Pesquisadores agora relatam que esse cenário de montanhas em miniatura funciona como uma superfície de velcro, à qual as abelhas polinizadoras aderem. Essa característica é particularmente útil no momento em que o vento começa a soprar com mais força.
“A abelha possui garras afiadas nas patas e conseguem se fixar nos espaços entre as células”, afirmou Beverley Glover, botânica da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, e uma das autoras do novo estudo, publicado no periódico Functional Ecology.
Eles colocaram as abelhas em gaiolas e estudaram o seu comportamento em relação a petúnias que possuem células cônicas e em relação a petúnias mutantes, cujas células são mais planas.
No início, as abelhas demonstraram apenas uma pequena preferência pelas flores com células cônicas.
“Então, nós lembramos que as flores ficam sobre talos e que o vento as balança’”, afirmou Glover.
Assim, para simular o efeito do vento, os pesquisadores colocaram as flores sobre uma plataforma vibratória e, quanto mais ela vibrava, mais as abelhas pareciam preferir as petúnias com células cônicas.
Aproximadamente 20 por cento das angiospermas não possuem células cônicas em absoluto e Glover pretende estudar em breve a relação entre essas flores e abelhas e outros insetos.
Portal iG
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