Imagens do corpo de um cupim mostrando a concentração de outros cinco metais - cobre (Cu), zinco (Zn), ferro (Fe), cálcio (Ca) e manganês (Mn). [Imagem: Stewart et al./Plos].
Minas normalmente são encontradas por geólogos, usando técnicas como geoquímica e geofísica.
Mas agora eles estão recebendo uma mãozinha dos entomologistas, biólogos especializados em insetos.
Entomologistas australianos descobriram que cupins e formigas são excelentes indicadores da existência de minas de ouro e outros minerais.
No primeiro teste da nova técnica, um cupinzeiro com uma concentração anormal de ouro indicou a existência de um grande depósito aurífero até então desconhecido no subsolo do local.
"Estamos usando insetos para ajudar a encontrar ouro e outros depósitos minerais. Estes recursos estão se tornando cada vez mais difíceis de encontrar porque grande parte da paisagem australiana é coberta por uma camada de material erodido que mascara o que está escondido nas profundezas," disse Aaron Stewart, do centro de pesquisas CSIRO.
Mas nada fica escondido dos cupins e formigas, que escavam profundamente abaixo da camada erodida, alcançando estratos que revelam traços daquilo que está escondido ainda mais abaixo.
E, para sorte dos mineradores, eles trazem essas "assinaturas minerais" para a superfície.
A expectativa dos pesquisadores é que a análise química dos cupinzeiros e formigueiros, e mesmo dos insetos, evite as caras e frequentemente infrutíferas perfurações de sondagem que são feitas em busca dos minerais no subsolo.
Afinal, os insetos já fizeram toda a perfuração e trouxeram os testemunhos de sondagem para a superfície.
O Dr. Stewart demonstrou também que os insetos trazem assinatura dos metais presentes no solo bem impressa em seus corpos.
"Nós descobrimos que os metais se acumulam no sistema excretor dos cupins," diz ele.
"Ainda que os insetos não concentrem metais em seus corpos, eles se livram ativamente dos metais em excesso. Este processo se revela pela formação de pequenas pedras, muito parecidas com as pedras nos rins das pessoas. Esta descoberta é importante porque essas excreções são uma força atuante na redistribuição dos metais próximo à superfície," explicou Stewart.
E um indicador muito forte de que algo valioso pode estar se escondendo por debaixo dos cupinzeiros.
Os resultados deverão atrair a atenção de cientistas de outras partes do mundo, sobretudo em países ricos em minerais como o Brasil e a África do Sul.
Site Inovação Tecnológica
Minas normalmente são encontradas por geólogos, usando técnicas como geoquímica e geofísica.
Mas agora eles estão recebendo uma mãozinha dos entomologistas, biólogos especializados em insetos.
Entomologistas australianos descobriram que cupins e formigas são excelentes indicadores da existência de minas de ouro e outros minerais.
No primeiro teste da nova técnica, um cupinzeiro com uma concentração anormal de ouro indicou a existência de um grande depósito aurífero até então desconhecido no subsolo do local.
"Estamos usando insetos para ajudar a encontrar ouro e outros depósitos minerais. Estes recursos estão se tornando cada vez mais difíceis de encontrar porque grande parte da paisagem australiana é coberta por uma camada de material erodido que mascara o que está escondido nas profundezas," disse Aaron Stewart, do centro de pesquisas CSIRO.
Mas nada fica escondido dos cupins e formigas, que escavam profundamente abaixo da camada erodida, alcançando estratos que revelam traços daquilo que está escondido ainda mais abaixo.
E, para sorte dos mineradores, eles trazem essas "assinaturas minerais" para a superfície.
A expectativa dos pesquisadores é que a análise química dos cupinzeiros e formigueiros, e mesmo dos insetos, evite as caras e frequentemente infrutíferas perfurações de sondagem que são feitas em busca dos minerais no subsolo.
Afinal, os insetos já fizeram toda a perfuração e trouxeram os testemunhos de sondagem para a superfície.
O Dr. Stewart demonstrou também que os insetos trazem assinatura dos metais presentes no solo bem impressa em seus corpos.
"Nós descobrimos que os metais se acumulam no sistema excretor dos cupins," diz ele.
"Ainda que os insetos não concentrem metais em seus corpos, eles se livram ativamente dos metais em excesso. Este processo se revela pela formação de pequenas pedras, muito parecidas com as pedras nos rins das pessoas. Esta descoberta é importante porque essas excreções são uma força atuante na redistribuição dos metais próximo à superfície," explicou Stewart.
E um indicador muito forte de que algo valioso pode estar se escondendo por debaixo dos cupinzeiros.
Os resultados deverão atrair a atenção de cientistas de outras partes do mundo, sobretudo em países ricos em minerais como o Brasil e a África do Sul.
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