Em uma floresta, por exemplo, as espécies mais comilonas são as chamadas pioneiras, ou seja, as que surgem primeiro, como as gramíneas e a imbaúba - na verdade, elas são as primeiras habitantes da floresta justamente porque comem mais e se desenvolvem mais rápido.
Árvores de grande porte até absorvem mais CO2 do que as pioneiras, afinal a área de folhas e a própria estrutura delas é muito maior - as pioneiras, em geral, são pequenas, têm tronco fraco e não vivem muito. Mas, da mesma forma que absorvem muito, as gigantonas também respiram muito (lembre-se que as plantas também respiram!) e, no final das contas, acabam expelindo uma parcela grande do CO2 captado.
Fora do ambiente terrestre, o fitoplâncton marinho é o grande "devorador". Trata-se de um conjunto de vegetais microscópicos que flutuam em enorme quantidade pelos oceanos e têm alta capacidade de absorção de CO2. Ao mesmo tempo, eles têm pouca biomassa (tecido orgânico), por isso respiram menos, roubando pouco do nosso precioso oxigênio e ingerindo um montão do nocivo C02
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