Cientistas que estudam detalhes da visão humana fizeram uma descoberta revolucionária que vai permitir a otimização das lâmpadas e outras fontes de luz.
Ajustando as fontes de iluminação para que operem de forma mais eficiente em conjunto com o cérebro humano, os pesquisadores acreditam ser possível economizar bilhões de reais em gastos com eletricidade.
A descoberta diz respeito à forma como os seres humanos percebem modulações temporais da luz.
Por exemplo, a maioria dos dispositivos emissores de luz, tais como lâmpadas, monitores de vídeo e televisores, não emite uma luz contínua, mas uma luz que pisca em alta velocidade.
Quais mais rápido for este tremeluzir, menor é a capacidade do olho humano em percebê-lo, o que é mais confortável.
Percepção visual
Estudando como este fenômeno atua no cérebro, os pesquisadores descobriram que existe uma faixa de cintilação dinâmica da luz que otimiza a percepção do brilho pelo sistema visual humano sem que seja necessário aumentar a potência da luz.
Assim, é possível fabricar lâmpadas com o mesmo brilho, mas que consumam menos energia, ou aumentar o brilho sem aumentar o consumo de energia.
"Nós descobrimos uma 'janela' temporal na percepção visual que pode ser explorada para obter economias significativas projetando dispositivos emissores de luz que pisquem com a dinâmica ideal para ativar os neurônios do sistema visual no cérebro humano," disse Stephen Macknik, do Instituto Neurológico Barrow (EUA), orientador do estudo.
Teorias sobre a percepção visual
Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores testaram na prática duas teorias contraditórias sobre a percepção visual temporal - o quão brilhante uma luz parece ser aos nossos olhos.
A chamada Lei de Bloch propõe que a percepção do contraste de um estímulo visual aumenta com sua duração, mas eventualmente se estabiliza em torno dos 100 milissegundos. Por exemplo, um flash de 5 milissegundos parecerá ter metade do brilho de um flash de 10 milissegundos, mas um flash de 200 milissegundos será tão brilhante quanto um de 400 milissegundos.
O Efeito Broca-Sulzer, por outro lado, propõe que a percepção do contraste aumenta inicialmente com a duração do flash, atinge um pico e então cai novamente.
Os pesquisadores descobriram que a discrepância entre a Lei de Bloch e o Efeito Broca-Sulzer é causada por uma influência intrínseca - um desvio - apresentado pelos participantes da experiência, o que leva a dados com um viés que altera as conclusões.
Pico de percepção
Ao melhorar o projeto do experimento, de forma a superar esse viés, os resultados demonstraram que a visão temporal de fato segue o Efeito Broca-Sulzer.
"Os pesquisadores têm estudado a visão temporal há mais de 125 anos, mas como a nossa é a primeira experiência desse tipo que estabeleceu um controle de todas as formas conhecidas de critérios, ela é a primeira a medir com precisão o papel da dinâmica temporal na percepção de brilho," diz Dr. Macknik.
"Assim, podemos começar já a fazer economia de energia, pois podemos ajustar a nossa iluminação que que pisque de forma a aproveitar esse pico de percepção."
Site Diario da Saúde
Ajustando as fontes de iluminação para que operem de forma mais eficiente em conjunto com o cérebro humano, os pesquisadores acreditam ser possível economizar bilhões de reais em gastos com eletricidade.
A descoberta diz respeito à forma como os seres humanos percebem modulações temporais da luz.
Por exemplo, a maioria dos dispositivos emissores de luz, tais como lâmpadas, monitores de vídeo e televisores, não emite uma luz contínua, mas uma luz que pisca em alta velocidade.
Quais mais rápido for este tremeluzir, menor é a capacidade do olho humano em percebê-lo, o que é mais confortável.
Percepção visual
Estudando como este fenômeno atua no cérebro, os pesquisadores descobriram que existe uma faixa de cintilação dinâmica da luz que otimiza a percepção do brilho pelo sistema visual humano sem que seja necessário aumentar a potência da luz.
Assim, é possível fabricar lâmpadas com o mesmo brilho, mas que consumam menos energia, ou aumentar o brilho sem aumentar o consumo de energia.
"Nós descobrimos uma 'janela' temporal na percepção visual que pode ser explorada para obter economias significativas projetando dispositivos emissores de luz que pisquem com a dinâmica ideal para ativar os neurônios do sistema visual no cérebro humano," disse Stephen Macknik, do Instituto Neurológico Barrow (EUA), orientador do estudo.
Teorias sobre a percepção visual
Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores testaram na prática duas teorias contraditórias sobre a percepção visual temporal - o quão brilhante uma luz parece ser aos nossos olhos.
A chamada Lei de Bloch propõe que a percepção do contraste de um estímulo visual aumenta com sua duração, mas eventualmente se estabiliza em torno dos 100 milissegundos. Por exemplo, um flash de 5 milissegundos parecerá ter metade do brilho de um flash de 10 milissegundos, mas um flash de 200 milissegundos será tão brilhante quanto um de 400 milissegundos.
O Efeito Broca-Sulzer, por outro lado, propõe que a percepção do contraste aumenta inicialmente com a duração do flash, atinge um pico e então cai novamente.
Os pesquisadores descobriram que a discrepância entre a Lei de Bloch e o Efeito Broca-Sulzer é causada por uma influência intrínseca - um desvio - apresentado pelos participantes da experiência, o que leva a dados com um viés que altera as conclusões.
Pico de percepção
Ao melhorar o projeto do experimento, de forma a superar esse viés, os resultados demonstraram que a visão temporal de fato segue o Efeito Broca-Sulzer.
"Os pesquisadores têm estudado a visão temporal há mais de 125 anos, mas como a nossa é a primeira experiência desse tipo que estabeleceu um controle de todas as formas conhecidas de critérios, ela é a primeira a medir com precisão o papel da dinâmica temporal na percepção de brilho," diz Dr. Macknik.
"Assim, podemos começar já a fazer economia de energia, pois podemos ajustar a nossa iluminação que que pisque de forma a aproveitar esse pico de percepção."
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