A produção de todos os entrevistados representa 22,9% da produção total de abelhas do país, que é de 2,62 milhões de colônias. A perda de abelhas nos últimos meses nos Estados Unidos é 42% maior do que no inverno anterior, quando 21,9% delas pereceram.
As abelhas sofrem há seis anos taxas de mortalidade muito elevadas, de 30,5% em média, sem que os especialistas entrem em acordo em atribuí-lo a um fator único.
Segundo as autoridades americanas, várias razões incidem na mortalidade das abelhas nos últimos anos, sem que nenhuma seja prevalente, como “parasitas, doenças, fatores genéticos, uma má nutrição e a exposição aos pesticidas”. “Uma perda de 15% das colônias é considerada ‘aceitável’, mas 70% (dos apicultores) informaram perdas mais importantes”, destacou o estudo.
Pesticidas na Europa – Na última semana, uma decisão da Comissão Europeia proibiu o comércio três inseticidas mortais para as abelhas na União Europeia (UE) durante dois anos a partir de julho.
Durante a votação, 15 países, entre eles França e Alemanha, foram favoráveis à proposta de proibição apresentada pela Comissão Europeia. Oito países, entre eles Reino Unido, Itália e Hungria, votaram contra, e quatro, entre eles a Irlanda, se abstiveram.
Concretamente, a Comissão Europeia suspenderá durante dois anos a utilização de três neonicotinoides – clotianidina, imidacloprid e tiametoxam – presentes em pesticidas fabricados para quatro tipos de cultivos: milho, colza, girassol e algodão.
De acordo com pesquisa publicada em outubro passado na revista “Nature”, os pesticidas neonicotinoides e piretroide estariam matando zangões e prejudicando a habilidade deles para se alimentar. Assim, colônias vitais para a polinização das plantas podem vir a não desempenhar as suas tarefas.
G1
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