O crowdsourcing é um modelo de produção que utiliza a inteligência e os conhecimentos coletivos e voluntários espalhados pela internet para resolver problemas, criar conteúdo ou desenvolver novas tecnologias. O crowdsourcing é o “novo lugar da mão-de-obra barata: pessoas no dia-a-dia usando seus momentos ociosos para pesquisa e desenvolvimento”.
O crowdsourcing é uma nova e crescente ferramenta para a inovação. Utilizado adequadamente, pode gerar ideias novas, reduzir o tempo de investigação e de desenvolvimento dos projectos, diminuir nos custos, para criar uma relação direta e até uma ligação sentimental com os clientes. Utilizado indevidamente, pode produzir resultados sem interesse ou mesmo absurdos. A mente humana pode ser sábia, mas também pode ser estúpida. Dois bons exemplos de produtos obtidos através do crowdsourcing são os sistema operacional Linux e o navegador Firefox, que foram criados por um exército de voluntários ao redor do mundo.
O crowdsourcing comporta a noção de que o universo dos internautas pode fornecer informações mais exatas do que peritos individuais. A ideia é que o todo seja capaz de se auto-corrigir. Se um grande número de pessoas é capaz de corrigir os erros uns dos outros – quer estes sejam por ignorância ou preconceito – os resultados serão no global mais confiáveis do que a resposta de um indivíduo ou de um pequeno grupo. O maior exemplo desse conceito é a própria Wikipédia, que é praticamente tão precisa nas suas definições como uma enciclopédia tradicional e consideravelmente mais cómoda de usar.
Como referem Tapscott e Antony D. Williams, em Wikinomics , as novas “armas de colaboração em massa”, que têm um custo reduzido (desde as ligações Voip, software livre,…..) permitem que muitos milhares de indivíduos e pequenos produtores criem em conjunto produtos, induzam mercados e deliciem os seus clientes, o que no passado só as grandes empresas conseguiam. As pessoas agora partilham conhecimentos e recursos que lhes permitem criar uma vasta gama de bens e serviços que qualquer um pode usar e modificar.
As redes de comunicação que as escolas têm implementado, quer através da Internet, quer com o recurso dos mobiles, permitem uma conectividade constante, promovendo uma comunicação permanente entre alunos, professores, pais, gestores das escolas, parceiros, ou seja, das forças “vivas” da comunidade, em que a resolução de problemas e o ato de aprender centra-se no significado do provérbio chinês que diz ser “necessária toda a aldeia para criar cada criança”.
Em termos de educação, o que se pretende é uma escola aberta à comunidade, ao mundo, que partilhe os seus problemas, e que a solução dos mesmos resulte de uma contribuição “global”, independentemente dos atores, em que as sinergias resultem na melhor solução para a questão em debate. Resultado desta convergência tecnológica – telefone, computador – associados a esta rede global de comunicação que é a Internet, a escola deixa de ser um espaço que trata de produzir, armazenar e distribuir informação/conhecimento, assentada numa estrutura hierárquica, mas sim, na noção de que os indivíduos exteriores ao espaço físico da escola podem dar uma contribuição fundamental na análise das problemáticas em estudo.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Crowdsourcing
http://serempresasaudavel.wordpress.com/
Beth Sarno enviou esta Mensagem
O crowdsourcing é uma nova e crescente ferramenta para a inovação. Utilizado adequadamente, pode gerar ideias novas, reduzir o tempo de investigação e de desenvolvimento dos projectos, diminuir nos custos, para criar uma relação direta e até uma ligação sentimental com os clientes. Utilizado indevidamente, pode produzir resultados sem interesse ou mesmo absurdos. A mente humana pode ser sábia, mas também pode ser estúpida. Dois bons exemplos de produtos obtidos através do crowdsourcing são os sistema operacional Linux e o navegador Firefox, que foram criados por um exército de voluntários ao redor do mundo.
O crowdsourcing comporta a noção de que o universo dos internautas pode fornecer informações mais exatas do que peritos individuais. A ideia é que o todo seja capaz de se auto-corrigir. Se um grande número de pessoas é capaz de corrigir os erros uns dos outros – quer estes sejam por ignorância ou preconceito – os resultados serão no global mais confiáveis do que a resposta de um indivíduo ou de um pequeno grupo. O maior exemplo desse conceito é a própria Wikipédia, que é praticamente tão precisa nas suas definições como uma enciclopédia tradicional e consideravelmente mais cómoda de usar.
Como referem Tapscott e Antony D. Williams, em Wikinomics , as novas “armas de colaboração em massa”, que têm um custo reduzido (desde as ligações Voip, software livre,…..) permitem que muitos milhares de indivíduos e pequenos produtores criem em conjunto produtos, induzam mercados e deliciem os seus clientes, o que no passado só as grandes empresas conseguiam. As pessoas agora partilham conhecimentos e recursos que lhes permitem criar uma vasta gama de bens e serviços que qualquer um pode usar e modificar.
As redes de comunicação que as escolas têm implementado, quer através da Internet, quer com o recurso dos mobiles, permitem uma conectividade constante, promovendo uma comunicação permanente entre alunos, professores, pais, gestores das escolas, parceiros, ou seja, das forças “vivas” da comunidade, em que a resolução de problemas e o ato de aprender centra-se no significado do provérbio chinês que diz ser “necessária toda a aldeia para criar cada criança”.
Em termos de educação, o que se pretende é uma escola aberta à comunidade, ao mundo, que partilhe os seus problemas, e que a solução dos mesmos resulte de uma contribuição “global”, independentemente dos atores, em que as sinergias resultem na melhor solução para a questão em debate. Resultado desta convergência tecnológica – telefone, computador – associados a esta rede global de comunicação que é a Internet, a escola deixa de ser um espaço que trata de produzir, armazenar e distribuir informação/conhecimento, assentada numa estrutura hierárquica, mas sim, na noção de que os indivíduos exteriores ao espaço físico da escola podem dar uma contribuição fundamental na análise das problemáticas em estudo.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Crowdsourcing
http://serempresasaudavel.wordpress.com/
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