domingo, 17 de março de 2013

EXTRATO DE PRÓPOLIS INIBE CRESCIMENTO DO CANCÊR DE PRÓSTATA

 
Um medicamento natural, sem contra-indicações, extraído da própolis das abelhas inibe o crescimento do câncer de próstata, tanto em cultura de laboratório, quanto em tumores reais em cobaias.   Seu nome é "éster fenetil do ácido cafeico", ou CAPE (Caffeic acid phenethyl ester).   É um composto isolado da própolis, a resina utilizada pelas abelhas para remendar buracos em suas colmeias.   A própolis tem sido usada há séculos como remédio natural para as mais variadas condições, de dores de garganta e alergias a queimaduras e câncer.   Interrupção do câncer por tempo indeterminado Agora, pesquisadores combinaram métodos tradicionais de pesquisa do câncer com técnicas de ponta de uma área conhecida como proteômica para estudar a ação da própolis diretamente nas células.

Eles descobriram que a CAPE impede o crescimento do câncer de próstata em estágio inicial impedindo que o aglomerado de células tumorais detecte de fontes de alimentação.

"Quando você alimenta os camundongos diariamente com CAPE, os tumores param de crescer. Depois de várias semanas, se você parar o tratamento, os tumores começam a crescer novamente no seu ritmo original," disse o Dr. Richard Jones, da Universidade de Chicago (EUA).

"Ou seja, o composto não mata o câncer, mas basicamente vai parar por tempo indeterminado a proliferação do câncer de próstata," esclarece ele.

Os resultados sugerem que o composto da própolis interrompe a divisão celular, em vez de matar as células cancerosas.

"Parece que o CAPE basicamente inibe a capacidade das células do câncer da próstata para perceber que há alimentação disponível," disse Jones. "Elas param todas as assinaturas moleculares que sugerem a presença da nutrição, e as células deixam de ter a resposta proliferativa normal à nutrição."

A capacidade do composto para congelar a proliferação das células de câncer tornam-no um promissor co-tratamento, juntamente com as quimioterapias destinadas a matar as células tumorais.

O pesquisador alerta que serão necessários ensaios clínicos em humanos antes que o composto de própolis possa ser usado como medicamento receitado clinicamente.

Diário da Saúde

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