domingo, 4 de dezembro de 2011

DESERTO DE NEGUEV REFLORESTAMENTO

Israel, conhecido pelo trabalho de irrigação que vem permitindo o cultivo em regiões desérticas há mais de cem anos, está obtendo bons resultados também no esforço de deter o avanço dos desertos. As autoridades israelenses apostam no reflorestamento como alternativa para deter a marcha da desertificação rumo ao Norte do país. “Estamos nos esforçando para criar um cinturão florestal no Norte do deserto do Neguev”, explica o Dr. Nir Atzmon, presidente do Comitê “Florestas para Combater a Desertificação”.

“Creio que estamos fazendo um bom trabalho. Se não tivéssemos sucesso, em poucas décadas, áreas hoje férteis, próximas ao mar Mediterrâneo poderiam se transformar em verdadeiros desertos”, diz.

O orgulho do Dr. Atzmon é a reserva de Yatir, a maior do país (com 30 km² de área), e que foi criada em 1964, nas encostas do Monte Hebron. “A floresta de Yatir está crescendo por si própria, abriga um número cada vez maior de espécies animais e já absorve níveis de dióxido de carbono comparáveis aos das florestas européias”, afirma Nir Atzmon, que também dirige o Centro Volcani para a preservação de recursos naturais, na cidade de Beit Dagan.

Israel foi pioneiro mundial na criação de uma entidade voltada ao reflorestamento – o Fundo Nacional Judaico, ou Keren Kayemet Leisrael (KKL), nascido há mais de cem anos, seis décadas antes do próprio Estado de Israel.

O KKL foi fundamental para o desenvolvimento da tecnologia de irrigação por gotejamento, que permitiu a Israel cultivar frutas e hortaliças em áreas desérticas, potencializando ao máximo a pouca água disponível no país. Hoje, a tecnologia é aplicada em todo o mundo – inclusive no Nordeste brasileiro.

Israel ocupa, hoje, posição de liderança mundial no combate à desertificação e na conservação de recursos naturais.

brasilisrael.com.br

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