FRANKFURT AM MAIN, 28 Mar 2013 (AFP) - Os grupos químicos alemão Bayer e suíço Syngenta apresentaram nesta quinta-feira um 'plano de ação' para as abelhas, como alternativa à proibição dos pesticidas que fabricam e que a Comissão Europeia quer proibir.
O plano da Bayer e da Syngenta, que se baseia em melhorar as condições de vida das abelhas, propõem 'tirar a UE (União Europeia) da estagnação no que diz respeito à saúde das abelhas', indicou o grupo alemão em um comunicado.
A Comissão Europea (CE) quer proibir durante dois anos a utilização de vários pesticidas mortais para as abelhas para quatro tipos de cultivos: milho, canola, girassol e algodão.
Ela se baseia em um relatório negativo da Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos.
A proposta das duas empresas, relativa a substâncias chamadas neonicotinoides, foi rejeitada em meados de março pela maioria dos Estados membros, mas a CE anunciou uma nova votação na primavera (hemisfério norte), com o objetivo de que entre em vigor no dia 1º de julho.
Os três neonicotinoides envolvidos estão presentes nos pesticidas produzidos pela Bayer e pela Syngenta.
De acordo com John Atkin, diretor de operações da Syngenta, citado no comunicado, a proibição dos neonicotinoides 'não salvaria uma única abelha'.
Segundo um estudo publicado na quarta-feira pela Nature Communications, os pesticidas que podem ser utilizados nos cultivos ou nas colmeias perturbam o funcionamento do cérebro das abelhas, afetando principalmente suas capacidades de memória e de orientação.
esp/mtr/dm
France Presse
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