segunda-feira, 29 de julho de 2019

ÚLTIMAS MENSAGENS POSTADAS 30 07 2019


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sábado, 27 de julho de 2019

MESTRE SAINT GERMAIN AS CIDADES SUBMERSAS DA AMAZÔNIA

O Conde de Rákoczi (Saint Germain), (Transilvânia, 28 de Maio de 1696 — Eckernförde (?), 27 de fevereiro de 1784) foi uma das figuras mais misteriosas do século XVIII. Tido como místico, alquimista, esotérico, mago, ourives, lapidador de diamantes (retirou um pequeno defeito uma mancha, de um diamante de Luís XV), cortesão, aventureiro, cientista, músico, compositor, engenheiro, etc. Após a data de sua morte (de precisão incerta), várias organizações místicas o adotaram como figura modelo.

Segundo relatos antigos, Conde de Saint Germain era imortal e possuía o elixir da juventude e a pedra filosofal.

O fato de nunca ter revelado a sua verdadeira identidade levou a muitas especulações a respeito de sua origem. Uma das mais plausíveis aponta que o conde seria filho de Francis II Rákóczi, o príncipe da Transilvânia que, na época, estava exilado, ou que seria filho ilegítimo de Marie-Ann de Neubourg, viúva do Rei Carlos II da Espanha, com um certo conde Adanero, que ela conhecera em Bayonne, no sudoeste de França. Enquanto arqueólogos fazem novas descobertas sobre antigas civilizações, cresce o interesse pelas visões de Saint Germain sobre supostas cidades amazônicas ligadas ao reino de Atlântida. Com uma série de descobertas recentes sobre antigas civilizações na Amazônia, voltaram à baila antigas visões atribuídas a Saint Germain, segundo as quais teria havido uma ramificação da Atlântida na Amazônia – as lendárias Cidades Submersas.

Segundo as visões, haveria um monte soterrado referente à ponta de um obelisco de 18 metros com apenas três metros acima do solo. Aquele, segundo Saint Germain, seria “o ponto mais elevado de uma importante cidade que foi sepultada durante o último cataclismo, por ocasião da submersão da Atlântida” (em torno de 10.986 a.C).

O obelisco seria feito de “metal imperecível”, estando coberto de hieróglifos atlantes. “A cidade, originariamente, foi construída a 16 quilômetros da margem do rio á época, mas na ocasião em que foi submersa, a embocadura do rio se alargou em muitos quilômetros”, segundo Saint Germain. Levando um seu discípulo à região, ele elevou-se ao espaço “acompanhando o curso do rio Amazonas até o ponto situado a 56° de longitude Oeste”. Dali, a um ponto 70° Oeste: “O local que Saint Germain indicou abrangia o Amazonas entre esses dois pontos e também dois de seus principais afluentes”, detalhou o discípulo.

Saint Germain segue a narrativa: “Esta antiga civilização se desenvolveu durante o período compreendido entre 12 a 14 mil anos passados”. Ficaria no trecho que vai desde onde o rio Madeira desemboca no Amazonas, até um ponto a Oeste onde o Amazonas toca a Colômbia e o Peru. Há 13 mil anos, o Amazonas era represado em grandes diques de pedra. Toda a região que cercava o Rio Amazonas permanecia a uma altitude de 1.500 metros, no mínimo, e em lugar do clima tropical de hoje, prevalecia uma temperatura semitropical durante todo o ano”. 
Cataratas amazônicas – Ainda segundo Saint Germain, até grande distância dessa localidade, a região era constituída por uma planura ou um alto platô: – “Perto da foz do Rio Amazonas havia belas e grandiosas quedas de água. A cidade onde se achava o obelisco foi construída entre essas quedas e a costa marítima, cerca de 16 km ao sul da foz do rio. Havia grandes répteis e animais ferozes nas proximidades do rio Orinoco, mais para o Norte, hoje na Venezuela. Esse povo estava em contato direto com todas as partes do mundo, por meio de maravilhosa navegação aérea, produzida para seu uso. Toda luz, calor e força necessários eram extraídos diretamente da Atmosfera”.

Nos arredores do rio Madeira, Saint Germain disse: “Eis o local de uma antiga cidade, a capital do império e o lugar mais importante na civilização daquele período”. Segundo o discípulo, ele ergueu a mão e a cidade se tornou claramente visível. “Prosseguimos até uma curta distância”, relatou o discípulo, “e paramos num lugar onde havia uma grande laje estendida no chão”. Tendo Saint Germain focalizado seu poder sobre ela, a pedra elevou-se da terra e deslocou-se para o lado, descobrindo uma abertura com degraus que conduziam para baixo. “Descemos cerca de doze metros e chegamos a uma porta lacrada. Ele passou ligeiramente a mão sobre a porta, que se destravou revelando certos hieróglifos”.

Em uma porta, os hieróglifos diziam: “Templo vivo de Deus para o homem”. Aberta a porta, entraram numa sala onde havia caixas com folhas de ouro nos quais foram escritos com estiletes os antigos registros e anais dessa civilização. Através de uma passagem secreta ligando quatro pequenas salas encontraram vasos cheios de jóias pertencentes ao templo. A quarta sala continha sete diferentes tipos de caixa que continham os instrumentos receptores e transmissores de “energia extraída do Universo (diretamente da fonte, da Grande Mãe) para iluminação, aquecimento e força propulsora”. Nada que dependesse de petróleo ou eletricidade, portanto.

Em alguns locais da Amazônia (Acre) foram encontrados estranhos geoglifos no solo cujas formas geométricas só são vistas do ar.

Cidade com 50 mil habitantes – E a ciência dos dias de hoje, século XXI, o que diz? Que uma vasta região na Amazônia foi o centro de cidades antigas nas quais cerca de 50 mil pessoas viviam, de acordo com a descoberta feita com imagens de satélites por cientistas, publicou a revista Science de agosto passado (2009). Em meio a frequentes descobertas ocorridas na Amazônia, o interesse pelas visões de Saint Germain vai crescendo à medida que as pesquisas arqueológicas prosseguem e corroboram as mesmas. “Pouco antes de ser soterrada, a cidade havia alcançado o pináculo da glória”, diz o relato. “O Grande Mestre Cósmico responsável por tudo aquilo apareceu no Império pela última vez. Chegou para dar aviso de um desastre iminente – súbito e completo – e teria sauvo seus habitantes se estes lhe houvessem dado atenção”. Novamente chegamos ao mito da Arca de Noé, comum a várias civilizações.

A maioria ignorou o aviso, mas “o imperador e os espiritualmente mais adiantados deixaram o Império e chegaram a um lugar na parte Oeste dos estados Unidos da América, onde permaneceram em segurança até operar-se a transformação”. Ao aproximar-se do fim do quinto ano, ao meio dia, “o sol escureceu e um pavor imenso tomou conta da própria atmosfera” e “ao anoitecer, medonhos terremotos sacudiram o solo e demoliram edifícios num caos inacreditável”. A terra que hoje é a América do Sul perdeu o equilibrou e rolou para Leste, “submergindo toda a sua Costa Oriental”. Mais tarde, diz o relato, “foi se endireitando gradualmente até chegar à sua posição original em que hoje se encontra”. O rio Amazonas tinha cerca de 29 quilômetros de largura e era mais fundo, sendo navegável de um extremo ao outro, fluindo de onde é agora o lago Titicaca, no Peru, que na época da catástrofe, que o elevou 3.800 metros, ficava AO NÍVEL DO OCEANO Pacífico.

Muito ouro – Haveria ainda uma cidade subterrânea perto do rio Juruá, que seria a segunda cidade em importância do império. Esta cidade seria “a sede das operações comerciais e governamentais, ligadas ao bem estar material da população, bem como o tesouro nacional, as atividades governamentais, experimentais de ciência e pesquisa”. E a segurança pública? “Não havia necessidade de polícia ou organização militar de espécie alguma, em virtude do método pelo qual o povo era relembrado da Lei e do maravilhoso poder sustentador que era irradiado, tornando-o apto a prestar obediência a ela”.

Ali, Saint Germain mostrou tesouros fantásticos, como potes e vasos cheios de pedras preciosas não lapidadas de todas as espécies. Em outra sala, os vasos continham lâminas de ouro delgadas, nas quais estão gravadas fórmulas e os processos secretos usados no período, como aparelhos para gravar ouro, para cortar e polir pedras preciosas. “Havia nessa sala grande quantidade de pepitas de ouro nativo; ouro em pó e em lingotes, pesando entre três e quatro quilos cada um”. Saint Germain então disse: “É absolutamente impossível liberar para a massa da humanidade atual a fabulosa riqueza que vedes diante de vós, porque o egoísmo e ganância que ora impera no mundo tornaria o cúmulo da loucura deixar a humanidade desperdiçar mais dons da natureza do que já desperdiça”.

A cidade submersa próxima ao rio Madeira, que na visão de Saint Germain teria sido a capital do império atlante na América do Sul era “construída em uma série de círculos concêntricos, de cujo centro partiam as ruas comerciais, como raios do cubo de uma roda”. Uma cidade planejada e desenhada como hoje é GOIÂNIA, capital do estado de Goiás, e mais tarde Brasília, só que esta em formato de um pássaro e não círculos. “Os círculos externos eram avenidas de passeio, construídas de cinco em cinco quilômetros. Havia sete dessas avenidas, perfazendo a cidade setenta e quatro quilômetros de diâmetro, compreendendo o círculo central. Assim, as atividades comerciais não interferiam na beleza e conveniência das avenidas”.
Esquema de como seria construída a principal cidade dos atlantes na região da Amazônia Brasileira

O primeiro círculo interior, diz a narrativa, tinha cerca de seis quilômetros de diâmetro e dentro dele estavam situados os edifícios governamentais de todo o império: “As ruas eram todas belamente pavimentadas e construídas a uma distância de quarenta e cinco a sessenta centímetros abaixo dos edifícios e terrenos adjacentes. Eram irrigadas todas as manhãs e lavadas com perfeição, antes de começarem as atividades diárias”. Um aspecto da arquitetura da cidade, milênios antes de Lúcio Costa e Oscar Niemeyer imaginarem Brasília, consistia em que os últimos andares de quase todos os edifícios, especialmente residências, eram construídos com abóbadas ajustáveis: “Podiam ser fechadas e abertas à vontade, porquanto eram construídas em quatro seções, e dispostas de tal modo que podiam convir tanto para dormir como para fins de divertimento”.

Capital amazônica de Atlântida: Como Washington, nos EUA, a capital do império atlante da Amazônia tinha um capitólio e as pessoas que o vissem não seriam indiferentes a ele, os olhos dos habitantes da cidade eram do mais belo azul-violeta, muito límpidos e brilhantes, exprimindo grande e tranqüila inteligência, uma raça inteira de gente de cabelos dourados e bela tez branca rosada”. Claro, também havia um governante, que se chamava Casimir Poseidon: “Seus fartos cabelos dourados pendiam-lhe sobre os ombros. O manto real era feito de material que parecia veludo de seda cor violeta, guarnecido de ouro. Sob o manto, uma roupa justa cujo tecido era de ouro flexível. A coroa consistia numa simples fita, também de ouro, com um enorme diamante no meio da testa”.

Também não foge à visão da Saint Germain a causa da destruição da Atlântida:
“Toda vez que qualquer governo, ou o próprio povo, começa a derivar para os caminhos da devassidão, de tal modo que a injustiça e o mau uso da Vida tornam-se hábitos, quer dos administradores, quer do povo, ou de ambos, a desintegração sobrevém e continua até que eles, ou voltam às Leis Fundamentais de Equilíbrio e Pureza, ou são esmagados por sua própria discórdia, para que o Equilíbrio possa ser restabelecido – e uma Nova Era se inicie”.
O Mestre Saint Germain, Chohan da Chama Violeta transmutadora 

A tradição religiosa humana é pródiga em seres que transitam entre o reino humano e o reino divino: Cristo, Buda, Zoroastro, Maomé são alguns dos mais célebres. Mas também há santos e “ascencionados” menos votados e conhecidos do grande público, como o conde de Saint Germain (1696–1784), nascido na Transilvânia, na Romênia. Místico, alquimista, ourives, aventureiro, cientista e músico, acreditava-se na Europa de seu tempo que ele era imortal, por ter descoberto o elixir da juventude e a pedra filosofal.

Tendo alcançado sua Ascensão em 1º de maio de 1684, Saint Germain obteve a permissão do Conselho Cármico do planeta, de retornar ao mundo num corpo físico, assombrando a Europa nos séculos XVIII e XIX, como o Conde de Saint Germain.

Participou ativamente na constituição e formação dos Estados Unidos da América (sua Alma foi Cristóvão Colombo), um grande projeto da Fraternidade Branca da qual ele pertence junto com outros Mestres Ascencionados. O seu retiro e Templo fica na Califórnia, nos planos mais elevados dimensionalmente falando do Monte SHASTA, de onde continua trabalhando (agora como o Avatar da era de Aquário) para a evolução da raça humana e do planeta para novos níveis de existência. Mais informações sobre S. Germain: http://pt.wikipedia.org/wiki/Conde_de_St._Germain

Foi amigo de Jean-Jacques Rousseau e do rei Luís XV, e de outros reis e de rainhas da nobreza européia, em cujas cortes ganhou a reputação de ter séculos de idade. Esteve na Rússia, onde colocou Catarina, a Grande no trono. Mesmo depois de sua morte (ascensão), teria sido conselheiro de Napoleão, na tentativa de fazer com que ele desistisse de seus planos de conquista de toda a Europa. Quem o conheceu, dizia que ele parecia ter sempre a idade de 45 anos, mesmo em 1926, data do relato de uma de suas aparições. De Saint Germain disse Voltaire: “Um homem que sabe tudo e parece que nunca morre”. Ele também teria sido, em encarnações anteriores, um Rei em Atlântida, Sumo Sacerdote do Templo da Chama Violeta em Atlântida, o profeta Samuel, José o esposo de Maria, mãe de Jesus, o mago Merlin, Roger Bacon alquimista do século XIII, o navegador Cristóvão Colombo, Francis Bacon filosofo inglês do século XVII, e o dramaturgo e poeta inglês William Shakespeare.

Instituto Xamânico Saint Germain

ESCOLA DA INTELIGÊNCIA EDUCAÇÃO SÓCIO EMOCIONAL

Escola da Inteligência | Educação Socioemocional

PÁSSARO CONSTRUINDO NINHO EM FOLHAS

ANTÔNIO NOBRE FUNDAMENTOS BELÍSSIMOS DA VIDA NA REGULAÇÃO PLANETÁRIA

terça-feira, 23 de julho de 2019

ÁGUA FRUTO DIALOGO DO ALIMENTO

ANTROPOCENO FUNDAMENTOS BELÍSSIMOS DA VIDA NA REGULAÇÃO PLANETÁRIA

AMAZÔNIA A TECNOLOGIA DA FLORESTA É INSUBSTITUÍVEL


No Ano Internacional das Florestas, o primeiro entrevistado do programa Ekos do Brasil é Antônio Donato Nobre, cientista da Terra e pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA). Segundo ele, a única maneira possível de recuperarmos o equilíbrio do planeta é replantando florestas nativas. Afinal, elas possuem um grau de sofisticação tecnológica que o ser humano jamais será capaz de reproduzir.

CIENTISTAS NÃO IDENTIFICAM PEQUENAS ESTRUTURAS ACHADAS NA AMAZÔNIA PERUANA


Pequenas estruturas afixadas ao tronco de árvores na Amazônia peruana vêm intrigando pesquisadores e cientistas, que não chegam a um consenso na hora de definir o que elas seriam.

Parecidas com uma pequena estalactite rodeada por uma espécie de cerca e em material de textura similar à de teias de aranha, as estruturas tem em média dois centímetros de diâmetro e vêm sendo vistas desde o começo de junho, quando o estudante norte-americano Troy Alexander encontrou o primeiro exemplar delas durante viagem ao Peru.


Impressionado com a descoberta, o estudante postou imagens das estruturas em diversos fóruns virtuais especializados em biologia, sem que ninguém consiga ao certo defini-las. Até o momento, Alexander afirma ter encontrado quatro das misteriosas estruturas.


"Todas elas estavam em uma pequena ilha localizada no rio Tambopata, no sudeste do país", disse ele à revista norte-americana Wired, que postou em seu site as imagens captadas pelo estudante e convidou pesquisadores a opinarem sobre o que elas seriam.


Para o entomologista William Eberhard, do Instituto Smithsonian, não há como precisar o que elas seriam. O especialista em aracnídeos Norm Platnick, do Museu de História Natural de Nova York, também não arrisca dizer o que elas seriam. "Vi as fotos e não faço ideia de que animal poderia ser responsável pelas estruturas", afirmou.


Já a pesquisadora da Universidade de Cornell Linda Rayor arriscou que as estruturas poderiam ser obra de um inseto chamado crisopa, da família dos Neuroptera, mas garantiu ser apenas um palpite.


O descobridor das estruturas, contudo, acredita que elas possam ter sido feitas por uma nova espécie, ainda não conhecida pelo homem.


"Quando as vi, achei que algo tão singular já seria do conhecimento da ciência. Mas falei com inúmeros estudiosos e ninguém soube dizer o que elas seriam, por isso me sinto à vontade em dizer que encontrei uma nova espécie ou, ao menos, um novo comportamento animal", disse Alexander, aluno de pósgraduação da universidade norte-americana Georgia Tech.
https://gizmodo.uol.com.br/estrutura-misteriosa-amazonia-peru

POR QUE CHOVE TANTO NA AMAZÔNIA


Pesquisadores brasileiros ajudaram a revelar um mistério de 25 anos! 

A pergunta intrigante era: por que as chuvas na Amazônia são tão volumosas? 
Cientistas nunca tinham encontrado no ar partículas suficientes para formar tantas nuvens quanto as que ocorrem sobre a floresta. Até que, para outro experimento, voaram a 15 quilômetros de altitude - quase na estratosfera, aonde os aviões comerciais não chegam. 

E não é que as partículas estavam lá?! E como subiram tão alto? 
Graças a ventos verticais fortíssimos super carregados, um fenômeno que só ocorre em cima da floresta Amazônica. Quem conta os detalhes é o físico Paulo Artaxo, um dos pesquisadores do experimento GoAmazon. 

Pesquisa publicada na revista científica Nature http://www.nature.com/nature/journal/

VERTENTE ECONÔMICA DA AMAZÔNIA AZUL


Vertente Econômica Da Amazônia Azul
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Vertente Econômica Da Amazônia Azul Webnário 2
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OCEANO SUBTERRÂNEO DESCOBERTO NA AMAZÔNIA ESTIMADO EM MAIS DE 160 TRILHÕES DE METROS CÚBICOS


Durante Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), no campus da Universidade Federal do Acre (UFAC), foi estimado que a Amazônia tem um oceano subterrâneo. A reserva de água tem volume de cerca de 160 trilhões de metros cúbicos.


3,5 vezes maior que o Aquífero Guarani
O volume é 3,5 vezes maior do que o do Aquífero Guarani. Este depósito de água doce subterrânea abrange os territórios do Uruguai, Argentina, Paraguai e Brasil. Ele tem 1,2 milhão de quilômetros quadrados (km2) de extensão.

De acordo com a equipe, a reserva subterrânea representa mais de 80% do total da água da Amazônia. A água dos rios amazônicos, por exemplo, representa somente 8% do sistema hidrológico do bioma. As águas atmosféricas têm esse mesmo percentual de participação.

Falta estudar Oceano subterrâneo descoberto
O conhecimento sobre esse “oceano subterrâneo” ainda é muito escasso. Precisa ser aprimorado tanto para avaliar a possibilidade de uso para abastecimento humano, como para preservá-lo em razão de sua importância.

Aquífero, ou mar subterrâneo, fica em Alter do Chão
Os trabalhos sobre o Aquífero da Amazônia foram iniciados há apenas 10 anos.  O estudo indicou que está situado em meio ao cenário de uma das mais belas praias fluviais do país. Ele teria um depósito de água doce subterrânea com volume aproximado de 86,4 trilhões de metros cúbicos.

Denominado pelo pesquisador como Sistema Aquífero Grande Amazônia (Saga), ele começou a ser formado a partir do período Cretáceo, há cerca de 135 milhões de anos.

Ainda não se sabe se é água para consumo
Uma das limitações para a utilização da água disponível é a precariedade do conhecimento sobre suas características. Falta obter informações sobre a qualidade da água do reservatório para identificar se é apropriada para o consumo.

Dificuldades no caminho
De acordo com Ingo Daniel Wahnfried, professor da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), um dos principais obstáculos para estudar o Aquífero Amazônia é a complexidade do sistema.

O reservatório é composto por grandes rios, com camadas sedimentares de diferentes profundidades.

Águas permanentemente livres
Diferentemente do Aquífero Guarani, acessível apenas por suas bordas, as áreas do Aquífero Amazônia são permanentemente livres.

No Amazonas 71% dos municípios utilizam água subterrânea
Segundo o pesquisador,  a água subterrânea é amplamente distribuída e disponível na Amazônia. No estado do Amazonas 71%, dos 62 municípios, utilizam água subterrânea (não do aquífero) como a principal fonte de abastecimento público.  Já, dos 22 municípios do Estado do Acre, quatro são totalmente abastecidos com água subterrânea.

Oceano subterrâneo descoberto na Amazônia: ele é estimado em mais de 160 trilhões de metros cúbicos
Durante Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), no campus da Universidade Federal do Acre (UFAC), foi estimado que a Amazônia tem um oceano subterrâneo. A reserva de água tem volume de cerca de 160 trilhões de metros cúbicos.

3,5 vezes maior que o Aquífero Guarani
O volume é 3,5 vezes maior do que o do Aquífero Guarani. Este depósito de água doce subterrânea  abrange os territórios do Uruguai, Argentina, Paraguai e Brasil. Ele tem 1,2 milhão de quilômetros quadrados (km2) de extensão.

De acordo com a equipe, a reserva subterrânea representa mais de 80% do total da água da Amazônia. A água dos rios amazônicos, por exemplo, representa somente 8% do sistema hidrológico do bioma. As águas atmosféricas têm esse mesmo percentual de participação.

Falta estudar Oceano subterrâneo descoberto
O conhecimento sobre esse “oceano subterrâneo” ainda é muito escasso. Precisa ser aprimorado tanto para avaliar a possibilidade de uso para abastecimento humano, como para preservá-lo em razão de sua importância.

Aquífero, ou mar subterrâneo, fica em Alter do Chão
Os trabalhos sobre o Aquífero da Amazônia foram iniciados há apenas 10 anos.  O estudo indicou que está situado em meio ao cenário de uma das mais belas praias fluviais do país. Ele teria um depósito de água doce subterrânea com volume aproximado de 86,4 trilhões de metros cúbicos.

Denominado pelo pesquisador como Sistema Aquífero Grande Amazônia (Saga), ele começou a ser formado a partir do período Cretáceo, há cerca de 135 milhões de anos.

Ainda não se sabe se é água para consumo
Uma das limitações para a utilização da água disponível é a precariedade do conhecimento sobre suas características. Falta obter informações sobre a qualidade da água do reservatório para identificar se é apropriada para o consumo.

Dificuldades no caminho
De acordo com Ingo Daniel Wahnfried, professor da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), um dos principais obstáculos para estudar o Aquífero Amazônia é a complexidade do sistema.

O reservatório é composto por grandes rios, com camadas sedimentares de diferentes profundidades.

Águas permanentemente livres
Diferentemente do Aquífero Guarani, acessível apenas por suas bordas, as áreas do Aquífero Amazônia são permanentemente livres.

No Amazonas 71% dos municípios utilizam água subterrânea

Segundo o pesquisador,  a água subterrânea é amplamente distribuída e disponível na Amazônia. No estado do Amazonas 71%, dos 62 municípios, utilizam água subterrânea (não do aquífero) como a principal fonte de abastecimento público.  Já, dos 22 municípios do Estado do Acre, quatro são totalmente abastecidos com água subterrânea.

www.ihu.unisinos.br/.../587503-oceano-subterraneo-descoberto-na-amazonia-ele-e-es..

segunda-feira, 22 de julho de 2019

SMARTPHONES MONITORAM SONS DE MOTOSERRA PARA PROTEGER A AMAZÔNIA

Equipamentos são colocados nas árvores mais altas, 
onde é possível captar sinal das antenas de celular

Se uma árvore cai no meio da floresta e ninguém está perto para ouvir, ela não faz barulho. A não ser que um smartphone especialmente modificado esteja fixado no dossel, captando os sons ao seu redor e enviando as informações para a nuvem. Essa é a proposta da ONG Rainforest Connection, que está usando tecnologia de ponta para detectar a ação de madeireiros, ajudando ativistas e agentes da lei no monitoramento remoto de grandes territórios e na proteção ambiental.

— Nós falamos sobre carros elétricos como a contribuição tecnológica para combater as mudanças climáticas, mas as pessoas que podem realmente ajudar a conter o aquecimento do planeta são os guardas florestais, os ativistas e os povos indígenas. Então, acho que nós podemos construir essas ferramentas tecnológicas para ajudá-los lá na ponta, no campo, a proteger as florestas — explica o fundador da ONG, Topher White.


Com formação em Física e um bom emprego no ITER — consórcio internacional que está construindo o primeiro reator experimental de fusão nuclear —, White decidiu direcionar sua carreira à proteção ambiental durante uma temporada como voluntário na ONG Kalaweit, de proteção aos gibões na Indonésia.

— Eles gastavam um terço dos poucos recursos que tinham tentando proteger as fronteiras do território do desmatamento ilegal — lembra o ativista high-tech. — Isso pareceu uma maluquice para mim e imaginei que a computação poderia oferecer uma solução.

Uma caixa de proteção, um smartphone surrado e uma pequena placa solar. Esta foi a solução desenvolvida para ajudar o monitoramento remoto de grandes territórios. Um aplicativo foi criado para captar os sons e enviá-los, em tempo real pela internet, para um servidor na nuvem. Uma aplicação desenvolvida no TensorFlow — plataforma em código aberto do Google sobre inteligência artificial — identifica sons específicos, como o de uma motosserra ou de caminhões, e emite um alerta para ativistas e guardas florestais.

Equipamento é construído com um smartphone usado, uma caixa de proteção e uma placa solar 

White explica que o sistema enfrentou duas grandes barreiras. A primeira foi a falta de fontes de energia no meio das florestas tropicais. Então, reduzir o consumo de eletricidade era passo fundamental para que o equipamento funcionasse de forma intermitente. Para isso, modificou celulares Android desabilitando todas as funções desnecessárias para o projeto, para que uma pequena placa solar fosse capaz de alimentar o aparelho.

O segundo desafio foi conseguir o sinal de internet, indispensável para que os dados sejam enviados pela internet para servidores, onde a análise é realizada. Do nível do chão, a cobertura vegetal bloqueia o sinal de telefonia móvel, mas no dossel, no topo das árvores mais altas da mata, o serviço é captado.

— As árvores mais altas são como torres de telefonia celular. Do alto, nós conseguimos sinal de antenas a 15, 20 quilômetros de distância — afirma White.

O primeiro teste foi realizado na Indonésia, com sucesso. Com os resultados em mãos, White criou uma campanha de financiamento coletivo que levantou US$ 167 mil em 2014. No mesmo ano, um segundo projeto piloto foi iniciado em Camarões. De lá, o projeto seguiu para a proteção de florestas tropicais no Peru, no Equador e no Brasil.

Em parceria com a ONG Equipe de Conservação da Amazônia, a Rainforest Connection iniciou um programa piloto na Terra Indígena Alto Rio Guamá, onde cerca de 3 mil índios tembé vivem num território de 279 mil hectares, na divisa entre o Pará e o Maranhão. Segundo o cacique Ednaldo Tembé, já foram instalados cerca de 50 sensores, que cobrem cerca de 40% da área protegida.

— A nossa terra é cheia de invasores, fazendeiros e madeireiros. A gente vem denunciando a presença deles às autoridades há 40 anos, mas a polícia sempre chegava atrasada, depois da destruição — conta Ednaldo. — Agora, o sistema acusa onde estão os invasores. Ele alerta quando capta barulhos de motosserras, de caminhões e até de tiro.

O sistema ainda está em fase de testes, mas, segundo Ednaldo, já identificou onde estão os focos de invasão, facilitando o trabalho dos 26 agentes ambientais da tribo. Para White, o principal nesta etapa do projeto é que a tecnologia evite conflitos, já que os invasores são bem organizados e podem representar uma ameaça aos indígenas. E além da manutenção da floresta, essencial para a sobrevivência social e cultural dos grupos indígenas, a expectativa é que o projeto de proteção gere renda com o mercado de créditos de carbono.

— Se você quer proteger as florestas tropicais, combater as mudanças climáticas, o Brasil é o lugar para isso. E a boa notícia é que vocês têm muitos territórios indígenas. O que estamos tentando fazer com os tembé é criar um modelo, que possa ser expandido para outras tribos — aposta White.

https://oglobo.globo.com/sociedade/ciencia/meio-ambiente/smartphones-monitoram-sons-de-motosserra-para-proteger-amazonia

CINCO SEGREDOS DA FLORESTA AMAZÔNICA

Vista do parque Nacional Montanhas do Tumucumaque, no Amapá

O pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), Antonio Nobre, revela os cinco segredos da floresta amazônica e alerta sobre o perigo de seu desmatamento

Ele foi o primeiro a falar no III Encontro Panamazonico realizado em Lima, nos dias 6 e 7 de agosto. Tem um discurso apaixonado e uma qualidade um tanto rara para um cientista: sabe combinar dados com histórias, explicação com emoção. Antônio Nobre, pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), conta nesta conversa qual é a mágica da Amazônia, em que consistem seus segredos e por que as mudanças climáticas e o desmatamento a ameaçam seriamente…

– Já estamos no ‘Dia depois de amanhã’ das mudanças climáticas?
 Estamos em uma situação bastante grave. A ponto de a comunidade científica, que não costuma concordar entre si, ter formado um bloco com uma convicção homogênea sobre o assunto. As mudanças climáticas não são mais só uma projeção.

– E como essa situação de gravidade se manifesta na Amazônia?
No desmatamento, que remove a capacidade de a floresta se manter. Ela conseguiu se manter por milhões de anos, em condições adversas. Mas hoje sua capacidade está reduzida. Antes havia duas estações na Amazônia, a úmida e a mais úmida.

– Que eram facilmente reconhecíveis.
Agora temos uma estação úmida moderada e uma estação seca. E a seca tem um efeito muito perverso. Porque quando não chove as árvores se tornam inflamáveis. O fogo entra e já não existe mais uma floresta tropical.

Os jatos verticais e o pó de fadas

– Apesar de tudo, a Amazônia ainda guarda cinco segredos.
É algo que os povos indígenas sempre souberam e que a nossa civilização não percebeu. Mas, nos últimos 30 anos, a Ciência revelou esses cinco segredos. O primeiro é como a floresta Amazônia mantém a atmosfera úmida mesmo estando a 3.000 quilômetros do oceano…

– …E fazer com a que a chuva chegue até a Patagônia.
E aos Andes, por 3.000 ou quase 4.000 quilômetros. Outras partes do mundo que estão longe do oceano, como o deserto do Saara, não recebem água. Mas na América do Sul não há esse problema, e isso se deve ao primeiro segredo: os jatos de água verticais.

– E qual é o segredo desse segredo?
É que as árvores da Amazônia são bombas que lançam no ar 1.000 litros de água por dia. Elas a retiram do solo, a evaporam e a transferem para a atmosfera. A floresta amazônica inteira coloca 20 bilhões de toneladas de água na atmosfera a cada dia. O rio Amazonas, o mais volumoso do mundo, joga no Atlântico 17 bilhões de toneladas de água doce no mesmo intervalo de tempo.

– É incrível. Como isso foi descoberto?
Fazendo medições. Com torres de estudo, com satélites que detectavam esse transporte de vapor d’água, que é um vapor invisível.

– Produzido pelas árvores quase que por magia.
A magia vem no segundo segredo. Como é possível que caia tanta chuva, se o ar da Amazônia é tão limpo, já que o tapete verde cobre o solo? O oceano também ter um ar limpo, mas não chove muito sobre ele. Nós, cientistas, desvendamos um mistério.

– Qual?
Para formar uma nuvem de chuva, que são gotas de água em suspensão, é preciso transformar o vapor baixando a temperatura. Mas se você não tem uma superfície de partículas, sólida ou líquida, para gerar essas nuvens, o processo não começa.

– Então o que é que a floresta faz?
Produz o que chamamos de pó de fadas. São gases que saem das árvores e que se oxidam na atmosfera úmida para precipitar um pó finíssimo que é muito eficiente para formar chuva.

– Parece uma fábula.
É que a floresta manipula a atmosfera constantemente e produz chuvas para si própria, uma coisa quase mágica. Os gases saem das árvores. São como perfumes e se volatilizam.

– Uma espécie de grande fragrância sustentável.
É um oceano verde, diferente do azul. O azul não tem esse mecanismo porque carece de árvores. Tem as algas, que produzem um pouco, mas não como o verde.

A bomba natural e os rios voadores

– Vamos ao terceiro segredo.
Vamos. Na Amazônia, o ar que vem do hemisfério norte cruza do Equador, entra e vai até a Patagônia. Até lá chega esse ar úmido, que vem do Atlântico equatorial.

– Com os ventos alísios.
Sim, com os ventos alísios que trouxeram as caravelas dos europeus, há 500 anos. Mas os alísios do oceano sul sopram para o norte. O que faz esses ventos irem contra a tendência de circulação global? Dois físicos russos com quem eu colaboro responderam a essa pergunta ao estudar o efeito do vapor dos jorros verticais amazônicos.

– Mais uma vez os jatos verticais.
Eles descobriram que, pela física fundamental dos gases, essas condensações de vapor puxam o ar dos oceanos para dentro do continente e criam uma espécie de buraco de água. É como uma bomba natural. A floresta traz sua própria umidade do oceano.

– E ainda tem mais…
O quarto segredo é a transferência dessa umidade amazônica para outras regiões: os Andes no Peru, os páramos da Colômbia… Se você olhar o mapa do mundo, vai descobrir que existe um cinturão úmido que passa pelo Equador, pela África e pelo sudeste asiático.

– É a linha do Equador.
Sim, mas é na linha dos trópicos, o de Câncer ao norte e o de Capricórnio, ao sul, que estão todos os desertos. O do Atacama, no Chile, o da Namíbia, na África. Mas essa área que concentra 70% do PIB da América do Sul – que vai de Cuiabá a Buenos Aires, de São Paulo aos Andes – é úmida! Apesar de estar na linha dos desertos.

– E qual o mistério dessa área?
Chama-se rios voadores. É uma grande massa de ar úmido bombeada pela Amazônia contra os Andes, que são uma parede de mais de 6.000 metros de altura. É assim que essa massa chega a áreas onde deveria haver deserto. Por isso chove na Bolívia e no Paraguai.

– Falta, finalmente, o quinto segredo.
O quinto segredo é que, se você colocar em um gráfico todos os furacões que já aconteceram na história – e a NASA já fez isso – na região das florestas equatoriais não há nenhum deles. E essa região é a que tem mais energia porque a radiação solar é muito intensa.

– Deveria haver ciclones, como na Índia e no Paquistão.
Eles não existem porque o topo da floresta, onde estão as copas das árvores, é áspero e faz com que os ventos sejam obrigados a dissipar sua energia, o que acalma a atmosfera.

– Mas ocorrem tempestades.
Claro, mas elas não costumam ser destruidoras. Onde há florestas não há secas, nem excesso de água, nem furacões, nem tornados. É como uma apólice de seguros contra os fenômenos atmosféricos extremos.

A guerra contra a ignorância
– Agora esses cinco segredos estão em risco…

O problema se chama desmatamento. Se tirarem a metade do fígado de um bêbado, vai ser difícil para ele lidar com o álcool. É isso o que está acontecendo com a Amazônia. Estamos retirando um órgão do sistema terrestre.

– Então a Amazônia não é o pulmão, mas sim o fígado do planeta?
É o pulmão, o fígado, o coração… É tudo! Essa bomba natural da qual falei é um coração que pulsa constantemente. O pó de fadas também funciona como uma vassoura química contra substâncias poluentes, como o óxido de enxofre. O melhor ar é o da Amazônia.

– E, apesar disso, continuamos destruindo a floresta.
Se você chega com uma motosserra, com um trator ou com fogo, a Amazônia não pode se defender. As intervenções do homem podem ser benéficas, como na medicina, mas também terríveis, como a motosserra. Por isso eu proponho um esforço de guerra.

– No que consistiria esse esforço?
Seria uma concentração de forças para resolver um problema que ameaça tudo. Hoje a ciência nos permite saber que a situação é gravíssima. E o que eu proponho é lutar contra a ignorância, o principal motivo da destruição da floresta amazônica.

– Parece que as prioridades mundiais são outras.
Em 2008, os bancos foram salvos em 15 dias. Foram gastos trilhões de dólares nisso. A crise financeira não é nada comparada à crise ambiental.

– O que está acontecendo? Estamos embriagados com a civilização?
É uma embriaguez primitiva. Quando você vai ao médico e ele diz que você tem uma doença em estágio avançado, o que você faz? Continua fumando? O sistema terrestre é um organismo e está muito doente. A parte contaminante é a parte mais degenerada do ser humano.

– Podemos curar a Amazônia dessa doença?
Eu acredito que se tivermos uma capacidade semelhante à que tivemos para salvar os bancos, sim. Porque a floresta tem um poder de regeneração impressionante.

– E, além disso, ela deveria ser importante para todo o mundo.
A atmosfera tem uma coisa chamada teleconexões. Um modelo climático pode demonstrar que as mudanças na Amazônia vão afetar os ciclones na Indonésia.

– Então, o maior segredo é acordar…
E saber que o que fazemos agora é determinante. As gerações posteriores vão sofrer com as más escolhas de hoje. A geração que está na Terra hoje tem nas mãos os comandos de um trem que pode ir para o abismo ou uma oportunidade para se viver muito mais.

Ramiro Escobar, en El País