Copenhague não tem mais para onde crescer sem invadir áreas verdes. Por isso, a prefeitura resolveu fazer um "puxadinho" no mar. A área será uma extensão de Nordhavnen, uma região portuária importante que fica no norte da Copenhague. Será o equivalente a 200 estádios de futebol construídos sobre o mar, por meio de aterros que criarão ilhotas.
Os trechos habitados do arquipélago artificial serão cortados por canais e
pontes. As obras devem começar já neste ano. A previsão é que uma primeira parte fique pronta em 2025. Mas a conclusão do projeto deve acontecer somente em 2050.
"Não podemos reduzir as áreas verdes para construir mais casas e precisaremos de mais moradia nos próximos anos", explica Jørgen Abildgaard, coordenador de assuntos climáticos da prefeitura de Copenhague.
Até 2025, a cidade deve atrair pelo menos mais 60 mil moradores -nascidos na capital ou vindos de outras cidades e países. Hoje, Copenhague tem muitos parques e ampla reserva florestal na parte sul da cidade, ao lado do aeroporto. A legislação local também impede a cidade de "crescer para cima": os prédios da capital dinamarquesa não podem ter mais de seis andares.
A única exceção para a regra será um prédio da ONU com 20 andares, que será construído em Nordhavnen. A ideia é que pelo menos 40 mil pessoas morem na nova área, que também terá uma área empresarial.
As ciclofaixas deverão ser parte importante do traçado da nova Nordhavnen. Hoje, 36% da população de Copenhague usa a bicicleta como principal meio de transporte.
O custo da obra, que ainda não está totalmente estimado, será dividido entre o governo e as empresas que se instalarem na região. A proposta do grande "porto-puxadinho" no mar surgiu em uma competição de ideias, organizada pela prefeitura da capital. O objetivo era saber o que os dinamarqueses propunham para que a cidade ganhasse mais espaço sem reduzir áreas verdes. O puxadinho acabou ficando em primeiro lugar.
O projeto foi formulado de maneira a levar em conta uma possível invasão da água, caso os níveis do oceano subam por causa do aquecimento global.
"Não podemos negar os possíveis efeitos das mudanças climáticas para o país. Já estamos fazendo projetos para lidar com o aumento do nível da água em Copenhague", conclui Abildgaard.
Jornal Folha de São Paulo
Os trechos habitados do arquipélago artificial serão cortados por canais e
pontes. As obras devem começar já neste ano. A previsão é que uma primeira parte fique pronta em 2025. Mas a conclusão do projeto deve acontecer somente em 2050.
"Não podemos reduzir as áreas verdes para construir mais casas e precisaremos de mais moradia nos próximos anos", explica Jørgen Abildgaard, coordenador de assuntos climáticos da prefeitura de Copenhague.
Até 2025, a cidade deve atrair pelo menos mais 60 mil moradores -nascidos na capital ou vindos de outras cidades e países. Hoje, Copenhague tem muitos parques e ampla reserva florestal na parte sul da cidade, ao lado do aeroporto. A legislação local também impede a cidade de "crescer para cima": os prédios da capital dinamarquesa não podem ter mais de seis andares.
A única exceção para a regra será um prédio da ONU com 20 andares, que será construído em Nordhavnen. A ideia é que pelo menos 40 mil pessoas morem na nova área, que também terá uma área empresarial.
As ciclofaixas deverão ser parte importante do traçado da nova Nordhavnen. Hoje, 36% da população de Copenhague usa a bicicleta como principal meio de transporte.
O custo da obra, que ainda não está totalmente estimado, será dividido entre o governo e as empresas que se instalarem na região. A proposta do grande "porto-puxadinho" no mar surgiu em uma competição de ideias, organizada pela prefeitura da capital. O objetivo era saber o que os dinamarqueses propunham para que a cidade ganhasse mais espaço sem reduzir áreas verdes. O puxadinho acabou ficando em primeiro lugar.
O projeto foi formulado de maneira a levar em conta uma possível invasão da água, caso os níveis do oceano subam por causa do aquecimento global.
"Não podemos negar os possíveis efeitos das mudanças climáticas para o país. Já estamos fazendo projetos para lidar com o aumento do nível da água em Copenhague", conclui Abildgaard.
Jornal Folha de São Paulo
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