Pesquisadores do MIT, nos Estados Unidos, realizaram um objetivo longamente sonhado pelos moradores de regiões áridas e desérticas: um coletor de umidade do ar de alta eficiência.
"O componente técnico da pesquisa está feito," afirma Shreerang Chhatre, ressaltando que agora só falta apoio financeiro e o suporte administrativo para que sua invenção chegue ao mercado.
O coletor de umidade do ar, ou coletor de neblina, consiste em uma malha que atrai as gotículas de água suspensas no ar.
Na extremidade, a malha é conectada a pequenos receptáculos, por onde a água pode fluir e ser depositada em recipientes.
Engenharia da natureza
Embora pareça ser uma solução simples, a realização tecnológica só foi possível depois que biólogos estudaram em detalhes o besouro da Namíbia (Stenocara gracilipes).
Vivendo em áreas desérticas, durante a madrugada, o pequeno besouro coleta o sereno em suas costas, em uma estrutura extremamente eficiente, formada por microcanais feito por materiais hidrofóbicos e hidrofílicos.
As microgotículas fluem pelo seu corpo, unindo-se até formar gotas grandes, que chegam até a boca do animal, que pode então beber em um lugar onde simplesmente não há cursos d'água e nem chuva.
Um princípio básico do coletor de umidade é que, como no animal, ele deve ser construído com uma combinação de superfícies que atraem e que repelem água.
A casca do besouro da Namíbia possui saliências que atraem água, ao lado de canais que a repelem. Desta forma, as gotas são coletadas nas saliências e escorrem pelos canais, até chegarem ao seu destino: a boca do besouro.
Malha coletora de umidade
Para reproduzir esse comportamento em escala humana, os pesquisadores acharam mais eficiente usar telas, em vez de uma superfície sólida, como a casca do besouro, porque um objeto totalmente impermeável cria correntes de vento que desviam as gotículas de água presentes no ar.
"Nós tentamos reproduzir a estrutura que o besouro tem, mas descobrimos que esse tipo de superfície permeável aberta é melhor," explicou Chhatre. "O besouro precisa beber apenas uns poucos microlitros de água. Nós queremos capturar tanta água quanto possível."
Nos testes de campo, a malha coletora de neblina capturou um litro de água por metro quadrado, por dia.
Site Inovação Tecnológica
"O componente técnico da pesquisa está feito," afirma Shreerang Chhatre, ressaltando que agora só falta apoio financeiro e o suporte administrativo para que sua invenção chegue ao mercado.
O coletor de umidade do ar, ou coletor de neblina, consiste em uma malha que atrai as gotículas de água suspensas no ar.
Na extremidade, a malha é conectada a pequenos receptáculos, por onde a água pode fluir e ser depositada em recipientes.
Engenharia da natureza
Embora pareça ser uma solução simples, a realização tecnológica só foi possível depois que biólogos estudaram em detalhes o besouro da Namíbia (Stenocara gracilipes).
Vivendo em áreas desérticas, durante a madrugada, o pequeno besouro coleta o sereno em suas costas, em uma estrutura extremamente eficiente, formada por microcanais feito por materiais hidrofóbicos e hidrofílicos.
As microgotículas fluem pelo seu corpo, unindo-se até formar gotas grandes, que chegam até a boca do animal, que pode então beber em um lugar onde simplesmente não há cursos d'água e nem chuva.
Um princípio básico do coletor de umidade é que, como no animal, ele deve ser construído com uma combinação de superfícies que atraem e que repelem água.
A casca do besouro da Namíbia possui saliências que atraem água, ao lado de canais que a repelem. Desta forma, as gotas são coletadas nas saliências e escorrem pelos canais, até chegarem ao seu destino: a boca do besouro.
Malha coletora de umidade
Para reproduzir esse comportamento em escala humana, os pesquisadores acharam mais eficiente usar telas, em vez de uma superfície sólida, como a casca do besouro, porque um objeto totalmente impermeável cria correntes de vento que desviam as gotículas de água presentes no ar.
"Nós tentamos reproduzir a estrutura que o besouro tem, mas descobrimos que esse tipo de superfície permeável aberta é melhor," explicou Chhatre. "O besouro precisa beber apenas uns poucos microlitros de água. Nós queremos capturar tanta água quanto possível."
Nos testes de campo, a malha coletora de neblina capturou um litro de água por metro quadrado, por dia.
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