domingo, 21 de março de 2010

CONSTELAÇÃO DE ÓRION VAPOR DE ÁGUA 20 VEZES MAIOR DO QUE OUTRA JÁ MENCIONADA NA VIA LÁCTEA

 
 
Pela espectrometria, através da cor e luz emitida, a água já foi identificada em grande parte do universo, em forma de vapor ou de gelo, na atmosfera de algumas estrelas, nas nuvens moleculares interestelares, em vários satélites de gelo do sistema solar, em cometas e em alguns planetas.

Miranda, uma das luas de Júpiter, é uma grande esfera de gelo. Os anéis de Saturno são formados por partículas de gelo. As sondas Vega e Giotto confirmaram a presença de água no Cometa Halley.

Astrônomos norte-americanos descobriram uma nuvem gigante de vapor d’ água, que seria 20 vezes maior do que qualquer outra já mencionada na Via LácteaA nuvem se encontra na nebulosa de Órion, cerca de 1.500 anos-luz distante do sol.

Segundo os cientistas, a nuvem parece funcionar como uma fábrica de água gigante e poderia ajudar a explicar a origem da água do sistema solar. 

Ela foi detectada por Martin Harwit da Universidade Cornell, e sua equipe, por meio do telescópio espacial ISO, da NASA - EUA.  Medições feitas pelos cientistas sugerem que a nuvem produz, por dia, água suficiente para encher 630 vezes os oceanos da Terra.

Fortes evidências de água líquida na ou perto da superfície da Terra há 4,3 bilhões de anos atrás, foram apresentadas por uma equipe de cientistas da UCLA e Curtin University of Technology em Perth, Autrália no jornal Nature.

T. Mark Harrison, professor de geoquímica na UCLA, acha provável que a vida começou sobre a terra potencialmente por volta de 4,3 bilhões de anos atrás, porque todas as três condições necessárias para a vida existiam naquele momento.

Diz “Havia fonte de energia: o sol; uma fonte de minerais: compostos orgânicos complexos de meteoritos ou cometas; e nossa inferência de que existia água líquida na ou perto da superfície da Terra.

Dentro de 200 milhões de anos após a formação da Terra, todas as condições para a vida na Terra parece terem se encontrado”. Cientistas analisaram uma rocha da Austrália Ocidental que tinha mais de 3 bilhões de anos, com um “ion microprobe” de alta resolução da UCLA – um instrumento que permite aos cientistas datar e descobrir a composição exata dos exemplares.

O “microprobe” lança um raio de íons – átomos carregados – num exemplar, deixando sair dele seus próprios íons, que são analisados num “spectrometer” de massa, sem destruir o objeto. Logo os pesquisadores descobriram que, já que a rocha estava depositada cerca de 3 bilhões de anos atrás, contém grãos de mineral antigos – “zircons” – que seriam muito mais antigos; dois dos “zircons” tinham 4,3 bilhões de anos e cerca de uma dúzia de outros foram encontrados com mais de 4 bilhões de anos. A Terra tem 4,5 bilhões de anos. Portanto as medições sugerem que havia água líquida na superfície da Terra há 4,3 bilhões de anos atrás. De acordo com pesquisa patrocinada pela National Science Foundation e o Center for Astrobiology da NASA.

Planetas próximos ao Sol tendem a evaporar água e, sendo relativamente pequenos como Mercúrio, Marte ou a Lua, não possuem gravidade suficiente para reter esse gás. Assim, foi uma feliz relação entre sua massa e a distância do Sol que permitiu ao nosso planeta conservar toda a água de que dispõe.

De acordo com hipóteses recentes, a Terra formou-se há 15 bilhões de anos atrás, a partir da condensação de uma massa de poeira cósmica, que constituía uma espécie de anel em torno do Sol, supõe-se que a molécula de água já estivesse aí presente, na forma de silicatos e outros minerais hidratados.

Aproximadamente há 4 bilhões de anos atrás, o Globo Terrestre era uma massa incandescente, com o passar dos séculos, o primeiro efeito do resfriamento foi a solidificação das rochas, toda água estava sob a forma de vapor, com o aumento da pressão parte dos vapores passou ao estado líquido, dando origem às chuvas torrênciais de água doce, que junto com o mar cobriram maior parte da terra, este fenômeno ficou conhecido como Dilúvio. Desta maneira surgiram as águas, que por sinal são as mesmas até os dias de hoje; portanto a água é um recurso finito.

Há cerca de 3,5 bilhões de anos atrás nos primórdios da vida na Terra, quando mal cessavam as convulsões telúricas e a imensa fornalha atômica já estava habilitada a receber as sementes da vida: ...o Espírito de Deus pairou sobre as águas - dizem os livros sagrados.

A ciência, por sua vez, acredita que nestes tempos; o vapor d’água resfriava-se e formava nuvens de tempestade - chovia incessantemente em nosso planeta - a água da chuva caia sobre a crosta terrestre ainda muito quente e tornava a evaporar-se, formando novamente imensos temporais com raios e trovões.

Com o passar do tempo, parte das águas de chuva já não evaporava tão rapidamente porque a superfície terrestre foi se resfriando e nas depressões da crosta terrestre, apareceram acúmulos de água que deram origem aos mares primitivos de água salgada. 

K enviou esta Mensagem

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