terça-feira, 26 de abril de 2011

MERGULHADOR ALIMENTA E ACARICIA TUBARÕES

sexta-feira, 22 de abril de 2011

SITE FRUTHOS PLANTE UMA ÁRVORE

Olá Neusa,

Meu nome é Renan Abranches, sou coordenador de mídias sociais da agência A1 Brasil, responsável pela presença digital Fruthos, tudo bem?

Atento à necessidade de preservar e manter o equilíbrio ambiental para o futuro, o Grupo Schincariol inaugurou em 2007, em parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica, o Centro de Experimentos Florestais SOS Mata Atlântica - Grupo Schincariol, em Itu (SP).

Agora, começou a promoção Plante uma Árvore com Fruthos. Mais uma iniciativa da parceria de Fruthos com a Fundação SOS Mata Atlântica. Agora você pode ajudar o meio ambiente sem gastar uma fortuna ou dedicar muito tempo do seu dia à isso.

A cada 2 códigos de embalagem de 1L ou 6 códigos da embalagem de 200ml de qualquer suco Fruthos, você tem direito a uma semente virtual que será plantada pela SOS Mata Atlântica.

Já foram mais de 13.500 sementes plantadas e ainda dá tempo de você contribuir com o Planeta.

Não para por ai! Siga-nos no www.twitter.com/fruthos. Lá, além de você encontrar outras formas de poder ajudar, além de novidades diárias sobre como ajudar o meio ambiente.

Acesse o site de Fruthos, leia o regulamento completo e participe.
www.fruthos.com.br/planteumaarvore

Agradeço desde já,

Renan Fernandes Abranches
renan.abranches@a1.com.br
Mídias Sociais

quinta-feira, 21 de abril de 2011

DESERTO DO SAARA CONSTRUÇÃO DE FLORESTAS [OÁSIS]

Pesquisadores ingleses e noruegueses acreditam já dispor de toda a tecnologia necessária para que os oásis no deserto deixem de ser apenas miragens.

A Fundação Bellona, financiada pelo governo da Noruega, acaba de obter autorização do governo da Jordânia para construir o primeiro protótipo de um oásis high-tech.

Sob o pretensioso nome de Projeto Floresta no Saara, a fundação começará, em 2012, a construir seu primeiro oásis, em um terreno de 200.000 metros quadrados, em Aqaba, próximo ao Mar Vermelho.

Se o projeto-piloto for bem-sucedido, a ideia é converter áreas desérticas inteiras em verdadeiras "florestas", fundamentadas na alta tecnologia e no aproveitamento dos recursos naturais.

Joakim Hauge, coordenador do projeto, afirma que a ideia é tirar proveito da abundância que o mundo tem de luz do Sol, água do mar, dióxido de carbono e terras áridas.

"Esses recursos podem ser usados para a produção lucrativa e sustentável de comida, água e energia renovável, ao mesmo tempo combatendo o efeito estufa ligando o CO2 a novas vegetações em áreas áridas," diz ele
O oásis artificial será formado por uma usina termossolar - que usa o calor do Sol para gerar energia, e não o efeito fotovoltaico das células solares - e de uma estufa "alimentada" por água salgada.

Esta estufa de água salgada, cujo funcionamento já foi atestado em projetos-piloto em pequena escala, será usada para cultivar vegetais para alimentação e algas para produzir combustíveis.

Inicialmente, o ar que entra na estufa é resfriado e umidificado pela água bombeada do Mar Vermelho, criando condições propícias para o crescimento das plantas.

O ar interior chega então ao segundo evaporador, onde circula entre canos contendo água salgada quente - aquecida pelo Sol. O ar quente e úmido resultante será dirigido para uma série de canos verticais contendo a água do mar que saiu do primeiro evaporador.

Esse encontro causará a condensação de água doce do ar, que escorrerá pelos canos até coletores instalados em sua base. Esse ambiente quente e úmido permite que os vegetais cresçam com um mínimo de irrigação.

Começa então o ciclo da água doce no interior do oásis: ela será inicialmente aquecida por uma usina termossolar, transformando-se em vapor que irá fazer girar uma turbina para gerar eletricidade.

A eletricidade será usada para alimentar as bombas que captam a água do mar e os ventiladores que farão o ar circular dentro da estufa.

O calor excedente - presente na água doce que sai da turbina - será usado para produzir água potável por meio da dessalinização. Novamente resfriada, a água doce finalmente servirá para irrigar as plantas do oásis artificial.

Paralelamente, fotobiorreatores poderão usados para cultivar algas, embora sua utilização dependa da conexão com outros parceiros da cadeia produtiva. Além de servirem como alimentos, as algas podem render mais biodiesel que qualquer planta
O processo é na realidade uma imitação do ciclo hidrológico natural, onde a água do mar aquecida pelo Sol se evapora, resfria para formar as nuvens e volta para o solo, na forma de chuva, neblina ou orvalho.

O consumo de eletricidade é pequeno, uma vez que o trabalho termodinâmico de resfriamento e destilação é feito pelo Sol e pelo vento - 1 kW de energia elétrica usado para bombear a água do mar pode remover até 800 kW de calor por meio da evaporação.

E como a energia só é necessária durante as horas quentes do dia, todo o processo pode ser alimentado por energia solar, sem a necessidade de baterias ou outros sistemas de armazenamento. Isto permite que os oásis artificiais sejam instalados em áreas remotas, sem ligação com redes de energia.

A estufa também afeta o ambiente externo, havendo a possibilidade de que se criem condições até mesmo para a re-vegetação da área à sua volta.

Isto porque o processo evapora mais água do que condensa em água doce. Essa umidade é "perdida" devido à forte ventilação necessária para manter as plantas frias e supridas com o CO2 necessário. Ao atingir o ambiente externo, fora da estufa, o ar úmido pode ser usado para iniciar plantações no ambiente natural.

A concepção do oásis artificial é um trabalho conjunto das empresas britânicas Max Fordham Consulting Engineers, Seawater Greenhouse e Exploration Architecture.

Site Inovação Tecnológica

FILTRO LIMPA ÁGUA EM 8 MINUTOS DIZ SE HÁ ELEMENTO TÓXICO


Filtro limpa a água em apenas 8 minutos e o luminômetro portátil que, em 15 minutos, diz se há algum elemento tóxico na água

No Oriente Médio, a água é quase uma raridade, mas as invenções para o maior aproveitamento deste grande bem natural estão em alta.

Inovadores israelenses revelaram recentemente seus últimos modelos em
tecnologia da água.

São filtros que cabem na palma da mão e transformam resíduos tóxicos em água potável, ou aparelhos que absorvem a umidade e fornecem água até no deserto, ou ainda dispositivos portáteis que podem identificar toxinas químicas em apenas alguns minutos.

Expositores fizeram uma apresentação apoiada pelo governo de Israel a fim de comercializar seus produtos para investidores estrangeiros.

Entre as novidades, o Solar Dripper, uma construção tubular que suga água a partir do ar quente. De acordo com o Chefe Executivo da empresa, Eitan Bar a invenção funciona com base na teoria de que quase todo ar contém algumas partículas de água. Basta haver 15% de umidade relativa ou mais e é possivel ter água a partir de energia solar.

Um outro pesquisador, Barnie Frieder encontrou uma forma de abastecimento de água potável para quem só têm acesso a águas navegáveis poluídas.

Ele demonstrou usando um filtro do tamanho da palma da mão com conector patenteado que cabe em qualquer garrafa. Desta maneira, Frieder demonstrou como funciona a sua invenção e afirmou que "não precisa se preocupar com as matérias contidas na água, é só colocar uma pastilha de cloro e esperar oito minutos". Como num toque de mágica, ao abrir a garrafa, a água torna-se potável.

Em uma área onde a segurança é tudo, uma outra invenção encontrou uma forma de verificar se alguma fonte de água foi adulterada. Embora não seja necessariamente usado apenas para monitomento da água, o sensor visual pode enviar uma imagem para o seu celular caso alguém tente roubar algo ou envenenar a água.

Como grande parte do abastecimento de água em Israel e nos países vizinhos provém de fontes subterrâneos, cada vez mais os poluentes preocupam os estudiosos. Para isso, uma solução poderia ser o "luminômetro portátil" que, em apenas 15 minutos, comprova se há algum elemento tóxico.

A Chefe Executiva Nirit Ulitzur declarou é possível usar este sistema para determinar um amplo espectro de produtos químicos tóxicos que poderiam ser colocados na água, intencionalmente ou por acidente.

Estre as tecnologias em exposição também estiveram: métodos de irrigação, tratamento de resíduos e técnicas de dessalinização.

Segundo o Ministério da Indústria, do Comércio e do Trabalho Israelense, as exportações da tecnologia israelense de água trouxeram um bilhão de dólares para o país em 2006, um valor que o governo pretende duplicar, até 2010.

noticias.cancaonova.com/noticia.php

terça-feira, 19 de abril de 2011

AMIT GOSWAMI ATIVISTA QUÂNTICO


Conhecido e respeitado em todo mundo por seus trabalhos que buscam unir a ciência e a espiritualidade, Amit Goswami é considerado um dos grandes físicos do século 20.

Adepto do materialismo desde os 14 anos de idade, o físico Amit Goswami sentiu, de repente, que estava seguindo por um caminho errado e que isso o estava deixando entristecido. “Na minha procura por uma ‘física alegre’”, diz o físico, ”eu encontrei o problema de uma interpretação da física quântica livre de paradoxo”. Segundo conta, essa descoberta aconteceu quando ele tinha 45 anos, durante uma conferência de física, e foi confirmada num outro momento, enquanto falava com o místico Joel Morwood. “Eu tive o insight criativo de que a consciência, e não a matéria, é o terreno no qual a existência e a ciência podem e devem ser realizadas, nessa base metafísica”. A partir daí, todo o seu trabalho de pesquisa mudou. Foi quando ele passou a estudar uma vertente da física um pouco mais espiritual.

Ph.D. em Física Nuclear, Amit Goswami foi professor do departamento de Física da Universidade de Oregon, nos Estados Unidos, durante 32 anos – instituição em que ocupa, atualmente, a posição de professor emérito. Hoje, ele trabalha como consultor, conferencista e pesquisador da área. O estudioso também participou do filme Quem Somos Nós?, experiência que ele acredita ter sido muito válida, pois mostrou ao público que “nos temos opções”.

O senhor disse que a ciência e espiritualidade têm de trabalhar juntas. De que forma isso é possível? A espiritualidade agora é vista como sendo científica. A questão importante é: ciência e religião podem trabalhar juntas? A ciência está nos ajudando a diferenciar espiritualidade e religião. A espiritualidade é um chamado natural para alguns de nós e não pode ser considerada como parte da pauta secular que separa estados e religiões. Religiões referem-se a formas de manifestar a espiritualidade em nossas vidas e existem muitos modos disso acontecer; nós devemos ser livres para investigar todas as religiões, até o ateísmo, para descobrir a espiritualidade. Esse movimento em direção ao que as pessoas estão chamando pós-secularismo é uma das mais importantes contribuições do novo paradigma da ciência integrando ciência e espiritualidade.

A que o senhor atribui essa aproximação cada vez maior entre a ciência o conhecimento das tradições místicas espirituais? Eu penso que a nova integração de ciência e espiritualidade é parte de uma jornada evolucionária de uma tendência racional para uma intuitiva, na qual não apenas o pensamento racional é valioso, mas também está integrado com emoções e intuições.

De que maneira é possível fazer essa relação? Em que ponto elas se unem? Agora que a ciência está dando suporte ao centro da sabedoria mística que existe por trás das religiões populares, estas vão deixar de ser defensivas, e a modernização que há muito é necessária a elas pode ocorrer. Muitas religiões – o Islã é a mais visível – precisam modernizar-se e reconhecer a necessidade de se abrirem e de se tornarem disponíveis não apenas para uns poucos escolhidos, mas também para as pessoas comuns, inclusive as mulheres.

Qual é a principal relação entre a física quântica e o processo criativo existente nas pessoas? O processo criativo humano apenas pode ser entendido quando nós reconhecemos a física quântica do movimento do pensamento. Por exemplo, o insight criativo é um salto quântico descontínuo do pensamento, no estilo do elétron atômico que salta de uma órbita para outra sem passar através do espaço entre elas.

O senhor acredita que a criatividade nasce com as pessoas ou é aprendida ao longo da vida? Existe alguma forma de desenvolvê-la mais rapidamente? A criatividade é universalmente inata em nós, mas o talento, não. Nossa sociedade encoraja preferencialmente a criatividade de pessoas talentosas. Isso é um problema. Contudo, nós podemos superar a falta de talento por meio do aprendizado e percebendo que a mais admirável arena da criatividade é a criatividade interna, a criatividade devotada aos objetivos espirituais de transformação.

Por que escolheu como foco de pesquisa estudar a relação mente-corpo por meio da cosmologia e da mecânica quântica? Qual é o seu objetivo? Como cientista, nunca me senti contente com o compromisso que muitos cientistas que veem valor na espiritualidade tendem a aceitar – ou seja, ser um cientista e acreditar no materialismo científico de segunda a sexta-feira, e tornar-se um crente na metafísica espiritual no fim de semana. Eu acredito que existe apenas um mundo e uma percepção do mundo. Agora, eu descobri que isso é assim. Meu objetivo é trazer esse ponto de vista monístico para a forma como vivemos e em torno da qual nossa sociedade é construída. Consequentemente, estou pondo em prática um movimento chamado “ativismo quântico”.

Como o senhor lida com as críticas, tanto pelo lado da ciência quanto do místico e religioso? Com paciência. Tanto a ciência quanto a religião estão confortáveis em seus respectivos casulos. A ideia de uma mudança de paradigma é desconfortável para as pessoas que estão no poder. O novelista Upton Sinclair disse algo a respeito: se as pessoas estão conseguindo viver sem entender algo, torna-se difícil fazê-las entender. Os jovens são tão livres para pensar como são os jovens de coração, que não possuem interesses adquiridos.O ativismo quântico é dirigido a essas pessoas.

Por que o princípio da incerteza é fundamental em nossa consciência? O princípio da incerteza aponta que as interações materiais só podem gerar possibilidades. Uma consciência não material é necessária para converter possibilidades em realidades.

O senhor afirmou em uma entrevista ao programa Roda Viva, aqui no Brasil, que os cientistas normalmente dizem que a ciência deve ser objetiva, mas que o senhor percebeu que a ciência deve ser objetiva somente até certo ponto. Que ponto é esse? O senhor acredita que a ciência pode adentrar o universo da subjetividade sem perder seu foco principal de pesquisa? A ciência pode ser objetiva quando está lidando com números grandes para os quais tudo o que você precisa são as probabilidades que a física quântica torna possível calcular. Porém, na importante área da criatividade, incluindo espiritualidade, eventos únicos são importantes, e a subjetividade passa a ter destaque. Nesse sentido, a própria evolução é parcialmente objetiva, darwiniana; mas aí existem as lacunas fósseis, que significam eventos descontínuos de saltos quânticos criativos nos quais tem papel a subjetividade de espécies inteiras.

O senhor acredita que a ciência unida à espiritualidade pode melhorar a relação existente entre os seres humanos, e entre os humanos e o planeta? Sim, mostrando que nós somos todos um, toda a biota planetária (biota = conjunto de todos os seres vivos de uma região). A nova ciência está dando um novo significado à expressão “ecologia profunda”.

De que forma as pessoas podem encontrar a cura para suas doenças na própria consciência? A cura deve ocorrer no nível da energia vital ou mental. Essa cura é a cura quântica que se deve aos saltos quânticos em nossos pensamentos e sentimentos.

A espiritualidade tem mais possibilidade de curar do que a ciência ou as duas devem trabalhar juntas? Podem-se obter muitas vantagens em trabalhar juntos. A ciência médica material nos ajuda a ganhar tempo precioso, que é necessário para conseguir saltos quânticos conscientes, insights de cura.

Em seu livro Evolução Criativa das Espécies (Ed. Aleph), o senhor fala dos equívocos nas teorias tradicionais evolucionistas. Qual o senhor acha que é o
principal deles?A mais importante concepção errônea é que a teoria de evolução contínua do darwinismo possa explicar as lacunas fósseis (a descontinuidade nas linhagens fósseis evolucionárias).

O senhor acredita em Deus ou na existência de uma força superior? Sim. E não é apenas uma crença. Está respaldada tanto por investigações científicas quanto por minhas próprias experiências de vida.

Quais são os seus projetos futuros como físico? E como espiritualista? Como físico quântico, eu quero aplicar a ciência à consciência, a nossos sistemas sociais, desenvolver uma economia espiritual. Como uma pessoa espiritual, eu sou um ativista quântico.

O que o senhor gosta de fazer nas horas livres? Caminhar na natureza com minha esposa. Ler romances históricos. Meditar.

O senhor se sente realizado profissionalmente? O que ainda deseja fazer? Bem... a mudança de paradigma ainda não está completa. Eu espero viver o bastante para vê-la se completar. Eu quero inspirar pessoas a seguir o ativismo quântico, a usar os princípios quânticos para transformar a si mesmos e a sociedade.

http://www.revistasextosentido.net/

A HIPÓTESE GAIA


A Hipótese Gaia fora apresentada por James E. Lovelock, químico inglês e inventor.
Gaia é uma deusa, a “Mãe terra” grega. Na sua hipótese, Lovelock sustentava que a Terra é um organismo vivo e Margulis especificou que a “Biota” terrestre – o agregado de toda a matéria viva do planeta – é habilitada para o crescimento e tem um metabolismo e uma inteiração química apropriada à manutenção da temperatura do planeta e para a composição atmosférica nos níveis desejáveis para a eclosão e a existência da vida na Terra”.

“Durante milhões de anos a própria vida produziu os gases, existentes no efeito estufa necessários à manutenção de temperaturas confortáveis”.

Infelizmente, devido à proliferação mundial do noticiário a respeito da Hipótese Gaia, a Mãe-Terra holística, se pode imaginar o grande número de distorções, às vezes grosseiras que desmereceram esta tese.

Lynn Margulis protestava contra estas distorções com todas as suas forças e sabedoria.

“Como aconteceu com seu ex-marido o cientista Carl Sagan, devido à sua teorização sobre a inteligência extraterrestre, a Hipótese Gaia também começou a ser vista com grande suspeição pela comunidade científica mais exigente e sisuda, devido à sua grande popularidade”.

Em ponto algum, dentro desta hipótese, se necessita do “early faint sun” para explicar coisíssima alguma. A “vida” parece não necessitar de explicações sobre a sua existência e seus modos de ação, portanto, ela, a própria vida, de acordo com a Hipótese Gaia, produziu o oxigênio do planeta Terra. Ele é parte do resultado da sua eclosão, bem como a fotossíntese da cyanobactéria e das plantas. Este oxigênio, diz a teoria, ele próprio foi o destruidor da amônia existente na atmosfera e agiu rapidamente. Se atendo ao modelo oposto, o de Sagan e Mullen, este tipo de ação... “reduziria o efeito estufa e deixaria o planeta Terra gelado – mesmo que o sol tivesse, a longo termo, adquirido mais calor e brilho”.

Embora a Hipótese Gaia diz explicar as atividades da biosfera do planeta Terra durante 3 bilhões de anos, ela nunca passou pelo desafio de um só teste direto e experimental.

“Assim, como deveria acontecer também com o modelo de Sagan e Mullen, o teste de Gaia devia ser aplicado em dois planetas: um com vida e um sem vida... através dos eons”.

Sagan, em relação à ausência deste teste, procurou dar muita atenção ao que aconteceu em Marte e em Vênus. Daí a sua proposta razoável de que Vênus foi vítima de um processo de efeito estufa “fugitivo” (runaway) e Marte, de um efeito estufa “insuficiente”: Marte possuía atmosfera pesada, promotora de um efeito estufa, sendo disto uma prova sintomática a evidência de água em tempos remotos.

Com o tempo o planeta perdeu a maior parte da sua atmosfera e conseqüentemente o calor do seu efeito estufa. A título de curiosidade:

Na contenda entre os pontos de vista do ex-marido e da ex-mulher, os dois diferiam quase que em 180º sobre a questão da vida em Marte. Lovelock, baseado nos resultados dos estudos e experimentos biológicos da Nasa sobre Marte, afirmava a não existência da vida no solo marciano, como se poderia inferir baseando-se na sua atmosfera ou na de qualquer um outro planeta.

Gaia, o planeta Terra, oferece como prova da vida no seu solo, o oxigênio, um gás reativo cujo reabastecimento é feito constantemente. Marte, ao contrário, tem a atmosfera composta pelo dióxido de carbono – nitrogênio quimicamente estável.

Lynn Margulis concordou com Lovelock e colocou a segurança científica desta premissa, apresentada pelo inglês na sonda Vicking, que aterrissou em Marte provando a ausência da vida no planeta vermelho.

Surgiu uma notícia recentemente, que encheria de contentamento o coração de Carl Sagan se ele ainda estivesse vivo: a possível presença da vida em Marte.


www.jornalinfinito.com

sábado, 16 de abril de 2011

PORTAL INJUSTIÇA FÓRUM ONLINE


Sem fins lucrativos, o Portal Injustiça.org oferece fórum online, comentários e postagem livre aos seus usuários, tudo isso sem burocracia ou qualquer tipo de preconceito. O site aborda os mais variados assuntos deixando de lado o sensacionalismo, pois o objetivo do site é resolver problemas e não piorá-los.

Se você sofreu algum tipo de injustiça ou sabe de alguém que sofreu, participe. Acesse o site http://www.injustica.org e denuncie. A denúncia poderá ser feita de forma anônima, se preferir, mas o importante é participar, denunciar e discutir.

Um ótimo canal para que possamos fazer uma sociedade melhor. Acesse o Portal e denuncie. Com certeza alguém irá ler e ajudar.


Jeferson Biela enviou esta Mensagem

segunda-feira, 11 de abril de 2011

JOVENS INVENTORES RECRIAM PRODUTOS CAROS POR PREÇOS BAIXOS


Um sistema de alerta de deslizamentos de terra, uma geladeira portátil movida a energia solar, um robô faxineiro e um desfribilador automático. Os produtos listados já existem e são comercializados por grandes empresas. A novidade, porém, é que eles foram adaptados por jovens inventores, que criaram produtos alternativos com as mesmas funções, a custos muito reduzidos.

Os projetos estão expostos até esta quinta-feira (24/3), na maior feira de ciências do país, chamada Feira Brasileira de Ciência e Engenharia (Febrace), que acontece na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP). A edição deste ano conta com 302 projetos, desenvolvidos por 679 estudantes de 14 a 20 anos, de todo o país.

“Existem soluções mirabolantes no mercado, que o bolso do brasileiro não permite o acesso. Os meninos estão agindo como os chineses e reinventando os produtos com coisas novas”, explica a coordenadora da Febrace, Roseli de Deus Lopes. “Um grupo de alunos criou um robô que limpa o chão, que inclusive é fabricado pela LG. O diferencial é que eles conseguiram baratear a tecnologia”.

Para isso, os alunos da Escola Estadual Souza Naves, de Rolândia (PR), reutilizaram materiais de computadores e pratos de xaxim para fazer o robô. Trata-se de um disco que desliza sob o chão, sugando partículas de sujeira. Devido a sensores, ele tem a capacidade de desviar dos móveis. Nas lojas o equipamento custa cerca de R$ 6.000. O robô alternativo fica por R$ 90.

“Na nossa escola teve um corte de zeladores e sobrou muito serviço para os que ficaram. Por isso pensamos em criar o robô para ajudá-los”, conta um dos inventores, Leonardo Henrique Mendes, de 16 anos, que está no terceiro ano do ensino médio. “Partimos de materiais recicláveis e de uma técnica chamada BIM, que permite o robô desviar dos móveis”.

Apesar da economia, a coordenadora da feira destaca que o objetivo do evento não é o produto finalizado. “Queremos fomentar uma prática pedagógica inovadora, com os alunos propondo pesquisas, lendo, aprendendo e articulando todas as disciplinas da escola”, avalia.

Outro caso de tecnologia útil e barata é um sistema para alertar moradores de encostas sobre deslizamentos de terra. Inventado pelo estudante Isaias Campos Júnior, que está no terceiro ano do ensino médio do Colégio Estadual Semiramis, de Ubatuba (SP), o sistema custaria R$ 65 para o poder público.

Trata-se de um pêndulo depositado dentro do solo. Ele se move e aciona uma sirene quando acontecem tremores de terra imperceptíveis para os moradores da região, mas que precedem os deslizamentos.

“Os solos do litoral são compostos por uma camada de rocha e em cima terra. Quando chove muito a água não infiltra pela rocha, encharca o solo e acontecem os deslizamentos”, explica Campos. “Eles provocam tremores de terra que vão aumentando até o desmoronamento. Com o sistema poderíamos prever os riscos ainda no início”. O jovem pretende apresentar a ideia para a prefeitura de Ubatuba.

No interior, as alunas da Escola Técnica de Limeira (SP) desenvolveram uma geladeira portátil movida a energia solar, que pode ser levada para a praia. Por substituir o silício das placas solares por um material semelhante chamado gratzel, as meninas finalizaram o projeto com o custo de R$ 400. No mercado, o produto custa cerca de R$ 1.200.

No Rio de Janeiro (RJ), estudantes do Colégio de Aplicação Emmanuel Leontsinis desenvolveram um desfibrilador automático que identifica se há arritmia cardíaca e dispara uma corrente elétrica para normalizar os batimentos. O produto original custa R$ 16 mil, mas o desenvolvido pelos estudantes sai por R$ 700. A ideia é democratizar o aparelho e evitar 95% das 300 mil mortes anuais causadas por arritmias fortes.

Na feira, também estão expostos um sistema que desliga o carro caso detecte álcool no motorista, por R$ 50, da Fundação Nokia de Manaus (AM) e um sistema de alarme a distância, que custaria R$ 100, desenvolvido por alunos de Pelotas (RS).

sarahfernandes@aprendiz.org.br

BILL CLINTON COBRA DO BRASIL CAMINHOS PARA UM PLANETA SUSTENTÁVEL


O ex-presidente americano Bill Clinton elogiou o Brasil e também cobrou medidas para que o país tome frente das questões ambientais no planeta. Durante evento sobre sustentabilidade, em Manaus, Clinton falou mais de uma vez que o mundo precisa do Brasil.

Para ele, embora o país tenha feito muito com a redução do desmatamento e o aumento do uso do etanol, é preciso fazer mais dada a importância da floresta amazônica para as mudanças climáticas. Clinton quer que o desmatamento chegue a zero.

“Eu não posso imaginar como vamos começar a pensar em um planeta sustentável a não ser que o Brasil aponte o caminho”, disse o ex-presidente. O motivo, de acordo com Clinton, está em três fatos: na liderança da maior floresta do mundo, ser o país que mais produz etanol em termos de eficiência de combustível – os Estados Unidos produzem mais, mas o etanol do americano não é tão eficiente quanto o brasileiro. O terceiro motivo está no aumento no número de carros híbridos no Brasil e com isto a menor necessidade de petróleo.

No entanto, Bill Clinton afirmou que é preciso olhar para os quatro países que conseguiram cumprir as metas de redução das emissões de carbono – Brasil, Reino Unido Suécia e Alemanha – e compreender o que eles fizeram para alcançar o feito. A resposta está no melhor uso das fontes energéticas. “Todos tomaram caminhos diferentes e conseguiram”, disse.

Clinton citou a redução do uso de carvão no Reino Unido, o subsídio à energia fotovoltaica na Alemanha e o aumento da eficiência energética da Suíça.

“Cada país no mundo pode achar a sua maneira sustentável de ganhar a vida. Precisamos planos customizados em cada um dos países para permitir que as pessoas não tenham problema, enquanto cuidem mudanças climáticas. As regras são diferentes em cada lugar.”

Sobre a construção da usinas hidrelétricas de Belo Monte, Clinton foi político. “Eu não sei como vocês vão resolver este problema. Vocês precisam de mais fonte de energia e que ela seja limpa. Mas o mundo inteiro precisa que vocês resolvam este problema.” Logo depois Clinton falou da eficiência e do baixo custo da energia solar.

O ex-presidente também falou que se pudesse decidir, fecharia todos os aterros do mundo, coletaria os materiais recicláveis e queimaria este lixo e transformaria em energia. “O custo pode ser significativo. Vocês têm muitas cidades com mais de 300 mil habitantes”, disse.

Outro momento de esquiva de Clinton foi quando o governador do Amazonas, Omar Aziz (PMN), convidou a Clinton Foundation para vir trabalhar no Estado. “Adoraria ter a oportunidade de trabalhar com vocês, mas vocês já fizeram muito e eu tenho muito a aprender”, disse num sutil e eficiente aceno de recusa.

Clinton ainda disse que acha que Brasil, Índia e Japão devem estar no Conselho de Segurança da ONU para renová-lo.

Portal iG

GARRAFAS PET AQUECEDOR SOLAR CASEIRO

GARRAFAS PET PARA CONSTRUÇÃO DE CASAS

Uma garrafa de plástico pode durar entre três e cinco séculos até se degradar. Para aproveitar esse tempo de espera, ecologistas filipinos encontraram uma nova função para ela, como material durável na construção de escolas. “O que antes era um problema no meio ambiente agora é parte da solução”, destacou Illac Diaz, que está à frente de uma campanha para construir a primeira escola da Ásia feita com garrafas de vidro e plástico recicladas.

Illac preside a organização sem fins lucrativos My Shelter Foundation, que aspira encontrar soluções inovadoras para combater a mudança climática mediante estruturas sustentáveis, amigáveis com o meio ambiente, baratas e resistentes a desastres. Com o passar dos anos, essa fundação embarcou em vários projetos de construção sustentável, entre eles escolas de barro à prova de terremoto, escolas de bambu e abrigos para plantadores de amendoim fabricados com a casca desse fruto.

Reciclar garrafas de plástico como material para construção agora é uma das “práticas verdes” da fundação, que atraiu a atenção da indústria da arquitetura e da construção nas Filipinas. O arquiteto Zigfrido Abella disse que as escolas de garrafas da My Shelter Foundation são inovadoras em matéria de construção sustentável. “As escolas de garrafas abordam muitos dos problemas que enfrentamos atualmente, ambientais econômicos e sociais”, afirmou.

Para suas escolas de garrafas, a fundação inspirou-se nas igrejas e prédios de adobe em estilo espanhol que incorporam garrafas de vidro na Turquia e no México, e que suportaram com êxito o passar do tempo. “Liquefizemos o adobe e o colocamos dentro das garrafas, que servem como moldes ou blocos de construção para as escolas”, disse Illac à IPS em uma sala de aula em San Pablo, ao Sul de Manila.

O processo começou coletando a maior quantidade possível de garrafas plásticas de 1,5 e dois litros, em geral de refrigerantes. Segundo Illac, estas foram escolhidas porque podiam ser obtidas em restaurantes e hotéis. Depois de enchê-las com o adobe liquefeito, as deixam secar por 12 horas. As garrafas são dispostas como se fossem tijolos, colocadas ordenadamente para erguer paredes. O cimento as mantém no lugar para deixar a parede mais maciça. A construção de uma sala de aula consome cerca de cinco mil garrafas.

Quando a sala está terminada, os construtores fazem pequenos furos nos quais inserem dutos de PVC entre os muros feitos com as garrafas, o que serve como respiradouro. Isto reduz a necessidade de ventiladores elétricos dentro da sala. Grandes janelas em duas paredes, vigas sobre a entrada e paineis rodeando um amplo portal feito de garrafas de vidro transparente maximizam o uso da luz natural. Tábuas feitas de fibra de bambu, folhas de milho e casca de arroz – que, segundo Illac, são obtidos localmente – formam a parede que separa duas salas.

Após se converterem em tijolos, essas garrafas feitas de resinas sintéticas chamadas tereftalato de polietileno (PET) são muito estáveis, disse Illac. “Após secarem por 12 horas pode-se passar sobre elas com um caminhão de seis rodas”, afirmou. Zigfrido disse que essas garrafas PET, que foram testadas por estudantes de engenharia, resultaram ser “inclusive mais fortes do que os blocos ocos convencionais, muito duradouras, flexíveis e facilmente adaptáveis aos métodos convencionais de construção”.

“As propriedades da garrafa, que é uniforme em suas dimensões, são, de algum modo, semelhantes às qualidades de uma unidade de construção, como os tijolos. Esta qualidade faz delas excelentes materiais para construção”, afirmou Zigfrido à IPS. Segundo ele, a estrutura minimiza a dependência do concreto, substituindo-o pela cal, material amigável com o meio ambiente, para produzir “cimento pozolânico, o mesmo tipo de matéria que se usava para construir os templos gregos e romanos”.

“Este tipo de construção pode suportar chuvas e tempestades. É forte. Quando há terremotos, os blocos ocos tendem a se quebrar, mas neste tipo de construção isso não acontece”, disse à IPS Max Seminano, um operário que trabalha nessa construção. Quanto aos materiais utilizados, acrescentou que as garrafas de plástico são muito fáceis de conseguir. “Em lugar de jogá-las fora, damos melhor uso nestas escolas”, afirmou.

Zigfrido acrescentou que “as garrafas de plástico estão em toda parte. Se houver capacitação adequada, a construção com garrafas de plástico definitivamente pode ser replicada em qualquer parte do mundo”. Além de usar garrafas e tábuas de fibra, o cimento utilizado para uni-las também é feito a partir de materiais sustentáveis. Illac explicou que os operários misturam cabelo humano e penas de frango, obtidos em barbearias e granjas da área, sendo que essa mistura é 95% mais resistente.

Terminar a primeira das oito salas de aula planejadas levou cerca de um mês. As estruturas de concreto e aço para as restantes já estão em pé, enquanto Illac tenta conseguir outras 35 mil garrafas necessárias para a construção, doadas por várias empresas e pessoas. A My Shelter Foundation espera finalizar a escola a tempo para o início das aulas em junho.

Envolverde/IPS

PÁSSARO JOÃO DE BARRO ARQUITETO SEM DIPLOMA



Vemos em muitos lugares ninhos do oleiro João-de-barro; mostro aqui essa peculiaridade num ninho que foi construído junto à uma janela do prédio onde moro, após a obtenção de cerca de 600 fotos.

Tudo começou com a intenção de ter gravado essa curiosidade que eu tive a sorte de presenciar todos os dias. O que eu estava compartilhando com a minha família e amigos e sempre, em resposta, encontrei rostos surpresos.

Terminada a construção do ninho, eu pensei que seria bom colocar as fotos on-line para compartilhar com vocês, principalmente aqueles que têm crianças no ambiente; espero que gostem

Diante do exposto, faço as seguintes observações: a primeira e fundamental: eu não sou fotógrafo profissional [apenas "saco" algumas imagens.]

Em segundo lugar, a “casa” foi construída entre finais de Setembro e 30 de Novembro. Terceira, o casal trabalhava de 8 a 10 horas por dia. Quarta: Eles não trabalhavam aos domingos! Não houve registros em nenhum dos domingos desses dois meses e pouco, conforme registros no meu cartão de controle... se alguém sabe o porquê, agradeço que me informem.

E quinta: é fascinante vê-los movimentar-se; é incrível o trabalho que fazem com os bicos e pés. Como trabalham! Enfim ... a notícia é que a partir de dezembro, durante alguns dias, eu acordava com essas criaturinhas.

Mensagem enviada por Maria José Rezende e Maria Tereza Cordeiro
Imagem maestrocarlosgomes.blogspot.com

domingo, 10 de abril de 2011

ABELHAS EM PLENO TRABALHO DE POLINIZAÇÃO

Uma foto alemã registrou o exato momento em que abelhas retornam para a colmeia carregadas de pólen.  A polinização é essencial para que determinadas plantas possam se reproduzir e florescer em outras localidades.

Jornal Folha de São Paulo

domingo, 3 de abril de 2011

ALTERAÇÃO GEOLÓGICA DA TERRA RACHADURA GIGANTE EM DESERTO DA ÁFRICA



Pelo que acabei de descobrir, realmente não sabemos nada, ou muito pouco, sobre a transição planetária já em curso. Só é divulgado o que não tem como esconder.

A minha página inicial na internet é de um jornal alemão. Hoje, antes de abrir a caixa de e-mails passei os olhos nas notícias como sempre faço, e descobri uma notícia no lado da página, bem pequena, falando que "no meio do inferno de lava, o oceano estava entrando no deserto da África".

Abri a página e vi coisas espantosas acontecendo na África, na parte da Etiópia, Somália indo até Moçambique. Vulcões intraoceânicos estão em erupção e uma fenda de vários metros dividiu a África em duas partes e o oceano está entrando, onde antes era deserto. Os cientistas estão espantados com a rapidez deste acontecimento e dizem que o solo já apresenta todas as características de solo de fundo de mar, só falta a água.

É um artigo longo escrito por cientistas e tem até mapa da região, e isso que estou relatando é apenas um resumo do que eu entendi. E nada é publicado. A notícia está no meio de notícias de futebol, bolsa de valores, política, etc. Como já sabemos, muita coisa nos está sendo ocultada.

Na Luz de Sananda
Mais que nunca a oração e a coligação com o alto são necessárias!
Uma equipe internacional de cientistas diz que uma rachadura existente no solo da Etiópia representa, provavelmente, a formação de um novo oceano. A fenda, que tem 56 km de comprimento, sofre um processo vulcânico praticamente igual ao que ocorre no fundo dos oceanos.
A rachadura se abriu em 2005, quando um vulcão chamado Dabbahu entrou em erupção, derramou lava no local e começou a aumentar o tamanho da fenda nas duas direções. Em poucos dias o “buraco” já tinha praticamente o mesmo tamanho que tem hoje.
Em um estudo publicado na revista científica Geophysical Research Letters, os pesquisadores dizem que o objetivo era entender se o que está acontecendo na Etiópia acontece também no fundo dos oceanos, onde, dizem eles, é praticamente impossível ir. Agora eles confirmaram que isso é verdade. Estudiosos da Etiópia, Estados Unidos, Inglaterra e França estão envolvidos no projeto.
A ficção científica voltou a virar realidade na semana passada, com um anúncio feito por cientistas da universidade de Oxford. Eles estão monitorando uma grande rachadura que surgiu na crosta do nosso planeta, depois de um terremoto ocorrido na África, em setembro do ano passado.
A rachadura está crescendo com uma velocidade sem precedentes e é a maior já vista em séculos. Com 60 quilômetros ela pode chegar ao Mar Vermelho, separando a Etiópia e a Eritréia do resto do continente africano e criando um novo oceano. 
Mais de 2,5 quilômetros cúbicos de lava incandescente
 já brotaram da rachadura, o suficiente para encher mil estádios de futebol.
A fenda que apareceu na África é o resultado do movimento normal das chamadas placas tectônicas. O mundo em que vivemos é como uma grande bola de futebol, com a crosta sólida dividida em placas, como aquelas seções de couro que formam as bolas.
Essas placas deslizam umas de encontro às outras, provocando terremotos e criando novas cadeias de montanhas. Quando duas placas se separam um continente pode se fragmentar e um oceano surgir no meio. Foi assim que nasceu o Oceano Atlântico, quando a América se separou da África, há 200 milhões de anos.
 
O mesmo fenômeno está acontecendo agora perto da região conhecida como “o chifre da África”. Para o cientista Tim Wright e sua equipe da universidade de Oxford, trata-se de uma oportunidade única de observar o nascimento de um novo mar, mapeando o avanço da rachadura com imagens do satélite europeu Envisat. A pesquisa foi publicada na famosa revista científica “Nature” e os dados preliminares indicam que a Etiópia e a Eritréia estarão separadas do resto da África dentro de um milhão de anos.
Daí que ninguém precisa se preocupar com as conseqüências desta fenda no mundo. A mudança climática global é muito mais urgente e pode afetar nossa civilização dentro de menos de 50 anos, ao contrário das mudanças geológicas que levam milênios para produzirem grande mudanças. Toda aquela região do oeste e noroeste africano sempre foi marcada por intensa atividade vulcânica.
Foi lá, num vale vulcânico chamado de Rift Valley pelos cientistas, que a espécie humana surgiu e se espalhou para o resto do mundo. Os paleontólogos que fazem pesquisas na região encontram camadas de cinzas depositadas por intensas erupções que aconteceram há milhões de anos.

Outra região semelhante, mas muito mais perigosa é o chamado Cinturão de
Fogo do Pacífico, perto do sudeste asiático. Lá, a crosta terrestre está se
abrindo no fundo do mar, o que provoca abalos submarinos capazes de gerar
ondas gigantes, os tsunamis, como os que atingiram recentemente a Indonésia.
Não há nada que a humanidade possa fazer para deter esses processos de movimentação da crosta do Planeta. As populações que moram nessas regiões geologicamente ativas podem apenas se precaver, instalando bóias de alerta
contra tsunamis e evitando morar perto dos vulcões e das fendas em atividade,
como esta da África.
As placas que formam a crosta do nosso planeta flutuam como balsas em cima de um oceano de magma, ou rocha derretida a mais de mil graus de temperatura. Assim, sempre que uma fenda se abre, a lava brota do interior do planeta, preenchendo rapidamente a abertura. Quando a lava esfria, ela se solidifica formando uma nova crosta no lugar da que se partiu. O fundo do mar cresce deste modo, com a América do Sul e a África se afastando gradualmente, enquanto a rachadura no meio do oceano vai sendo preenchida com camadas de um novo solo marinho.

No caso da fenda na África, o novo solo formado no interior da fenda vai ficar abaixo do nível do mar, provocando a gradual invasão das águas do Mar Vermelho e formando um novo oceano. Isso faz com que a geografia do planeta mude gradualmente ao longo das eras. Se um viajante do tempo chegar na Terra, daqui a 250 milhões de anos, vai ter que desenhar um novo mapa do mundo. Porque provavelmente a Califórnia já terá se separado dos EUA, a Etiópia do resto da África e é provável até que a América Central tenha se fragmentado, criando um braço de mar a unir o Atlântico e o Pacífico. (JLC)

Sigalith Koren enviou esta Mensagem