segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

ENERGIA ELÉTRICA PAINÉIS FOTOVOLTAICOS

A energia fotovoltaica resulta da transformação direta da luz em energia elétrica por meio de células geralmente à base de silício.

Para obter um potencial suficiente, as células devem estar associadas entre si para constituírem um painel solar. Como os painéis fotovoltaicos produzem correntes contínuas (como as pilhas), é necessário convertê-las, com ajuda de um conversor, em corrente alternativa (comparável àquela que alimenta os aparelhos de televisão, os computadores, as geladeiras, etc.).

Esta tecnologia fotovoltaica desenvolvida para os satélites artificiais tornou-se uma solução eficaz para alimentar com eletricidade as residências, em particular os sítios isolados. Tem uma grande utilidade em diversas aplicações, como, por exemplo, nas telecomunicações, no bombeamento de água, na iluminação pública, etc.

Há alguns anos, certos países da Europa empenharam-se em políticas visando acelerar o acesso à rentabilidade dos sistemas fotovoltaicos. Por exemplo, Freiburg, na Alemanha, já possui cerca de 10 mil telhados com painéis solares. Não são painéis de aquecimento, e sim fotovoltaicos. O governo alemão está programando chegar a 100 mil telhados, pois quer que cada um funcione como uma usina elétrica.

Por estar produzindo energia, pode oferecer financiamento com juros baixos. Os credores têm 4 anos para pagar suas células fotovoltaicas, cuja garantia é de 25 anos. Depois dos 4 anos, só há lucro; não há mais nada a pagar. Uma casa de 2 quartos, com um telhado médio, gera mensalmente 400 marcos de energia solar. O gasto mensal da residência é de 100. Os 300 marcos que sobram são vendidos para a rede. É essa renda extra que vem convencendo cada vez mais pessoas a transformar seu telhado numa usina solar. Isso é possível porque o governo alemão acaba de obrigar as companhias de energia a comprarem, por lei, durante os próximos 20 anos, toda a energia solar produzida, pagando um preço três vezes maior do que aquele que cobra dos seus clientes. Há alguns anos já existe o “Programa dos 100 mil telhados”, que dá crédito barato a todos que querem investir em energia solar.

A Universidade de Stuttgart desenvolveu um novo tipo de célula solar 50 vezes mais fina que um fio de cabelo. Os estudantes usam as células flexíveis em chapéus e paletós, empregando-os para carregar seus celulares. Já estamos, portanto, perto de uma revolução da energia.

Há um prédio que gira de acordo com a posição do sol. No verão, quando o sol é muito intenso, ele vira para o lado oposto. É uma verdadeira arquitetura solar. No bairro onde as casas têm painéis solares, as cores são muito vivas. É uma beleza. Já existem 130 casas assim. Há um estádio de futebol cuja cobertura é toda feita com painéis solares. Eles captam a energia e a conservam, a fim de usá-la à noite. A própria igreja também já tem seu telhado com energia fotovoltaica. Há, também, na Alemanha, um barco solar.

Nos EUA, mais de 20.000 residências utilizam a energia fotovoltaica, sendo que 4.000 no Estado da Califórnia.  À beira do mar, em Castrium, na Holanda, existe uma residência equipada com 23 metros quadrados de painéis fotovoltaicos integrados ao telhado, com uma potência de 2,5 kW. Os seus moradores vivem confortavelmente sem estar conectados à rede elétrica convencional. Não têm nada para pagar no fim do mês, pois o Sol não envia contas.

A energia solar captada por este conjunto de dois painéis carrega a um grupo de baterias capaz de alimentar uma tomada de 40 W e três lâmpadas de 11 W (fluorescentes compactas).  A energia armazenada nas baterias – com vida útil de um ano - mantém todo este equipamento em funcionamento por até 3 dias, sem necessidade de ser recarregada.  

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