRIANÇA INDIGO OLIVIA BOULER REUNE US$ 200 MIL PARA GOLFO DO MÉXICO VENDENDO DESENHOS

Uma menina de 11 anos conseguiu levantar US$ 200 mil (R$ 320 mil) em um ano com a venda de desenhos e pinturas de aves para a recuperação do golfo do México após o vazamento de petróleo na região, em 2010, considerado o pior desastre ambiental da história dos Estados Unidos.

Olivia Bouler, do Estado de Nova York, escreveu para a ONG de preservação ambiental Audubon Society perguntando se podia ajudar.

"Como todos vocês sabem, o vazamento de petróleo no golfo é devastador", escreveu ela.

"Eu sou uma boa desenhista e estava pensando se conseguiria vender algumas pinturas de pássaros e doar o lucro para a sua organização."

A carta foi enviada com um desenho de um Cardeal Vermelho, um pássaro que pode ser visto perto de onde a menina mora.

Olivia, que quer ser ornitologista (bióloga especializada em aves), diz que começou a ser interessar pelos pássaros da costa do golfo após os observar durante férias com parentes que moram nos Estados de Louisiana e Alabama.

BBC Brasil

DESSALINIZAÇÃO DA ÁGUA DO MAR AQUAMARE

Com sede em Bertioga, litoral norte de SP, a Aquamare encontrou no oceano a inspiração para seus negócios. Há 11 anos, a empresa investe em pesquisas para transformar a água do mar em bebida própria para consumo. Em março, a marca colocou no mercado brasileiro a Aqua+, produzida a partir da água do mar purificada e adicionada de sais.

O processo de purificação se inicia com a captação da água em alto mar, a mais de 20 km da costa, área com menor presença de materiais em suspensão, como areia, por exemplo, e a 30 metros ou mais de profundidade. Depois, a água passa por um processo de tratamento e filtragem, denominado osmose reversa, para o balanceamento dos minerais.

Nesta etapa, todo o sal e impurezas são retirados da água, permanecendo 60 minerais e nutrientes naturais. Nenhum tipo de substância é acrescentado, com exceção de bicarbonato de sódio, adicionado para atender a legislação brasileira. “Tudo acontece na usina de dessalinização própria da empresa”, afirma Rolando Viviane Jr., diretor de marketing da Aquamare. A água não processada na purificação volta para o oceano.

A bebida é produzida dentro de padrões de qualidade determinados por organismos industriais e ambientais e está de acordo com os critérios de potabilidade exigidos. No Brasil, a produção da Aqua+ é liberada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e, nos Estados Unidos, onde a bebida é comercializada por um escritório localizado na Flórida, pela AWWA - APHA - WPCI - Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater.

A Aqua+ é procurada, principalmente, por lojas do mercado terapêutico e de bem estar. “Nossos consumidores se preocupam com o conteúdo do produto e com o meio ambiente”, diz Viviane. Recentemente, com o intuito de atrair também o público infantil, a empresa licenciou o personagem Bob Esponja para estampar seus rótulos. Também estuda a produção de águas saborizadas.  Copo, pet, papelão, lacre e rótulo utilizados para envasar a água são 100% recicláveis.


revistapegn.globo.com

MOLÉCULAS DE ÁGUA DETERMINAM ESTRUTURA DO DNA

As moléculas de água "abraçam" o DNA de uma maneira muito específica e muito especial, desempenhando um papel até hoje desconhecido.

Cientistas alemães descobriram que, por um lado, a textura dessa camada de hidratação do material genético depende do teor de água e, por outro lado, realmente influencia a estrutura do próprio material genético.

Esta descoberta é importante não apenas para a compreensão da função biológica do DNA - ela também pode ser usada na construção de novos materiais baseados em DNA, uma técnica muito usada pela nanotecnologia, conhecida como origami de DNA.

A dupla hélice do DNA nunca ocorre de forma isolada.
Em vez disso, toda a sua superfície é sempre coberta por moléculas de água, que se ligam ao DNA por meio de ligações de hidrogênio.

Mas o DNA não se liga a todas essas moléculas da mesma maneira.
"Nós fomos capazes de verificar que parte da água está vinculada mais fortemente, enquanto outras moléculas têm uma ligação mais fraca," diz o Dr. Karim Fahmy, do Helmholtz-Zentrum Dresden-Rossendorf (HZDR).

DNA dependente da água
Isto, no entanto, só é verdade se o teor de água for baixo.
Quando a água aumenta de volume, estas diferenças são ajustadas e todas as ligações de hidrogênio tornam-se igualmente fortes.

Isto, por sua vez, altera a geometria da fita de DNA: a espinha dorsal da dupla hélice de DNA, que consiste em grupos de açúcar e fosfato, curva-se ligeiramente.

"A estrutura precisa do DNA depende especificamente da quantidade de água ao redor da molécula", resume Dr. Fahmy.

Testes com espectroscopia de infravermelho deixaram claro que os componentes de açúcar e os pares de base criam ligações particularmente fortes quando há pouca água, enquanto as ligações entre a água e os grupos fosfato são mais fracos.

"O DNA é, portanto, um material responsivo," explica Fahmy. "Isto se refere a materiais que reagem de forma dinâmica a condições variáveis. A estrutura em dupla hélice, a força das ligações de hidrogênio, e mesmo o volume do DNA, tendem a mudar com um maior teor de água."

O material genético já é visto como uma molécula extremamente versátil e interessante para a chamada nanotecnologia de DNA. Usando moléculas de DNA, é possível construir estruturas altamente ordenadas, com novas propriedades ópticas, eletrônicas e mecânicas, em dimensões minúsculas.

E a água não é apenas uma parte integrante da estrutura do DNA.
Ela também pode assumir uma função precisa de chaveamento, porque os resultados indicaram que o aumento da camada de hidratação por apenas duas moléculas de água por grupo fosfato pode fazer a estrutura do DNA se "dobrar" instantaneamente.

Tais processos de comutação dependentes da água podem ser capazes de controlar, por exemplo, a liberação de agentes ativos, como fármacos ou medicamentos, a partir de materiais baseados em DNA.

Diário da Saúde

sábado, 9 de julho de 2011

CALCULADORA VERDE TROCA PILHAS SUJAS POR ÁGUA LIMPA


Se você achava que calculadoras com "painel solar" eram uma grande invenção, dê uma olhada nesse modelo. A "Hydro Powered Calculator" (US$ 10,99) é uma calculadora "verde" (literalmente, aliás) que usa apenas água para ajudar você nas contas.

Cada uma das três baterias que você vê na foto acima (os tubos transparentes) é composta por dois eletrodos feitos de uma "liga metálica especial", segundo o fabricante. Em contato com a água (limpa, de preferência), o eletrodo produz energia suficiente para garantir seus cálculos.

Quando a "bateria acabar", o que pode levar até três meses, você só precisa colocar mais água no tubinho.

Uol Tecnologia

BICICLETA PODE PRODUZIR ÁGUA PARA CONSUMO

Em uma feira de tecnologia sustentável no Japão, que acontece na cidade de Kawasaki, foi apresentado um purificador de água para ser carregado na bicicleta.

Ao ser pedalada, a Cycloclean gera energia que faz com que o sistema de purificação funcione. O equipamento pode gerar cerca de cinco litros em um minuto.

A bicicleta é um dos meios de transporte mais utilizado pelos japoneses, mas a fabricante da Cycloclean, a Nippon Basic, pretende fazer uma produção em massa no país vizinho, Bangladesh, para que água limpa possa socorrer vilarejos remotos e áreas que sofreram desastres naturais.

France Presse

ÁGUA A PARTIR DA CAPTAÇÃO DA UMIDADE DO AR POR UMA SÉRIE DE PROCESSOS DE FILTRAGEM


A No Stress, empresa que surgiu fornecendo serviços de esporte de aventura e lazer ecológico, hoje também se aventura pelo ramo das confecções com sua própria marca. Em sua participação na FENIM Verão (Feira Nacional de Indústria da Moda), em Gramado (RS), lançou nesta semana o projeto “H2O – Água é Vida”, parte do Instituto No Stress de Meio Ambiente.

A iniciativa traz uma alternativa para o problema de água potável no planeta, apresentando a máquina H2Air, capaz de produzir água a partir da captação da umidade do ar por uma série de processos de filtragem. O equipamento estará disponível em diversos modelos capazes de produzir de 30 a 5 mil litros diários de água.

As máquinas, que têm tecnologia americana mas já são produzidas em diversos países, serão trazidas pela No Stress para o Brasil e disponibilizadas primeiramente para projetos governamentais. “O plano é que possam ser vendidas nas maiores lojas de varejo ano que vem”, afirma Eduardo Guedes, diretor da No Stress. “Nosso instituto sempre procurou algum produto 100% ecológico que pudéssemos disponibilizar e agora encontramos.”

Jornal Folha de São Paulo

USINA LIMPA CAPTA ÁGUA POTÁVEL DA UMIDADE DO AR


O processo energeticamente autônomo funciona utilizando unicamente fontes renováveis de energia, captando água pura da umidade do ar mesmo em regiões extremamente secas.

Engenheiros alemães desenvolveram um equipamento para captar água potável da umidade do ar, em um processo energeticamente autônomo e descentralizado que funciona utilizando unicamente fontes renováveis de energia.

"O processo que desenvolvemos é baseado exclusivamente em fontes de energia renovável, como coletores termossolares ou células fotovoltaicas, o que torna nosso método autônomo em termos de energia, podendo funcionar em regiões onde não há infraestrutura elétrica," explica o engenheiro Siegfried Egner, do Instituto Fraunhofer.

A população está acostumada com a indicação da umidade do ar, sempre fornecida juntamente com a temperatura e as previsões de chuva nos programas que falam sobre as previsões do tempo.

Por mais seca que seja uma região, mesmo se for um deserto, o ar ambiente contém água. A umidade do ar é fornecida na forma de um percentual que expressa a relação entre a pressão parcial de vapor dágua presente na mistura ar-água em relação à pressão de saturação da água numa determinada temperatura.

Comumente mal explicada como se fosse fosse uma indicação da água contida no ar, a umidade relativa é uma medida que diz respeito unicamente às propriedades da água, sendo o ar apenas o meio de transporte, e não um veículo onde ela se encontraria "solubilizada".

Contudo, para a aplicação prática da produção de água a partir da umidade do ar, é bastante verificar que, com uma umidade relativa de 60%, que é a média mundial, um metro cúbico de ar carregará cerca de 18 gramas de água (considerando uma temperatura ambiente de 30º C).

O processo de captação dessa água começa em uma torre vertical, na qual o ar ambiente é forçado de cima para baixo. A umidade contida no ar é capturada por uma salmoura higroscópica, uma solução salina que absorve a umidade.

Depois de entrar em contato com o ar, a salmoura é sugada por um tanque com pressão negativa - onde há um vácuo relativo em relação ao ambiente - localizado abaixo da superfície. No interior desse tanque, a salmoura é aquecida pela energia dos coletores solares.Por causa do vácuo relativo, o ponto de ebulição do líquido
é menor do que sob pressão atmosférica normal.

A água não-salina que se evapora é condensada e desce por tubos de forma controlada, num sistema que faz com que os tubos estejam sempre completamente cheios. A gravidade, sugando continuamente essa coluna de água, produz o vácuo que gera a pressão negativa no interior do tanque principal, dispensando uma bomba de vácuo.

A salmoura reconcentrada, já sem a água absorvida na primeira etapa do processo, é recirculada pela torre, iniciando um novo ciclo.

O conceito foi testado com sucesso em um protótipo de laboratório, levando os pesquisadores a concluírem que o conceito é adequado para vários tipos de instalações, inclusive para abastecimento de edifícios individuais e hotéis.

Agora eles se preparam para construir uma planta-piloto que avaliar o funcionamento do coletor de umidade em larga escala.

Site Inovação Tecnologica

CAPITAL DA DINAMARCA TERÁ BAIRRO EM CIMA DO OCEANO

Copenhague não tem mais para onde crescer sem invadir áreas verdes. Por isso, a prefeitura resolveu fazer um "puxadinho" no mar. A área será uma extensão de Nordhavnen, uma região portuária importante que fica no norte da Copenhague. Será o equivalente a 200 estádios de futebol construídos sobre o mar, por meio de aterros que criarão ilhotas.

Os trechos habitados do arquipélago artificial serão cortados por canais e
pontes. As obras devem começar já neste ano. A previsão é que uma primeira parte fique pronta em 2025. Mas a conclusão do projeto deve acontecer somente em 2050.

"Não podemos reduzir as áreas verdes para construir mais casas e precisaremos de mais moradia nos próximos anos", explica Jørgen Abildgaard, coordenador de assuntos climáticos da prefeitura de Copenhague.

Até 2025, a cidade deve atrair pelo menos mais 60 mil moradores -nascidos na capital ou vindos de outras cidades e países. Hoje, Copenhague tem muitos parques e ampla reserva florestal na parte sul da cidade, ao lado do aeroporto. A legislação local também impede a cidade de "crescer para cima": os prédios da capital dinamarquesa não podem ter mais de seis andares.

A única exceção para a regra será um prédio da ONU com 20 andares, que será construído em Nordhavnen. A ideia é que pelo menos 40 mil pessoas morem na nova área, que também terá uma área empresarial.

As ciclofaixas deverão ser parte importante do traçado da nova Nordhavnen. Hoje, 36% da população de Copenhague usa a bicicleta como principal meio de transporte.

O custo da obra, que ainda não está totalmente estimado, será dividido entre o governo e as empresas que se instalarem na região. A proposta do grande "porto-puxadinho" no mar surgiu em uma competição de ideias, organizada pela prefeitura da capital. O objetivo era saber o que os dinamarqueses propunham para que a cidade ganhasse mais espaço sem reduzir áreas verdes. O puxadinho acabou ficando em primeiro lugar.

O projeto foi formulado de maneira a levar em conta uma possível invasão da água, caso os níveis do oceano subam por causa do aquecimento global.

"Não podemos negar os possíveis efeitos das mudanças climáticas para o país. Já estamos fazendo projetos para lidar com o aumento do nível da água em Copenhague", conclui Abildgaard.

Jornal Folha de São Paulo