segunda-feira, 6 de junho de 2011

ÁRVORES FIGUEIRA, JEQUITIBÁ, JATOBÁ RETIRAM C02 DA NATUREZA



FIGUEIRA
JATOBÁ

JEQUITIBÁ

As árvores que mais retiram  CO2 da natureza são a figueira, o  jequitibá e o jatobá. Como os  reflorestamentos para compensar as  emissões do gás são feitos em áreas muito extensas, o correto é reunir, no  mínimo, 80 espécies nativas. Embora  cada planta seqüestre carbono em  quantidades diferentes, o valor médio  de captura é 190 quilos de CO2 por  árvore, a uma concentração de 1666  árvores por hectare. O cálculo para  verificar a quantidade de carbono  absorvido é feito com equações  alométricas, que levam em conta  o diâmetro e a altura da árvore. 

Em uma floresta, por exemplo, as espécies mais comilonas são as chamadas pioneiras, ou seja, as que surgem primeiro, como as gramíneas e a imbaúba - na verdade, elas são as primeiras habitantes da floresta justamente porque comem mais e se desenvolvem mais rápido.

Árvores de grande porte até absorvem mais CO2 do que as pioneiras, afinal a área de folhas e a própria estrutura delas é muito maior - as pioneiras, em geral, são pequenas, têm tronco fraco e não vivem muito. Mas, da mesma forma que absorvem muito, as gigantonas também respiram muito (lembre-se que as plantas também respiram!) e, no final das contas, acabam expelindo uma parcela grande do CO2 captado.

Fora do ambiente terrestre, o fitoplâncton marinho é o grande "devorador". Trata-se de um conjunto de vegetais microscópicos que flutuam em enorme quantidade pelos oceanos e têm alta capacidade de absorção de CO2. Ao mesmo tempo, eles têm pouca biomassa (tecido orgânico), por isso respiram menos, roubando pouco do nosso precioso oxigênio e ingerindo um montão do nocivo C02

mundoestranho.abril.com.br

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