domingo, 6 de julho de 2014

BERLIM TERÁ A PRIMEIRA IGREJA-MESQUITA-SINAGOGA


Berlim acredita estar fazendo história no universo das religiões ao unir muçulmanos, judeus e cristãos para construir um lugar onde todos possam rezar. The House of One (A Casa de Um, em tradução livre), como está sendo chamada, terá uma sinagoga, uma igreja e uma mesquita sob o mesmo teto.
O projeto foi escolhido em um concurso de arquitetura. Trata-se de um edifício de tijolo com uma torre alta e quadrada no centro. Do outro lado de um pátio ficarão as casas de culto das três religiões - a Sinagoga, a igreja e a mesquita.

Nesta semana, os idealizadores do projeto iniciaram uma campanha para angariar fundos para a construção do edifício. Qualquer pessoa pode doar dinheiro online para o projeto – cada um pode contribuir com quantos tijolos quiser, sendo que cada tijolo custa 10 euros (cerca de R$ 30). A construção do edifício irá começar quando as doações atingirem 10 milhões de euros (cerca de R$ 30 milhões) – a expectativa é que esse valor seja alcançado até 2015.

O projeto prevê cerca de dois anos para a realização das obras.

O prédio será construído em uma região de destaque - Petriplatz - no coração de Berlim. A localização é muito importante, de acordo com um dos três líderes religiosos envolvidos, o rabino Tovia Ben Chorin. "Do meu ponto de vista judaico, a cidade que planejou o sofrimento dos judeus agora é a cidade que está construindo um centro para as três religiões monoteístas que moldaram a cultura europeia", disse à BBC.

Eles poderão se entender? "Nós podemos.
O fato de que existem pessoas dentro de cada grupo que não podem é um problema, mas é preciso começar em algum lugar e é isso que estamos fazendo."
O imã envolvido, Kadir Sanci, vê A Casa de Um como "um sinal, um sinal para o mundo de que a grande maioria dos muçulmanos é pacífica e não violenta". É também, segundo ele, um lugar onde diferentes culturas podem aprender umas com os outras. Cada uma das três áreas na Casa terá o mesmo tamanho, mas formas diferentes, explica o arquiteto Wilfried Kuehn.

"Cada um dos espaços foi projetado de acordo com as necessidades do culto religioso, com as particularidades de cada fé", disse. "Por exemplo, há dois andares na mesquita e na sinagoga, mas apenas um na igreja. Haverá um órgão na igreja. Teremos um lugar onde se possa lavar os pés na mesquita."

Kuehn e sua equipe de arquitetos pesquisaram projetos para os três tipos de locais de culto e encontraram mais semelhanças do que esperavam."O que é interessante 
é que, quando você volta um tempão atrás, observa-se que eles compartilham uma série de tipologias arquitetônicas. Eles não são tão diferentes", disse. "Não é necessário, por exemplo, que uma mesquita tenha um minarete – essa é apenas uma possibilidade, não uma necessidade. E uma igreja não precisa ter uma torre. Eu estou falando de voltar às origens, quando essas três religiões estavam perto e compartilhavam arquitetonicamente de muitas coisas".

No passado, as diferentes religiões usaram os mesmos edifícios, mas não no mesmo período. As mesquitas no sul da Espanha se tornaram catedrais após a conquista cristã. Na Turquia, igrejas se tornaram mesquitas. Na Grã-Bretanha, antigas capelas galesas chegaram a se tornar mesquitas - e a mesquita de Brick Lane, no leste de Londres, começou como uma igreja no século 18, depois virou uma sinagoga e agora se tornou em um lugar de culto para a recém-chegada comunidade muçulmana.

Mas isso é diferente de três religiões rezando como vizinhas sob um mesmo teto.

O pastor Gregor Hohberg, um pároco protestante, disse que a Casa será construída no local onde foi a primeira igreja em Berlim, que data do século 12. A Igreja de St Petri foi duramente atingida no final da Segunda Guerra Mundial, quando o Exército Vermelho ocupou Berlim. O que restou foi destruído no período pós-guerra pelas autoridades da Alemanha Oriental.

Então, há seis anos, os arqueólogos descobriram vestígios de um cemitério antigo e decidiram que algo deveria ser feito para ressuscitar a comunidade e o lugar de culto. 


O projeto se expandiu e mudou de um edifício de uma só crença para o atual plano de uma Casa para as três fés.

Cada fé manterá sua forma distinta dentro da sua área, disse o Pastor Hohberg.
"Sob o mesmo teto: uma sinagoga, uma mesquita e uma igreja. Queremos usar esses espaços para nossas próprias tradições e orações. E juntos queremos usar a área central como um espaço de diálogo e de discussão e também para aqueles não tem fé".

"Berlim é uma cidade onde pessoas de todo o mundo se reúnem e nós queremos dar um bom exemplo de união."

BBC

ÁGUA PODE AJUDAR A MELHORAR O DESEMPENHO MENTAL

Um novo estudo sugere que beber água pode ajudar a melhorar o  desempenho mental, pelo menos em certos tipos de testes.
Na pesquisa, participantes que consumiram cerca de três xícaras de água (775 mililitros) antes de fazer uma bateria de testes cognitivos tiveram melhor desempenho em uma avaliação que mediu o tempo de reação das pessoas, em comparação com aqueles que não beberam água. Nos demais testes, nenhuma diferença foi vista.
 34 adultos foram convidados a abster-se de comida ou bebida a partir das 21:00, e ir a um laboratório no dia seguinte para fazer alguns testes. Os participantes visitaram o laboratório duas vezes: em uma ocasião, os cientistas ofereceram-lhes uma barra de cereal e água, e em outro dia, apenas uma barra de cereais.
Para o teste de reação, os participantes tinham que pressionar um botão assim que viam um objeto na tela do computador. Os tempos de reação dos que tinham bebido água foram 14% mais rápidos do que do grupo sem água.
O consumo de água não afetou significativamente o desempenho em outros testes de cognição, como memória de palavras.
Os pesquisadores especulam que a sensação de sede pode tirar um pouco da atenção do trabalho em mãos, e, assim, prejudicar o tempo de resposta das pessoas.
Os resultados sugerem que matar a sede “libera recursos de atenção” para que as pessoas se saiam melhor em tarefas que exigem concentração.
No entanto, o consumo de água nem sempre pode melhorar a cognição.Em um teste em separado de aprendizagem de regras, os participantes se saíram melhor quando não tinham bebido água antes.
Pesquisas futuras devem tentar explicar por que a água potável parece ter efeitos benéficos em alguns casos, mas negativos em outros.
“Pode ser que os processos fisiológicos [de beber ou não beber água] afetam o desempenho em tarefas diferentes de formas diferentes”, disse a pesquisadora Caroline Edmonds, da Universidade de East London, na Inglaterra. “Sede pode levar a um melhor desempenho em algumas tarefas porque o hormônio vasopressina, que ativa a resposta de sede, também tem sido associado à atenção e excitação”.
Estudos anteriores em adultos sugerem que a desidratação pode diminuir o desempenho mental, e estudos em crianças têm sugerido que o consumo de água pode melhorar a memória.
Mais pesquisas são necessárias para esclarecer esses links. 

ÁGUA EM PÓ PODE TORNAR A SECA UM PROBLEMA DO PASSADO

Batizado de "Chuva Sólida", o pó é capaz de absorver enormes quantidades de água para liberar o líquido aos poucos, permitindo que as plantas sobrevivam a um período de seca. Um litro de água pode ser absorvido por apenas 10 gramas do produto, que é um tipo de polímero especial criado pelo 

Departamento de Agricultura dos Estados Unidos na década de 1970. "Ele funciona encapsulando água e pode durar oito a dez anos no solo, dependendo da qualidade da água", explica o engenheiro químico Sérgio Jesus Rico Velasco Enquanto a ONU afirma que a maior parte da água usada no planeta vai para a irrigação, pesquisadores estão desenvolvendo uma série de ideias para fazer render mais a água utilizada na agricultura.

Nas últimas semanas, muitos se empolgaram com um produto que afirmam ter potencial para superar o desafio global de se cultivar em condições áridas.


Denominado "Chuva Sólida", ele é um pó capaz de absorver enormes quantidades de água e ir liberando o líquido aos poucos, para que as plantas possam sobreviver em meio a uma seca.


Um litro de água pode ser absorvido por apenas 10 gramas do material, que é um tipo de polímero absorvente orginalmente criado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês).


Nos anos 1970, o USDA desenvolveu um produto superabsorvente feito de um tipo de goma. Ele foi usado principalmente na fabricação de fraldas.



Fazendeiro derrama água que ele coletou de um poço sobre sua plantação de melão, na cidade de Taguig, nas Filipinas, nesta sexta-feira (22), Dia Mundial da Água. Segundo o Conselho Mundial da Água, a mudança climática resulta em secas mais longas e enchentes mais intensas, afetam diretamente o sistema hídrico do planeta Leia mais Cheryl Ravelo/Reuters

Mas um engenheiro químico mexicano chamado Sérgio Jesus Rico Velasco via no produto um potencial que ia além de deixar bebês sequinhos.


Ele então desenvolveu e patenteou uma versão diferente da fórmula, que pode ser misturada com o solo para reter a água.


O engenheiro vem vendendo a "Chuva Sólida" no México há cerca de 10 anos. Sua empresa afirma que o governo mexicano testou o produto e concluiu que a colheita poderia ser ampliada em 300% quando ele era misturado ao solo.


Segundo Edwin González, vice-presidente da empresa Chuva Sólida, o produto agora vem atraindo um interesse cada vez maior, já que crescem os temores por falta de água.


"Ele funciona encapsulando água e pode durar 8 a 10 anos no solo, dependendo da qualidade da água. Se você usar água pura, ele dura mais."


A empresa recomenda usar cerca de 50 quilos do produto por hectare (10 mil metros quadrados), mas essa quantia custa cerca de US$ 1.500 (o equivalente a R$ 3.500).


Segundo Gonzalez, a "Chuva Sólida" é natural e não prejudica o solo, mesmo após ser usada por vários anos. Ele afirma que o produto não é tóxico e que, ao se desintegrar, o pó se torna parte das plantas.


No entanto, nem todos estão convencidos de que a "Chuva Sólida" é uma solução válida para o problema da seca. A professora Linda Chalker-Scott, da Universidade do Estado de Washington, afirma que esses produtos não são novidade.


"E não há evidência científica que sugira que eles armazem água por um ano.", disse ela à BBC. "Outro problema prático é que esse gel pode também causar problemas. Isso porque à medida que eles secam, ele vai sugando a água ao redor dele mais vigoorosamente. E assim ele desvia a água que iria para a raiz das plantas."


Segundo ela, usar adubo de lascas de madeira produz o mesmo efeito e é significantemente mais barato.


González, no entanto, tem uma opinião diferente: "Os outros concorrentes não duram três ou quatro anos. Os únicos que duram tanto são os que usam sódio em suas formulas, mas eles não absorvem tanto."


Apesar do fato de que a ciência ainda não estar totalmente confiante nos benefícios de produtos como esse, González afirma que sua empresa recebeu milhares de pedidos vindos de locais áridos, inluindo Índia e Austrália. Ele também recebeu encomendas do Reino Unido, onde secas não chegam a ser um problema.



BBC do Brasil

RIO ENCONTRADO NO FUNDO DO OCEANO


Os cientistas descobriram rios subaquáticos que fluem ao longo do fundo do oceano.
Os rios submarinos foram descobertos ao largo da costa ocidental da Austrália,essa foi  a primeira vez que o estranho fenômeno submarino foi visto em águas quentes.
Esse "rio" submarino foi descoberto "serpenteando" ao longo do leito do oceano ao largo sudoeste da Austrália.
O fenômeno submarino consiste em camadas de água densa que se arrastam ao longo do fundo do oceano a uma taxa de cerca de um quilômetro (1 km) por dia, foi encontrado para ser cerca de 65 pés (20 metros) de espessura e se estende por mais de 60 milhas ( 100 km).

Os pesquisadores dizem que é a primeira vez que esses rios foram vislumbrados em tais águas quentes. 

"Essas cascatas de água prateleira densas são comuns em regiões de alta latitude como resultado da formação de gelo , mas esta é a primeira vez que estes processos tenham sido descobertos em regiões sub-tropicais, e de estar presente durante todo o ano ", disse o University of da Austrália Ocidental Chari Pattiaratchi em um comunicado.
Evaporação da água durante os verões da região, seguido de arrefecimento durante os invernos, alimenta a formação dos rios, Pattiaratchi disse, levando para o encontro das águas,formando rios lentos e de alta densidade em águas rasas costeiras.
Os chamados rios submarinos foram descobertos em locais diferentes ao redor do globo.
No Mar Negro, os pesquisadores descobriram um rio debaixo d'água , mas que corte profundo no fundo do mar, assim como rios de vento seco através de uma paisagem.
O rio submarino australiano foi descoberto por planadores marítimas, robôs automotores equipados com sensores para detectar a temperatura da água, salinidade, produtividade do plâncton, turbidez e oxigênio dissolvido. Eles podem operar ininterruptamente na água por até oito meses.

mother nature network

EXISTE MAIS ÁGUA DOCE NO OCEANO DO QUE NÓS EXTRAÍMOS DA TERRA EM 100 ANOS

De acordo com um grupo de pesquisadores liderado pelo Dr. Vincent Post, do Centro Nacional de Águas Subterrâneas e da Universidade Flinders, na Austrália, cerca de 500 mil quilômetros cúbicos de água potável estão enterrados sob o fundo do mar em plataformas continentais ao redor do mundo.
A água subterrânea poderia, talvez, ser usada para garantir suprimentos para cidades costeiras florescentes do mundo, e foi localizada ao largo da Austrália, China, América do Norte e África do Sul.
 “O volume deste reservatório de água é cem vezes maior do que a quantidade que temos extraído da sub-superfície da Terra desde 1900. Saber sobre estas reservas é uma grande notícia, porque este volume de água poderia sustentar algumas regiões por décadas”, explica Post, que é o primeiro autor do artigo publicado na revista “Nature”.
“Os cientistas que se dedicam às pesquisas de águas subterrâneas sabiam que há água doce sob o fundo do mar, mas achavam que ela só aparecia sob condições raras e especiais. Nosso estudo mostra que aquíferos doces e salobros abaixo do leito marinho são realmente um fenômeno bastante comum. Essas reservas foram formadas ao longo dos últimos milhares de anos, quando, em média, o nível do mar era muito mais baixo do que é hoje e quando o litoral ficava mais longe. Então, quando chovia, a água se infiltrava no solo e enchia o lençol freático em áreas que hoje estão sob o mar”, explicou.
Quando o nível do mar subiu, no momento em que calotas polares começaram a derreter, cerca de 20 mil anos atrás, essas áreas foram cobertas pelo oceano. Muitos aquíferos eram – e ainda são – protegidos da água do mar por camadas de argila e sedimentos que se assentam sobre eles.
“Os aquíferos são semelhantes aqueles abaixo da terra, que grande parte do mundo depende para beber água, e sua salinidade é baixa o suficiente para que possam ser transformados em água potável”, destaca o cientista. “Há duas maneiras de acessar essa água. Construir uma plataforma em alto-mar e perfurar o fundo do mar, ou perfurar do continente ou ilhas próximas dos aquíferos”, diz.
Enquanto perfuração longe da costa pode ser muito cara, essa fonte de água doce deve ser avaliada e considerada em termos de custo, sustentabilidade e impacto ambiental contra outras fontes de água, como a dessalinização, ou até mesmo a construção de grandes novas barragens em terra.
“A água doce sob o fundo do mar é muito menos salgada do que a água do mar. Isto significa que pode ser convertida em água potável com menos energia do que a água do mar exige durante a dessalinização, e também nos deixaria com muito menos águas hiper-salinas”, conclui o Dr. Post. [Sci News]

MAPEADOS IMENSOS AQUÍFEROS DE ÁGUA DOCE NO SAARA E EM TODA ÁFRICA


Entre os medos espalhados por um falso ecologismo está o do fim da água doce e o de uma desertificação planetária. De acordo com a sua patranha propagandística, o mundo, inclusive a Amazônia, estariam a caminho de virar um imenso Saara, por culpa da ‘infausta’ obra do homem! 

Descendo, contudo, à realidade, recente mapa geológico elaborado por cientistas britânicos mostra que a África descansa sobre uma “descomunal reserva de água subterrânea” cujos maiores aquíferos ficariam no norte, quer dizer, debaixo do Saara, informou o diário “
ABC” de Madri.

O volume total de água sob a superfície atingiria meio milhão de quilômetros cúbicos ou 500 quatrilhões de litros, quantidade suficiente para alimentar a cidade de São Paulo durante 4.453 anos sem levar em conta a reposição do aquífero.
Tal volume equivale a vinte vezes as precipitações anuais em todo o continente africano e é cem vezes maior de tudo o que se conhece na superfície africana.

Alguns poços já podem ser explorados com mínimo investimento, pois a água se encontra a apenas 25 metros de profundidade.

A exceção é a Líbia, onde os aquíferos se encontram a partir de 250 metros. Neles seria necessária uma infraestrutura mais cara e complexa.

Cerca da metade dessas colossais reservas encontram-se na Líbia, na Argélia e no Chade, coincidindo com boa parte do deserto do Saara, explicou Alan MacDonald, o geólogo que liderou a investigação.

“Estas grandes jazidas de água não só poderiam aliviar a situação de mais de 300 milhões de africanos que agora não dispõem de água potável, mas também melhorar a produtividade das plantações”, disse o especialista do instituto científico
British Geological Survey


Download trabalho completo AQUI.

Ver PDF AQUI.

Participaram do trabalho especialistas do University College de Londres e se tratou da primeira investigação de todas as reservas de águas subterrâneas mapeadas do continente.

Os especialistas aproveitaram também os planos hidrológicos elaborados por diversos países e os resultados de 283 estudos regionais prévios.

No norte da África – a região desértica do continente – os depósitos de água têm uma altura de 75 metros e encontram-se protegidos por camadas rochosas de grande resistência, como o granito. 

Esses aquíferos não acumulam água de chuva filtrada através da terra, mas remontam a cerca de 5.000 anos, época em que o Saara era formado por hortos, com numerosos lagos e vegetação de savana.

Os aquíferos do Saara não são os únicos na Africa. Os geólogos acharam grandes jazidas na costa da Mauritânia, do Senegal, da Gâmbia, em parte da Guiné-Bissau e do Congo, bem como na região partilhada entre Zâmbia, Angola, Namíbia e Botswana.

“No Chifre da África há aquíferos menores, mas em quantidade suficiente para o consumo humano e não seria caro explorá-los por meio de poços. Além do mais, não seria necessário investir no tratamento da água, porque sua qualidade é muito boa”, esclareceu MacDonald.

O especialista observou que embora esses sistemas possam sustentar 300 milhões de pessoas, seria prudente explorá-los com certos limites. “Na maioria da África as precipitações não são suficientes para recompor os aquíferos, por isso eu recomendaria não tirar uma quantidade de água maior que a recarregada a cada ano pela chuva”, acrescentou.

Trata-se de um conselho de bom senso palmar, o qual falta ao ambientalismo catastrofista (que talvez finja não possuí-lo).

ecologia-clima-aquecimento.blogspot.com/

ÁGUA É ENCONTRADA FREQUENTEMENTE EM ASTERÓIDES

Seis meses atrás, cientistas encontraram evidências de água congelada e moléculas orgânicas no asteróide 65 Cybele. Recentemente, a mesma coisa foi descoberta em outro asteróide, o 24 Themis.
Os pesquisadores analisaram o 65 Cybele, que tem um diâmetro de cerca de 290 km e circunda o sol no cinturão de asteróides entre as órbitas de Marte e Júpiter. O grupo usou equipamentos da NASA e os telescópios revelaram água congelada e resíduos sólidos orgânicos complexos na superfície da rocha espacial.
 
O Themis fica na mesma região do cinturão de asteróides do Cybele. Muitos cientistas acreditavam que os asteróides desse cinturão estavam perto demais do sol para conter água gelada.
Por isso as descobertas mudaram a visão dos astrônomos sobre os asteróides. Os resultados sugerem que a água congelada é comum nas rochas espaciais do nosso sistema solar, e segundo os cientistas, é possível que os asteróides tenham até sido responsáveis por fornecer materiais essenciais ao desenvolvimento vida na Terra primitiva.
Essas evidências apóiam a teoria de que os asteróides podem ter caído na Terra e trazido água ao planeta. Encontrar água congelada nas rochas espaciais hoje, 4,6 bilhões de anos após o nascimento do sistema solar, sugere que os asteróides forneceram boa parte da água aos oceanos da Terra e talvez algumas das complexas moléculas orgânicas que serviram para o início da vida no planeta.
Os pesquisadores sabem que muitas rochas espaciais caíram na Terra durante toda a existência do planeta. Em particular, os cientistas acreditam que uma rocha gigante que colidiu com a Terra a 4,5 bilhões de anos eventualmente se tornou a nossa lua. Porém, a colisão esquentaria tanto o planeta que toda a água na Terra teria sido vaporizada. Então, como os oceanos teriam se formado?
Os cometas também têm uma grande quantidade de água, mas não são os candidatos ideais para ter preenchido nossos oceanos, pois sua água é de uma natureza diferente da maior parte da água na Terra.
Tudo isso reforça os argumentos de que foram os asteróides que forneceram água para a Terra primitiva. Nos primórdios do sistema solar, os asteróides provavelmente se chocavam com o planeta muito mais frequentemente do que hoje. [LiveScience]